Nova York, chuva e livrarias

161 19 23
                                    


(o que falei sobre broderagem...eu tava brincando. vocês ficaram muito put@s kkkkk)

Narrador onisciente

Percy e Annabeth não foram para casa no domingo, claro que não. Era uma das poucas coisas que tinham em comum.
Vidas familiares de merda.

Eles fingiram que iriam para suas casa, como era recomendado pela escola e foram andar pela cidade. O que pode parecer meio ridículo ou amador para pessoas que cometeram crimes. Mas a adrenalina que sentiram a fazer um feito tão singelo, era impagável.

Annabeth vestia uma blusa azul bebê de mangas curtas abotoada, uma saia de pregas, meias curtas branca e sapatos pretos. Já Percy optou por uma calça jeans absurdamente rasgada, um casaco azul marinho desgastado e uma camiseta branca fina. Eram de mundos diferentes com certeza, porem de um jeito bagunçado se completavam.

Eles se guiaram dentre as estações. Foi um caminho longo de metrô ate chegarem a sua destinação final. A loira sacou uma edição de bolso de "Emma" e distraiu-se completamente, o moreno por sua vez descansou sua cabeça nos ombros da garota. Ambos fingiram um pouco suas respectivas absorções, pois olhavam de relance um para o outro de vez em quando.

Ao descerem do transporte chegaram a um conglomerado de pequenas lojinhas, com arquitetura remanescente da década de 60 que ficava a duas quadras do apartamento do menino.

"e aí sabidinha? o que você acha?"

"é...incrível! maravilhoso! espetacular! bonito...ham...cabeça de alga me faz parar antes que eu acabe com todos os adjetivos positivos que conheço."

"ok, você quer que eu te mostre o café/biblioteca que tem no final da rua?"

"você está brincando comigo Perseus?"

Eles seguiram para a loja em questão. Na verdade aquele ciclo de negócios específico não costumava abrir aos domingos, porem ele sabia que a senhorinha que gerenciava o lugar faria uma exceção para ele.

"com licença? senhora. Hestia?" - ele disse batendo na porta suavemente enquanto pressionava a maçaneta dourada e redonda. Todo o lugar era talhado a mão em madeira de cor leitosa. Como se capuchinho e papel velho se tornassem um edifício.

"quem é?...Percy? é você?..." - ela o olhou perplexa, abriu um sorriso e por fim o abraçou enquanto ajeitava os óculos." - "você está mais alto, mais bonito, mais bronzeado, mas seus olhos continuam os mesmos...está cada dia mais parecido com seu pai." - ele deu um sorriso sem graça e a idosa moveu seu foco para a menina ao lado. - "oh! que bela moça temos aqui! sua namorada?"

"não!" - ambos falaram de forma sincronizada.

"como eu ia saber? nunca me conta nada! um menino bonito desses sem um relacionamento? bem...não desde max-"

"OK! tia Íris, informações demais! estamos aqui por livros!" - ele exclamou a interrompendo.

Ela os guiou pelo pequeno estabelecimento cheio de bugigangas antigas, foi bastante divertido na verdade. Annabeth se apresentou para a mulher, ambas conversaram por cerca de 20 minutos sobre edições antiquadas de literatura e suas respectivas dependências a cafeína.

Era exatamente por isso que havia escolhido aquele lugar, pois sabia que Annie se divertiria, e sendo sincero: vê-la falar sobre seus interesses era muito prazeroso. Seu rosto se iluminava e seus olhos eram os mesmos de uma criança em manhã de natal, talvez admirar tanto "uma amiga" não fosse saudável, mas quem se importa? era simplesmente lindo.

academia meio-sangueWhere stories live. Discover now