amor

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MALU

- Tô mermo. - pegou minha mão e beijou - Qual foi, quer não? Se tu não quiser num quero também não.

- Victor, não brinca assim comigo não. - disse com um sorriso de ponta a ponta

- Parecendo aquele palhaço do cabeção. - riu e eu fechei a cara - Tô brincando contigo, porra.

- Sabia. - cruzei os braços fazendo birra - Não faz isso não, cara. Brincadeira sem graça do caralho.

Ia levantar do colo dele mas o mesmo me puxou, segurando forte minha cintura.

- Fica aqui, porra. Tá com fogo nesse cu, caralho? - resmungou - O bagulho do namoro é sério, oh sua otária.

- Ata. - falei mansa

- Responde, Maria Luiza. - encostou no banco com o maior bicão

- É claro que eu quero. - ri e enchi o rosto dele de selinho - Mas você é um filho da puta mesmo, esqueci do que tu fez hoje não, hein.

- Ah, para de agonia. Tu tá no erro também, filha. - agarrou meu cabelo e aproximou meu rosto do seu - Tu é minha, frisou?

- Tu já falava isso antes e eu nunca neguei.

- Agora é diferente, parceira. - dei de ombros e fiquei observando a movimentação da festa

A maioria do pessoal já tinha ido embora, e eu já tava agoniada pra ir também.

- Victor, eu quero ir embora. - deitei a cabeça no ombro dele - Minhas pernas estão doendo.

- Marca um dez, aí. Vou mandar o papo pro pessoal fechar aqui. - concordei e observei ele levantar

Demorou uns 5 minutos pra ele voltar e me puxar pra ir embora. Já tava pronta pra falar a beça se ele fosse dirigir mas ainda bem que não.

- Me deixa em casa. - encostei no banco da van e coloquei as pernas em cima do colo dele

- Deixa de ser tilt. - fez um barulho com a boca - Tu vai dormir comigo.

- Não vou não, Victor.

- Caralho, tu é chata pra cacete. - beijou meu pescoço e ficou com a cara enfiada ali - Bora amor, nóis dorme agarradinho.

- Tu me chamou de que? - empurrei ele de leve pra encarar seu rosto - Repete.

- Amor? Qual foi, posso chamar assim não? - fechou a cara e se afastou - Jae.

- Deixa de ser idiota. - puxei o rosto dele e dei um selinho - É que tu nunca me chamou assim, fiquei surpresa ué.

- Tu é minha mulher, porra. Se acostuma aí.

Neguei rindo e dei outro selinho nele que Victor tratou de transformar num beijo. Eu poderia provar outros beijos mas nenhum vai me prender como o dele me prende.

- Tô viciado em tu mermo, fudeu. - mordeu meu lábio - Bora, chegou. Tu vai ficar aí em casa mermo?

- Vou, tem roupa minha aí, né?

- Tem mermo.

Concordei e entramos na casa dele, fui direto pro banheiro tomar um banho. Tava puro suor.

Tava com a cabeça enfiada debaixo do chuveiro e de olho fechado que nem vi o Victor entrando no box, só senti ele agarrando minha cintura por trás.

- Aí que susto. - virei pra ele - Quem te chamou?

OUTRA DIMENSÃO  • MC CABELINHO Where stories live. Discover now