𝐢𝐯. 𝘤𝘢𝘭𝘮 𝘴𝘦𝘢

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CAPÍTULO QUATRO❛ MAR CALMO ❜

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CAPÍTULO QUATRO
MAR CALMO


MEADOW PODIA SENTIR OS PRIMEIROS RAIOS SOLARES, que invadiam o ambiente por meio das janelas enferrujadas da cabana antiga, tocarem sua face delicadamente

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MEADOW PODIA SENTIR OS PRIMEIROS RAIOS SOLARES, que invadiam o ambiente por meio das janelas enferrujadas da cabana antiga, tocarem sua face delicadamente. Ela podia sentir o calor da manhã se espalhando por seu corpo, expulsando o frio da madrugada. A luminosidade não a incomodava, seus olhos já haviam despertado há muito tempo. Na verdade, ela não sabia se eles haviam descansado em algum momento.

Toda vez que ela os fechava, toda vez que ela ousava tentar desligar sua mente, a face de Aiden aparecia em suas memórias. Em todo momento que ela tentava descansar, os eventos dos dias anteriores pareciam dominar seus pensamentos. Ela colocou a mão em seu bolso, sentindo o colar que havia retirado do cadáver do Monroe.

Meadow o pegou lentamente, segurando-o em frente ao seu rosto, analisando como a luz matutina iluminava as placas de metal que continham o nome dele. "Aiden Monroe", ela leu mais uma vez, soltando um suspiro e guardando o cordão de volta em seu lugar. Por que era tão difícil dizer adeus? Por que ela sentia que nunca seria capaz de realmente se despedir?

Os olhos de Meadow percorreram o local à sua volta. Ela estava deitada em um colchão no meio da sala, próxima à entrada. Ela conseguia ver Daryl do lado de fora, sentado na varanda, da mesma forma que estava na noite anterior.

O Dixon havia dito que ela deveria descansar, que ele ficaria de vigia. A Hart tentou protestar, dizendo que eles poderiam fazer turnos, mas suas palavras foram em vão. Ela havia percebido que era difícil fazer o arqueiro mudar de ideia.

Meadow encarou a feição do Dixon por alguns instantes. Ele se mantinha sério, analisando a natureza ao seu redor, atento à qualquer som diferente, à qualquer movimentação perigosa. A luminosidade que ia de encontro com seu rosto parecia iluminar seus olhos azuis e ela se perguntou, como em um mundo como aquele, o olhar de Daryl conseguia passar tanta calma.

Ela viu a mão enfaixada do arqueiro, se lembrando de como ele se cortou para ajudá-la. De como ele havia salvado sua vida depois que ela lhe deu às costas. Meadow se sentiu culpada. Culpada por arriscar a vida do Dixon, culpada por ter cometido erros tão patéticos, culpada por ter sido tão inconsequente. Mas culpa era um sentimento que a Hart já estava acostumada a carregar.

𝐒𝐏𝐑𝐈𝐍𝐆, 𝐝𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐝𝐢𝐱𝐨𝐧Where stories live. Discover now