capítulo XVII

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Stefan

Deixo Vitória dormindo no quarto e saio da casa indo até a moto, já são 17:17 da tarde e resolvi ficar com a minha filha lá no chalé. Não gosto de deixar ela assim sozinha, mas por enquanto Vitória não pode ficar sabendo dela. Tenho que domar as duas feras primeiro.

Lucia abre o portão para mim e eu entro dando uma boa tarde para ela, ela tem cerca de 45 anos, sozinha, não tem filhos e viúva. E bem bondosa com todos. Uma ótima babá e cozinheira para a dafhyne.

- Boa tarde, sr Rossi._ caminhamos pela a estradinha de pedras que havia ali até chegar na porta. - Dafhi está na sala de jogos, jogando aquele jogo violento que tenho arrepios de pensar._ sorrio de lado me lembrando dos jogos que minha filha joga.

- Obrigada, Lucia!_ subo até o quarto de jogos encontrando a porta aberta, entro devagar já que a mesma está com um fone e concentrada no jogo. Chego por trás e pego no seu ombro a fazendo se assustar. Recebo um grito e logo um tapa de boas vindas.

- Papai, você me assustou!_ só tem apenas 4 anos e já sabe muita coisa, ela é muito inteligente para a idade. Com apenas 2 anos já conseguia formular vários textos, coisas que crianças normais não conseguem normalmente.

- Jogando de novo, dafhyne?_ ela pausa o jogo e me olha assentindo com a cabeça. - Por que não vai brincar lá fora? Tá um dia lindo!_ olho pela a janela que tem no quarto, ela nega entristecida.

- Irei brincar com quem? A tia Lu não pode porque ela tem serviço para fazer, o senhor anda sempre ocupado!_ desabafa.- Não é legal brincar sozinha._ abaixa a cabeça. Sinto um ódio de mim mesmo, mas a máfia é assim não temos tempo para mais nada depois que entra.

- Logo, logo, tudo vai melhorar!_ beijo sua cabeça, já imaginando vitória e dafhyne brincando juntas nesse jardim que há ali na frente.

- Promete?_ ergue o seu mindinho- De dedinho?_ ergo o meu e entrelaço no dela.

- Prometo Princesa!_ ela sorri para mim mostrando um sorriso mais lindo que já vi.

Me sento no puff olhando ela voltar a jogar, quando a mãe dela ainda estava viva nos nem se víamos diariamente já que a mãe dela fazia questão de me afastar da minha própria filha. Matei a Luana por causa de traição, ela estava trepando com um russo, e passando informações da cosa nostra para ele. Quando eu descobri eu enlouqueci, e o motivo me fez ficar mais louco ainda. Ela me falou que fez aquilo porque queria ser amada, queria alguém de verdade para estar com ela. Queria alguém fiel há ela. Eu era, só que a mesma nem fazia questão de mim. Não consegui ama-la, mas fiz de tudo para a mesma se sentir amada ao meu lado. E tudo que ela me devolveu foi ingratidão e trairagem.

Éramos casados, e ela sabia que na máfia traição entre marido e mulher era restritamente proibido, " que você tem coragem de trair a mulher/homen que dorme dia e noite do seu lado, será fácil trair a família." Meu pai um dos conseglire da máfia sempre me falava. Se pode muito bem trair sua esposa poderá trair a máfia. Isso dá sentença de morte, não há erros ou traições.

Luana foi burra por ter confiado no russo, que prometeu tudo para ela. Ela caiu no encanto de um homem que queria a minha cabeça! Um dia antes de eu mata-la, ela tentou me matar sufocado com o travesseiro, claro que não conseguiu. Então eu a matei um dia depois, deixei ela se despedir da pequena e logo depois a matei.

Não foi fácil, vivi com ela por 7 anos, mas ela pediu aquilo para a vida dela. Dafhyne nunca pergunta da mãe, mas eu sei que a mesma sente muita falta, ela desconta isso no vídeo game e na escola.

Me espreguiço e vejo dafhyne parar de jogar e vir até mim, ela se senta no meu colo e coloca a cabeça no meu peito.

- Você está com cheiro de mulher!_ cheira a minha camisa, dou risada.- Quem é ela?_ pergunta curiosa me olhando com os seus olhos cor de terra.

- Uma moça, que se tudo melhorar eu apresento você há ela!_ ela sorri animada.- Não se anime dafhyne, para melhorar leva questão de tempo.

- Eu sei. Mas eu não quero ela roubando você de mim!_ se emburra, ela tem uma facilidade de mudar de humor.

- Não vai, tenho certeza que ela vai roubar você de mim!_ falo num tom de brincadeira, vejo os seus olhos brilharem.

- Ninguém, nunca vai fazer eu ficar longe do senhor de novo papai!_ beija a minha bochecha deitando novamente a cabeça no meu ombro.

Fecho os meus olhos por alguns momentos e a pequena faz o mesmo, mas o dela é de sono mesmo o meu é de pensamento conturnados. Passo a mão no cabelo liso dela e ficamos assim por algumas horas. Quando vejo já são 9 da noite.

A levo para a cama e dou um beijo na sua cabeça saindo do quarto depois de ligar o abajur de ovelhas, desço as escadas rápido e dando um tchau para Lúcia que estava sentada fazendo croche. Ela me devolve e eu saio do chalé pilotando até em casa novamente.

Abro o portão entrando com a moto para dentro, vejo Vitória na janela me espiando, nego com a cabeça e logo depois fecho o portão novamente. Budg apenas me olha e volta a lamber o seu osso, entro em casa a vendo agora já sentanda ofegante parecendo que correu uma maratona ou só sentou no meu pau mesmo.

- Que foi tu tá assim?_ fecho a porta e jogo a chave na mesinha, ela nega com a cabeça.

- Nada!_ resmunga e me olha. Mais cedo a mesma teve uma crise do nada, tive que acalma-la com tudo que poderia fazer, havia comprado também remédio anticoncepcional sei que ela apenas tem 5% de chance de engravidar, mas não quero arriscar ter outro filho agora. E não quero ter um filho bastardo, já que na máfia é proibido.

- Melhorou?_ pergunto tirando a jaqueta e deixando encima do sofá, ela balança as mãos fazendo careta.

- mais ou menos!_ faz bico olhando para a televisão desligada. Me sento do seu lado, vejo o seu corpo ficar tenso. Ela quer negar, mas sei que mexo com ela.

- Pérola!_ a chamo que demora alguns segundos para me olhar.- Por que eu não te encontrei antes?_ ela dá de ombros ficando envergonhada.

- Na verdade você conheceu! Só que você nem conversava comigo!_ ela ri sem humor, eu não queria fazer isso com ela, mas eu estava ainda em treinamento e me apegar há ela era suicídio.

- Me perdoa?_ pergunto pegando no seu queixo e trazendo para mim, ela engole em seco e abaixa os olhos para a minha boca. Sorri safado e ela volta o olhar para os meus olhos respirando com dificuldade e corada.






Um pov dele já que vocês queria saber de quem e como era possível ele ter uma filha. Kkkkkkkkkkkkkkkk. Bom espero que gostaram do capítulo, se tiver erro de ortografia relevem estou com sono!

 Bom espero que gostaram do capítulo, se tiver erro de ortografia relevem estou com sono!

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               Dafhyne Frans Rossi
                            4 anos

A besta- Série, Cosa NostraWhere stories live. Discover now