𝚒𝚖𝚊𝚐𝚒𝚗𝚎𝚜 - Alan Rickman

Juiz Turpin

Palavras: 677

Resumo: Você é presa em uma masmorra por bruxaria, mas você era apenas um soldado que protegia a família Imperial do Brasil, e assim que o juiz a ameaçou, você mostraria o que eles queriam, uma bruxa...

S/n May

Merda! Ficar presa naquela cela era chato, muito chato.

Ok, vocês pegaram o barco andando, então vou dizer algumas coisas que aconteceram alguns dias atrás.

Eu não sou da Inglaterra, sou do Brasil. Sou a comandante que protege o pequeno príncipe , Dom Pedro II, ou pedrito como eu o chamava.

Estava em viagem a pedido do imperador, Dom Pedro I, para achar uma esposa para seu filho, já que teria que voltar para Portugal em poucos anos, e precisava ter certeza que seus filhos estariam em boas mãos.

Então eu larguei o menino e comecei a viajar, junto a mais cinco soldados.

E assim que cheguei aqui, em Londres, os soldados foram mortos por ladrões em uma emboscada, e eu, uma "bela dama" caminhando pelas florestas da região, fui confundida por uma bruxa.

Fui presa e aguardo meu julgamento a 3 dias.

Acho que é tudo.

Ergui a bainha do meu vestido e ajeitei as alças caídas nos meus ombros. Amarrei meu cabelo em uma única trança e me sentei no canto da cela, encolhida.

Ouvi dizer que um juiz popular na cidade passaria aqui para escolher o seu próximo criminoso e condena-lo a forca, ou a fogueira ou a guilhotina.

–  Calem a boca seus imundos! – A voz de um soldado ecoou

Ouvi 3 pessoas pararem na frente do portão da cela e abrirem. Um homem alto, com cabelos brancos e um casaco couro marrom que tampava quase totalmente seu corpo, calças amarelas e notas pretas.

– Você que é a bruxa do Brasil? – Perguntou

– Eu sou do Brasil, mas bruxa não – Respondi em sua língua

– Deixe de mentir... – Rosnou entre os dentes

– Eu não minto, apenas estou dizendo algo que eu não sou – Sorri presunçosa

Ele se aproximou de mim, dando um ar de perigoso, mas aquilo não me abalou.

– Eu sou o juiz, e mesmo não tendo provas contra você, eu a condenarei a fogueira – Ameaçou

Senti um arrepio passar pela minha espinha. Morrer jovem não estava nos meus planos, queria pelo menos morrer protegendo o príncipe e suas irmãs. Mas meu sarcasmo não me deixaria sair como indefesa.

– Nossa que medo de você! – Mostrei meu braço, traçando meu dedo do meu pulso até o meu ombro.

Ele me agarrou pelo pescoço e me jogou na parede fria feita de pedras.

– Sua diaba! Suas bruxarias iram acabar e irei fotografar o momento em que seu corpo estiver queimando – Ronronou no pé do meu ouvido

Ri baixo, sentindo a mão apertar meu pescoço com raiva.

– Saiba que se fizer isso, eu vou lhe atormentar até o fim de suas vidas, seu demônio – Profetizei

Sabia que a maioria dos juízes só queriam um corpinho bonito para perder a sanidade e fazer qualquer coisa por uma mulher que se deita com ele.

Se ele quer fazer coisas sujas, eu também vou fazer.

Lambi o lóbulo de sua orelha e soltei um sorriso, sentindo ele apertar minha garganta mais ainda, impedindo a passagem de ar.

– Fraco – Sussurrei

Parece que ele ficou com mais ódio do que sentia antes. Por Deus! Aquele homem poderia me matar a qualquer momento.

Empurrou seu corpo contra o meu. Usando as minhas habilidades que havia conseguido nos treinamentos, empurrei meu corpo para frente e beijei seu pescoço. Passei a língua por toda a extensão, descaradamente, minhas mãos pela sua barriga até o cós de sua calça, o massageando por cima do decido. 

Fiz menção de gemer baixinho para atiça-lo. Pude sentir a dureza entre suas pernas começar a crescer.

– Se eu sou Lilith, você é meu servo – Disse 

– Sua diaba – Ele me empurrou bruscamente e saiu, praticamente correndo da cela

Soltei uma risada diabólica assim que o vi sair tão nervosamente. Eu estar sofrendo um risco de morte, mas só basta essa sementinha para faze-lo enlouquecer e duvidar de seus próximos passos. Ele vai volta...

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Hey gatinhos e gatinhas

Vim avisa-los que o primeiro capítulo da fic do Severus 'A Filha da Comensal' já foi postado e está legal. Também, o próximo capítulo dessa fic está quase pronto.