For You, I'll Stay [Kinnporche the Series: KimChay]

Capítulo 28

Annyeong!

Adivinha quem resolveu dar as caras mais cedo? ><

Vim cobrar um pouco mais de amor de meus leitores fantasmas. Porque os comentários estão diminuindo de novo :\

Olha que eu entro em greve, hein? ><

Brincadeira. Adoro ler cada comentário. Mesmo que estejam diminuindo. Amo todos vocês ><

É isso! Espero que gostem!

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Kimhan

- E então? - Chay diz, na intenção de me fazer iniciar.

Nesse exato momento, estávamos dentro de meu carro, que se encontrava no estacionamento coberto da faculdade.

Algumas pessoas começaram a surgir no campo de futebol, então decidimos encontrar um lugar que seja realmente reservado, para que não haja interrupções. Além de também ainda estar em plena luz do dia. Qualquer um que estava no meio daquela multidão, poderia nos encontrar, e nos atrapalhar.

Então, nos esconder em meu carro, em um lugar quase nunca utilizado, parecia o melhor o local que poderia existir naquele momento.

- Certo. - Falo, junto de um suspiro. - Espero que esteja ciente, de que algumas coisas, podem não lhe agradar nada. Ou até pior. Lhe assustar. - Explico.

O garoto, que se mantia ao meu lado, no banco do passageiro, solta um resmungo. Ele mantia seus olhos, entre o vidro à sua frente, e seus pés. Sem sequer olhar para mim.

- Apenas fale de uma vez! - Exclama.

- Naquele dia, pela manhã, Kinn havia me convocado para resolver os problemas em que havia me metido. - Inicio.

- O que você fez? - Pergunta.

Engulo em seco, sem saber ao certo como meu garoto irá reagir àquilo.

- Lembra de quando você acordou no hospital?

- Claro! Afinal, eu chorei feito um idiota por pensar que você tinha me abandonado. - Seu tom era seco.

Uma enorme culpa surge em mim, ao entender o quanto eu havia machucado meu garoto. Ele estava... Frio.

E eu merecia aquilo.

- Naquele dia, eu havia ido até a casa principal.

- Pensei que tinha dito que estava resolvendo seus problemas.

- E estava. Não menti para você sobre isso. - Explico. - Fui me resolver com meu pai.

- E o que ele tem haver? - Solto um suspiro.

- Foi ele quem mandou envenenar você, Porchay. - Digo, por fim.

Então, pela primeira vez desde que entramos naquele carro, o garoto passa a me encarar.

- O-O quê? - Ele estava evidentemente em choque com aquela informação. - E-Ele... O quê?

- Ele tinha planos. - Digo. - Queria que eu me tornasse líder da máfia. Mas obviamente, eu não iria aceitar, e nem irei aceitar de maneira alguma. Então...

- Ele tentou me usar para lhe chantagear. - O mesmo completa, voltando a encarar seus pés.

- Sim.

Essa era provavelmente uma das coisas que mais admirava em Porchay.