Capítulo 5

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Kimhan

Depois que Porchay saiu apressadamente de meu apartamento, resolvi seguí-lo.

E agradeci aos céus por tê-lo feito. Pois assim que o encontrei, dois homens o acertaram, fazendo o garoto desmaiar de imediato. Percebi que o plano era levá-lo.

Senti uma raiva enorme me consumir.

Flashes vinham em minha mente, do dia em que minha incompetência permitiu que Porchay seja sequestrado.

Não suportaria a ideia de ver meu garoto machucado novamente.

- Dessa vez não!

Avanço nos dois homens, com um chute, fazendo os mesmos se assustarem e se afastarem do garoto.

- Quem é você? - Um deles pergunta. Não respondo. Ao invés disso, puxo o outro, dando socos e mais chutes.

- Ele é Kimhan! Imbecil - Quando o segundo homem tenta intervir, faço o mesmo consigo. - É ele que o chefe pediu para evitar! - Quanto mais eles falavam, mais sentia vontade de esmurrá-los, até não conseguirem dizer uma sequer palavra.

E foi isso que fiz.

Estava mais do que bravo. Estava furioso.

Não me importava se estávamos no meio da rua.

Encostar um dedo sequer em meu garoto, é um ato imperdoável.

Apenas quando seus rostos e corpos já estavam mais do que ensanguentados, foi que pude respirar fundo para não matá-los alí, em plena luz do dia. Me afasto. Então, ambos se levantam com muita dificuldade, conseguindo escapar de minhas mãos. Logo, correm para longe daqui.

- Porchay! - Me aproximo rapidamente do garoto, que se encontrava caído no chão. Retiro um pano que havia em meu bolso, limpando rapidamente o sangue daqueles desgraçados de minha mão. Voltando minha atenção ao garoto. - Chay! - Toco seu rosto, ainda assustado de algo pior ter acontecido.

Por sorte, o mesmo ainda estava respirando.

Com todo o cuidado possível, apoiei o mesmo em minhas costas, levando-o até meu carro.

Respirei fundo, ainda processando o que deveria fazer.

Levar Porchay para o hospital, pode ser bem mais perigoso do que imaginava. Principalmente agora que aqueles dois indivíduos fugiram. Nem sequer sabia para quem trabalhavam. Isso pode ser um grande problema, cujo terei que resolver em breve.

Mas se levar ele para casa, vou estar cavando minha própria cova. Pois Porsche não iria me olhar com bons olhos. Não quando seu querido irmão estava desmaiado, e minhas mãos ainda havia traços de sangue.

- É, pequeno. Parece que vou ter que enfrentar seu irmão. - Concluo.

A vida de Chay importava ainda mais para mim, do que a minha própria.

Dirigi até a casa principal. Tomando cuidado para que  Porchay não se mexa tanto.

Ao chegar na entrada, entreguei a chave do carro para um dos seguranças.

Dei a volta no carro, retirando Porchay do banco, estilo noiva.

O mesmo não era pesado, então não tive dificuldades em carregá-lo nos braços.

For You, I'll Stay [Kinnporche the Series: KimChay]Where stories live. Discover now