capítulo VII

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Vitória

Meu telefone toca em um barulho alto e agudo destrói o meu sono em pedaços, quem está me ligando a essa hora? Que saco, não tenho um minuto de paz mais.

Abro os olhos na força do ódio, nunca gostei de ser acordada, ainda mais quando é cedo e não terei que ir trabalhar! Resmungo irritada e vejo que ainda era noite lá fora pela a fresta da cortina. Pego no meu celular vendo que é um número privado. Atendo com um certo medo, nunca se sabe quem é!

- alô?!_ a incerteza na minha voz era nítida, o som de uma respiração do outro lado da linha fez o meu estômago embrulhar.

- Tem alguém na sua casa!_ arregalo os olhos me sentando, co- como ele conseguiu o meu número. E como tem alguém na minha casa? - Estou indo aí, se esconde no guarda roupa e não saia até que eu chegue! Deixa o celular no silencioso, não seja burra!_ abro a boca chocada com a ousadia dele.

- como pode?_ sussurro mas o que eu recebo é o celular apitando já que ele desligou na minha cara, irritada levanto muito rápido e corro até o guarda roupa mas com passos um pouco menos pesados, tenho muita sorte que durmo sempre com meia.

Abro com cautela e entro dentro, com o coração na mão! Me escondo entre as roupas e cabides, deixo o meu celular no silencioso não por que ele pediu, mas porque eu não quero morrer agora!

Esculto passos pela a casa e logo barulho de um baque, tampo a minha boca abafando o grito que seria ser soltado. Nem um segundo depois fica tudo um completo silêncio n acasa toda, ligo o meu celular quando ele vibra na minha mão.

Estou subindo. A única mensagem que recebo dele, o pavor é tanto que nem consigo sair do guarda roupa pensando se tem alguém ali do outro lado me esperando. Tenho medo, muito medo.

A porta do quarto é aberta e passos calmos mas ao mesmo tempo é pesados caminha, abro a porta devagar e o vejo ali. Ele usava uma blusa cinza ao qual estava cheia de sangue, e uma calça da mesma cor. Havia muito sangue nele, mas não sei se esse sangue era totalmente só dele.

Saio do guarda roupa devagar e paro na sua frente, ele suspira em alívio e me olha de cima a baixo conferindo algo.

- Você está bem?_ me atrevo a perguntar, ele volta o seu olhar para os meus olhos e fica alguns segundos me olhando. - Stefan?_ o chamo, ele parece sair dos seus pensamentos e assenti com a cabeça.

- Estou, todo esse sangue não é somente meu!_ da de ombros, engulo em seco com a sua frieza que continha na sua voz.

- Quem era?_ ele não me responde.

- eu vou vendar o seu rosto, não quero que veja o que há lá embaixo! E você ficará alguns dias na minha casa!_ nego andando para trás, ele só pode estar ficando louco.- Não foi um pedido, foi uma ordem pérola.

- Foda-se, eu não irei com um estranho para sua casa!_ exclamei, ele revira os olhos e vem para mais perto de mim.

- Você sabe muito bem que eu não sou a porra de um estranho! Então você irá me acompanhar, quer você queira quer não!_ me vira rapidamente e venda os meus olhos com uma fita de cetim vermelha, tento tirar mas ele amarra mais forte me fazendo resmungar. Sinto flutuar quando ele me pega e me joga nas suas costas.

Bato com toda as minhas forças nas costas dele o mesmo nem resmunga, nem nada. Ele desce as escadas, me lembro, se eu for passar alguns dias na casa dele eu não posso ficar sem os remédios.

- Stefan!_ o chamo fingindo ser boa moça, ele me ignora.- Se eu irei passar alguns dias na sua casa, não poderei ficar sem os meus remédios!_ ele para fazendo a minha cabeça balançar. Estou tonta.

A besta- Série, Cosa NostraDove le storie prendono vita. Scoprilo ora