capitulo III

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Stefan
1 semana antes

O cheiro de morte que há nesta casa é muito alto e me deixa enjoado, o solo ainda com requisitos de sangue vermelho, semelhante a um morango já estragado amassado no chão. O meu sorriso estava presente em meu rosto e meu alívio veio com tudo preguinando em minha pele.

Eu a matei, a porra da garota que queria fuder com a minha vida, a pessoa que eu tentei, juro que tentei, confiar. Acaba cavando sua própria cova tentando ir contra mim. Isso que nós fazemos, quem vá contra você nos matamos e deixamos em uma caçamba de lixo e deixa em frente da porta dos familiares.

Logo uma das empregadas vem e arregala os olhos assustada mas de sua boca não sai nem um pio. Ela caminha até o corpo e começa a limpar e chama mais empregadas para ajuda-la. Reviro os olhos com tanta falsa atenção, saio de casa e monto na minha moto indo direto para a boate. Tenho que falar com Lorenzo urgentemente.

Estaciono a moto e caminho até a entrada da boate, os seguranças abrem a passagem para mim, ajeito a jaqueta de couro no corpo e subo para a área vip. Vejo Enrico  e lorenzo no fundo bebendo sei lá o que! Suspiro e coloco as mãos no bolso caminhando até lá.

- Olha quem é vivo sempre aparece!_ Enrico fala com um bom humor que me dá inveja. Reviro os olhos e me sento em uma das poltronas vazias.

- Stefan tá sumido em amigo!_ Lorenzo fala com um sorriso de lado.- A que devo a honra de te-lo aqui?!

- Aquela missão já foi ocupada?_ pergunto, me lembrando da missão 149. Torço para não já ter sido feita pois, quero sair desta cidade o quanto antes.

- Ainda não, eu só estava esperando a sua confirmação se iria ou não! Se não teria mandado o Enrico ir!_ Lorenzo fala fazendo Enrico o olhar debochado.

- nem fudendo eu iria para aquele fim de mundo!_ revira os olhos, nego com a cabeça respirando fundo. Relaxo quando eu coloco a bebida na boca, vejo uma das prostituta vir em minha direção com um sorriso exagerado demais no rosto.

Reviro os olhos e me levanto arrumando novamente a jaqueta de couro preta e ando até ela fazendo o seu sorriso falso aumentar mais.

...
2 dias antes

Entro no jatinho particular vendo o sol da Itália nascer pelo o horizonte me fazendo diminuir um pouco os olhos por conta da forte claridade que já nasce.

Me sento no fundo do jatinho e pego no meu celular entrando no relatório da jovem moça de olhos azuis que está um pouco cinza na foto, suspiro e começo a ler:

Nome: Vitória King Parker
Idade: 24 anos 
Nacionalidade: Americana, nascida em Los Angeles.
Nome da mãe: Jade....
Nome do pai: ...

Observação: morava com os pais em Los Angeles mas se mudou para Fox quando sua avó materna morreu. Se casou com Jonathan flex, que morreu a um ano em um acidente de carro. Sofreu um aborto espontâneo, está tomando remédio antidepressivos para controlar a depressão e ansiedade. Morou um bom tempo na Itália na faixa de idade de  13 a 16 anos com a avó, já que a avó é descendentes de italiano.

Desligo o celular não querendo me aprofundar mais, ainda tinha umas três páginas com todas as informações dela. De tudo mesmo, minha cabeça está cheia com isso, e o seu pai está dando muito trabalho para nós então devemos deixar um pequeno recado para ele já que não quer dar as caras no nosso território.

A cosa nostra comanda a maior parte do mundo, sendo uma das maiores máfias que é respeitada. Disputamos com a da Rússia e Japão mas eles não são tão importantes assim e tão falados ou conhecidos como nós. Guardo o celular no bolso da calça e fecho os olhos tentando dormir um pouco para logo mais enfrentar um furacão que está prestes a colidir em mim.

Depois de quase 2 horas de voo chegamos no aeroporto da cidade chamada Fox, o clima esfriou por aqui. Esfrego a minhas mãos uma na outra para tentar esquentar. O carro preto para na minha frente e eu termino de descer as escadinha e abro a porta do carro vendo um dos seguranças colocar a mala no porta malas.

Faço um toque com o Ângelo, meu amigo e um dos seguranças da máfia.

- Como tu vai chegar na garota?_ ele pergunta já ligando o carro e já sabendo da história.

- eu não sei, ainda irei descobrir! Tomara que ela não seja uma mulher muito agitada e complicada, por que eu tenho zero paciência para isso!_ aviso passando a mão no cabelo e olho pela a janela.

- Boa sorte meu caro amigo!_ avisa Ângelo com um sorriso de lado, pego no meu celular e mando uma mensagem para lorenzo avisando que já cheguei na cidade e estou indo direto para a casa.

...
1 dia antes

A sigo com cautela, ela parece nervosa demais estralando os dedos toda hora e passando a mão no rosto. A noite está fria demais e escura demais para uma mulher estar sozinha a essa hora da rua. Não que eu esteja preocupado mas só que tem muita gente com maldade inclusive eu! Mas não ao ponto de ferir uma mulher, só ce ela pedir para isso.

Aí já são outros quinhentos.

Ela sussurrava várias coisas e as vezes até soluçava alto, me deixando aflito... Parei quando a vi parar em um portão de uma casa que tenho certeza que é dela, ela entra dentro e fecha a porta e o portão logo após sem perceber eu aqui, do outro lado da rua.

Reviro os olhos, ela deveria ser mais cuidadosa em olhar para trás e para os lados, ela acha que ninguém a observa e ninguém a vê. Mas está muito enganada.

Dou um sorriso de lado e volto a caminhar direto para a minha casa, que é um pouco longe mas estou acostumado. Gosto de andar pela a cidade a noite, e essa cidade é perfeita para isso, o frio e o estilo é perfeito para um filme de terror.

Logo chego em minha nova casa, budg logo late quando percebe a minha presença, abro a cadeado e entro fechando o em seguida. Faço um carinho no budg e entro para dentro, me surpreendo com a temperatura quente que está dentro da minha casa.

Tiro as luvas e o sapato, caminho apenas de meia até a cozinha e pego um copo de água e bebo o líquido, sinto ele descer pela a minha garganta e vou até o meu quarto. Tiro a roupa ficando apenas de cueca, deito na cama relaxando e me cubro com edredom felpudo.















































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A besta- Série, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora