mulher da minha vida

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MC CABELINHO

- Tu é a mulher da minha vida mermo. - falei com Maria Luiza assim que entrou dentro de casa com o Arthur no colo

Ela me olhou com aquele zoião dela e soltou um sorrisinho gostoso.

- Pega ele aqui. - me entregou o dengoso - E tu é o homem da minha vida.

- Melação da porra vocês dois, hein. - Coroa passou pela gente reclamando

Demos risada e eu fui logo procurar alguma parada pra distrair o moleque que só chorava baixinho no meu ombro.

Sentei no sofá com ele ainda no meu colo e liguei a tv.

- Se liga. - afastei ele, botando na minha frente pra poder olhar pra ele mas o moleque continuou de cabeça baixa - Arthur, tô falando contigo cara.

Ele me olhou todo tristonho e aquele bagulho partiu meu coração mermo.

- Padrin tá aqui contigo, cara. - limpei a lágrima dele - Tu tá ligado que eu to fechadão contigo pra sempre né?

Ele me encarou por uns segundos e lançou uma coisa que mexeu comigo mermo, papo de frio no estômago.

- Tu quer ser meu papai? - me abraçou forte - Todo mundo lá na escola tem pai e fica né perguntando cadê o meu. Deixa eu te chamar de pai padrin, por favor.

Arthur começou a chorar alto e eu comecei a ficar agoniadão parceiro. Olhei pra mandada da Maria Luiza e a garota tava conversando alguma coisa com o pai.

Vou mentir não, sempre quis ser pai e considero o Arthur como filho meu mermo. Sei que nem sempre tô presente na vida dele mas depois de hoje tô disposto a me tornar um pai mermo.

Malu já é mó mãezona pra ele, mas comigo é diferente, ele sempre me chamou de padrinho e ver ele me querendo como pai, me faz sentir um bagulho maneiro aqui dentro.

- Qual foi, cara? - chamei a atenção dele - É claro que tu pode me chamar de pai. Eu sou teu pai.

O moleque mudou a cara em segundos, meteu maior sorrisão na cara.

- E pode falar pros folgados da rua escola que tu tem logo é dois pais e duas mães, frisou? -  ele concordou e me abraçou

- Te amo padri... Pai - deu e coçou a nuca

- Também amo tu. - observei a Maria Luiza se aproximar - Oh tua mãe aí.

Maria Luiza sentou do nosso lado e ele foi logo pro lado dela, é um peru mesmo viu.

- O que tantos os homens da minha vida conversam? - me encarou - Você tá pálido.

- É falta de chá. - pisquei pra ela

Maria Luiza abriu a boca pra falar algo mas foi interrompida pelo mini projeto de cria.

- Eu sonhei com a senhora grávida, mãe. De uma menina, aí eu escolhia o nome.

Olhei pra mandada que já tava com o olhão arregalado. Nunca vi isso, essa mulher não pode ouvir nada sobre gravidez que já fica achando que tá grávida.

- Qual foi cara? - dei risada da cara dela que revirou os olhos

- Sério filho? - me ignorou completamente - E qual o nome você escolheu?

- Liz. - falou enquanto prestava atenção na televisão

- Liz? Nem fudendo, parceiro. - dei risada - Tua irmã vai se chamar Marisvalda, pá nenhum Zé ruela querer encostar nela.

Os dois deram risada da minha cara, principalmente a minha mulher. Já vi que sou uma piada pra esses dois.

- Credo, Victor. - negou - Até parece que os meninos vão ligar pro nome dela, cê sabe que muito bem do que homem gosta.

Piscou pra mim e eu puxei de leve seu cabelo. Maria Luiza tá viajando mermo, até parece que filha minha vai namorar antes dos 30.

- Pega tua visão, Maria Luiza. Filha minha vai morrer virgem, tá ligada?

- Ah, então quer dizer que você vai segurar o tabaco da menina? - falou numa altura que só eu ouvi - Me poupe, Victor. Eu e nem muito menos você, somos exemplos nesse sentido, somos dois coelhinhos.

A mandada marolou com a minha cara mermo. Vou nem da bola pra ela, lancei um "minha pica" sem som pra ela e levantei pra fumar um.

Enquanto fumava de marola, Malu mandou uma mensagem.

"Vamo fazer a Liz? Tô na tua intenção desde cedo"

Soltei um sorrisin, essa mulher tem um fogo sem igual. Olhei pra dentro de casa procurando ela e só vi seus pés subindo a escada.

Adiantei logo meu lado que o parceiro de baixo já tava começando a ficar alegre. Subi as escadas correndo e entrei logo no quarto.

- Caralho. - apertei meu pau que já tava duro  olhando a Maria Luiza deitada completamente pelada

Ela mordeu os lábios e me chamou com o dedo, fui que nem Pitbull brabo vendo osso.

- Uma rapidinha só. - falou me beijando - Se demorar o pessoal vai desconfiar.

Parei e olhei pra ela.

- Cofoi cara? - ela me olhou sem entender - Todo mundo sabe que eu meto a pica em tu, porra. Né segredo não.

- Sim, amor. - riu - Mas eu fico sem graça, porq...

Calei ela botando pra chupar, na moral, minha mulher faz um boquete bolado.


oi bbs 💌
ainda tenho minhas fiéis aqui?

OUTRA DIMENSÃO  • MC CABELINHO Where stories live. Discover now