Capítulo 11

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Por alguns instante Yibo ficou paralisado. Lógico que ele havia entendido a palavra. Ele sabia que era a palavra de segurança que Zhan escolhera. Porém, sua mente ficou completamente confusa. O corpo de Zhan estava reagindo ao seu. O prazer era nítido de ambas as partes. Bem, talvez nesse momento ele tenha percebido que estava usando força demais mas, não além do que o Coelho ou outro parceiro pudesse aguentar. Ele tinha plena consciência disso. Ele já havia testados limites antes. Testado seria um eufemismo total. Yibo já havia feitos coisas que beiravam a tortura com outras pessoas que obviamente se dispuseram aquilo. Ele era experiente nesse assunto com certeza, então o que houve de errado? quais sinais ele interpretou errado nessa cena? Tudo estava indo bem aparentemente e a ultima coisa que ele esperava ouvir de Zhan seria a palavra de segurança. 

Yibo retirou-se de dentro do outro e colocou o mais cuidadosamente possível deitado na cama. Desamarrou os nos sem ao menos conseguir sentir o prazer que sempre sentia ao ver os machucados e as marcas de vermelhidão que ficavam em seus parceiros. Era uma situação tão atípica que ele meio que estava agindo no automático como se esperava que alguém "normal" fosse agir. 

Após todo o trabalho eles se encararam por algum tempo sem dizer nada. Para os dois, toda essa cena era algo inesperado. Zhan não sabia como agir, obviamente. Pedir desculpas? implorar perdão para que não chegasse aos ouvidos de Wen Chao e sua mãe sofresse algum tipo de retaliação? Pedir para que ele continuasse como se nada tivesse acontecido? Tudo parecia uma opção e ao mesmo tempo, um medo imenso tomou conta dele.

Decidindo que talvez a melhor forma de saber como Yibo estava encarando tudo seria testar a reação dele, Zhan apoiou-se em seus cotovelos e abriu as pernas com os joelhos erguidos apoiando-se nos pés. Aquela pose era claramente um convite, seu corpo estava aberto, exposto. Seu pênis ainda duro apesar de tudo e seu buraco também estava a vista. A mensagem não poderia ser mais clara que isso. Ele respirou fundo acalmando seus batimentos na expectativa do que estava por vir e para sua sorte, a resposta veio alguns momentos depois.

Yibo inicialmente não conseguiu compreender. Se Zhan havia falado a palavra de segurança, porque ele de repente iria se oferecer para ele? Seu momento de confusão não durou muito porque a imagem a sua frente não era algo que se pudesse ignorar. Zhan era lindo, seu rosto vermelho, sua respiração ofegante e seu corpo aparentemente receptivo a ele. Agir não foi exatamente uma escolha. Sem pensar, seu corpo foi de encontro ao do outro. Encaixando entre aquelas pernas levemente torneadas.

Zhan suspirou de alívio e logo após, ao sentir aos mãos quentes de Yibo em seu corpo, ele não pode conter um gemido de prazer ao ser apertado e puxado para mais próximo do outro. O prazer que ele sentiu ao se submeter a Yibo era algo novo e meio incoerente pra ele, mas afinal, o que nessa "coisa" toda fazia sentido? ele nunca havia imaginado estar aqui nessa situação toda. 

Yibo percorria cada parte do corpo de Zhan como se estivesse mapeando tudo em sua memoria. Ele encaixou-se novamente e penetrou o buraco sem muita resistência porém ,como algo a mais em mente. Vendo a reação do outro ao fechar o olhos para absorver melhor o prazer, ele aprofundou as estocadas sabendo exatamente o ponto que alcançaria recebendo um ruído estrangulado em retorno. A partir desse ponto, eles entraram em perfeita sincronia.

O barulho dos corpos se chocando. As caricias doces e levemente fortes. O corpo de Yibo cobrindo completamente o de Zhan. As pernas de Zhan enroscando-se em Yibo. Não era mais foda. Eles começaram a fazer amor. Beijos molhados e quentes em que bocas e línguas apenas se deixavam para lamber seus queixos e pescoços e voltar novamente aos lábios já inchados de desejo. Gemidos e sussurros sôfregos era trocados e suprimidos por mais beijos. 

Em algum momento que eles não perceberam, Zhan montou Yibo e tomou o controle. Cavalgando profundamente e quando o pau de Yibo atingia o ponto doce ele arqueava-se quase tombando para trás sendo segurado apenas mãos de Yibo em sua cintura fina. Yibo assistia ao espetáculo do corpo alheia buscando o próprio ápice, fascinado por estar sendo "usado" dessa forma.

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