E poder novamente

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(Ele/dele)

Só começo a escrever o próximo capítulo com cem estrelinhas <3

Harry, Ron e Hermione montaram uma barraquinha entre as camas de Harry e Ron com um colchão de roupas e cobertores para Mione dormir com eles está noite, usaram os baús para formar uma barreira e Hermione realizou um feitiço silenciador. Harry já tinha passado o jantar inteiro no salão comunal falando sobre o Natal.

Harry se sentou no colchão de cobertores ao lado de Ron, Hermione contava animadamente sobre a história do livro de Agatha Christie que Harry lhe deu de Natal, Ron prestava atenção com uma cara de bobo, bebia na sua xícara nova que mudava de cor de acordo com a temperatura da bebida - o que fazia ele tomar até água com a xícara.

— Harry, falando nisso, foi muito caro? Eu sei que a coleção dela é meia cara... — perguntou Hermione, levemente tímida.

Harry sacudiu a cabeça afastando seus pensamentos, quase disse que nem sabia quanto tinha custado, que escolheu e seus pais pagaram. Mas sabia que Ron ia fazer aquela cara de "odeio ser pobre", que ele sempre fazia quando Harry contava que ganhou alguma coisa dos pais.

— Presente não pergunta o preço, Hermione — disse sorrindo. — Desculpe, eu me perdi na história, você já chegou na parte que o detetive lá descobre que foi a mulher que matou o marido?

Ron e Hermione abrem a boca em completo transe, Hermione fez cara de choro e Ron começou a rir. Harry bateu na testa percebendo o que fez.

— Desculpe — murmurou. Sorriu logo em seguida e abraçou Hermione que ainda fazia de conta que ia chorar.

— Não acredito que você leu — disse animada.

— Não li, o tio Moo... professor Remus leu e me contou.

A torre da Grifinória estava cheia de gente e ruídos, e como de esperar, Oliver procurou Harry na véspera do novo trimestre começar.

— Teve um bom Natal? — perguntou ele, e em seguida, sem esperar respostas, se sentou, baixou a voz e disse: — Andei pensando durante o Natal, Harry. Depois da última partida, entende. Se os dementadores forem ao próximo... quero dizer... não podemos nos dar o luxo de você... bem...

— Já estou cuidado disso — disse Harry depressa. — O Prof. Lupin prometeu que me ensinaria a afastar dementadores. Devemos começar esta semana. E falou que teria tempo depois do Natal.

— Ah — respondeu Oliver, o rosto de desanuviando. — Bem, nesse caso... eu não queria realmente perder você como apanhador, Harry. Já encomendou sua vassoura nova? Você não vai querer montar aquela Shooting Star contra o time da Corvinal!

— Ele ganhou uma Firebolt de Natal! — disse Ron ao lado de Harry animadamente.

— Uma Firebolt? Não! Sério? Uma Firebolt... de verdade?

Harry deu um sorriso de orelha a orelha. Riu fraco sem saber o que dizer.

— O time vai surtar quando descobrir! Você se importa se eu contar? Não sei se posso esperar até o nosso próximo treino — disse Oliver animadamente.

— Sem problemas.

As aulas recomeçaram no dia seguinte. A última coisa que alguém ia querer fazer era passar duas horas lá fora em uma fria manhã de janeiro, mas Hagrid providenciara uma fogueira cheia de salamandras para alegria dos alunos, que passaram uma aula incomumente boa juntando madeira e folhas secas para manter o fogo alto enquanto os bichinhos, que adoram chamas, subiam e desciam pelas toras embranquecidas de calor. A primeira aula de Adivinhação do novo trimestre foi bem menos divertida; a Prof. Sibila estava agora começando a ensinar quiromancia à turma e não perdeu tempo para informar Harry de que ele possuía a menor linha da vida que ela já vira.

𝐂𝐚𝐫𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚. - 𝐌𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora