010 rich girl

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NORA.

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Nosso "grupo" resolveu se reunir no parque depois do simulado que tivemos hoje de manhã. Pela primeira vez eu senti confiança na minha prova e acho que Rafe vai ficar feliz com meu resultado. Demetri, Aisha, Miguel e Angelina estavam sentados no banco e eu estava encostada nas pernas da minha melhor amiga enquanto ela fazia algum penteado no meu cabelo. Bert estava de pé brincando de luta com Eli e parecia estar levando a pior.

Depois do cinema de ontem e de algum conselho idiota do Moskowitz, Miguel havia ido até a casa dos LaRusso para declarar seu amor por Sam. Ele chegou lá e viu um garoto qualquer jantando com eles e isso abalou sua confiança e alegria contagiante.

— Acho que deveria comer algo. — Demetri fala oferecendo seu sanduíche.

— Já disse que eu não tô com fome.

— Você tá me deixando deprimida. — eu falo fechando os olhos quando Lina começou a fazer carinho na minha cabeça. — Eu posso não ser fã da Sam, mas ela não te deu motivos para você desconfiar dela.

— Eu sei o que eu vi.

— Tem certeza? Você não é bem orientado as vezes. — Angelina fala dando de ombros.

— Você viu ela jantando com outro cara. — a voz de Eli nos atinge na hora que ele dá um chute na cara de Bert. — Deve ser só o irmão dela.

— Você tá legal, garoto? — eu pergunto para o loiro e ele só responde com um aceno de cabeça.

— Não, cara. Irmãos não olham assim pras irmãs. — Miguel fala.

— Depende de que parte do país você é. — Demetri parecia estar com a cabeça nas nuvens.

— Não quero que o que aconteceu com o sensei aconteça comigo. — o latino fala.

— Então dê uma surra no garoto, assim ele não tem chance. — Moskowitz fala com cara de maluco.

— Não dê ouvidos ao Eli. — Demetri diz.

— É Hawk. — ele fala e eu aperto meus olhos com desgosto.

— Apelido horroroso.

— O povo se amarrou, gatinha.

— Mal gosto coletivo eu acho.

— É, tanto faz. O fato é que a Sam não te deu motivo pra não confiar nela.

— É, acho que tem razão. — Diaz fala meio derrotado.

— Aquela vadiazinha. — Aisha fala de algo no celular.

— O que? — eu pergunto.

— Sabe aquele vídeo que eu postei quebrando a tábua? — ela pergunta e todos balançamos a cabeça concordando. — Olha o que a Yasmine comentou. — "Impressionante... não acredito que a faixa coube ao redor da sua cintura."

— Que tal sequestrá-la e pedir pro meu amigo tatuar "vadia" na cara dela? — Eli fala.

— As vezes eu acho que você não pensa. — Angel fala olhando para o amigo.

— Sossega, Hawk. — Demetri fala com deboche.

— Eu ouvi como você disse e não gostei. — ele fala em um tom de desaprovação.

— Pera, pera. Tenho uma ideia melhor. Olhe. — Aisha fala mostrando o aviso que Yasmine postou sobre sua festa.

— Ela vai dar uma festa de aniversário no cânion hoje? — Lina pergunta.

— Não se nós chegarmos lá primeiro. — eu falo sorrindo e nós vamos embora do parque.



Depois de todo mundo se espremer em meu carro por uma viagem longa de quinze minutos, chegamos no mercadinho do lado do dojô. Enquanto nós pegamos salgadinhos e doces, Miguel estava do lado de fora tentando a todo custo ligar para Samantha.

— Eu ainda não entendi como vamos comprar álcool. — Demetri falou em um tom de voz baixo quando eu pensava entre M & M 's de chocolate ou amendoim.

— Sério, cara? — Angelina franze as sobrancelhas e aponta com a cabeça na minha direção.

— Não quero me envolver nisso.

— Mas você vai.

— Nunca subestimem o poder do Hawk. — ele pega duas caixas de cerveja no freezer e vai até o caixa.

— Vamos precisar de mais, seu burro. — eu pego mais três e deixo junto das outras.

Volto para junto dos outros e puxo a revista de fofoca mais recente e começo a folhear suas páginas, mas prestando atenção em cada um dos movimentos Hawk. Eles conversaram por um tempo e então ele estendeu sua identidade falsa. Pensando um pouco mais, com certeza ele não fez algo realista e por isso o homem está parado olhando para a carteira com a sobrancelha arqueada.

— Ei, amigo. Tudo bem? — eu pergunto para o homem assim que chego ao balcão.

— Seu amigo aqui deve achar que eu sou otário.

— Me perdoa por ele, que tal esquecermos isso? — puxo uma nota de 100 da minha carteira deixo em cima do balcão.

— Tudo bem.

— E vou querer mais oito garrafas de vodka, por favor.

— Deu trinta dólares, colega. — filho da mãe. Tiro mais meu cartão da bolsa e passo na maquininha. — Obrigada, volte sempre.

Eli pega as compras e todos nós saímos da loja, colocando todas as compras no meu porta mala.

— Como conseguiu fazer aquilo? — ele pergunta meio impressionado.

— Às vezes, ser a "garota rica e mimada" tem suas vantagens. — eu respondo batendo a porta.

— Por que das aspas?

— Odeio que me tratem dessa forma.

— Tudo certo então.

— Pro carro, amigos!

Até agora, essa festa roubada de última hora tinha tudo para ser ótima.

Até agora, essa festa roubada de última hora tinha tudo para ser ótima

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a voz da autora:

os capítulos de BS tem ficado mais curtinhos q os de atlantis eram, mas eu tô achando bem melhor assim. consigo focar mais em desenvolvimento e menos em encher tudo de palavras

BLANK SPACE ─ cobra kaiWhere stories live. Discover now