𝐱𝐢𝐢. 𝘧𝘦𝘦𝘭𝘪𝘯𝘨𝘴

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CAPÍTULO DOZE❛ SENTIMENTOS ❜

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CAPÍTULO DOZE
SENTIMENTOS

QUANTOS SENTIMENTOS UMA ALMA CONSEGUE CARREGAR? Até eles a consumirem, pouco a pouco, guiando suas ações, determinando seu destino

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QUANTOS SENTIMENTOS UMA ALMA CONSEGUE CARREGAR? Até eles a consumirem, pouco a pouco, guiando suas ações, determinando seu destino. Quantos sentimentos uma alma pode carregar até que eles dominem seu juízo, ditando seus passos, trilhando seus caminhos?

Meadow sempre fugiu de seus sentimentos. Antes mesmo dos mortos reivindicarem o mundo, ela aprendeu que era menos doloroso esconder suas emoções do que se permitir senti-las.

O espinho perfurou sua pele, ocasionando em uma gota de sangue escorrendo pelo seu dedo. A ardência não a impediu de continuar a podar as flores, as repousando com suas pétalas brancas no túmulo de Deanna Monroe.

O local de descanso da matriarca dos Monroe era sob uma longa árvore do lado de fora dos muros de Alexandria. As folhas secas caiam dos galhos retorcidos, cobrindo a sepultura. Meadow tinha o costume de visitá-la, sempre levando as flores que ela tanto gostava.

─ Eu queria que você estivesse aqui. ─ Meadow sussurrou, se sentando na grama molhada. "Você saberia o que fazer", ela pensou, recordando os acontecimentos recentes que assombravam seus pensamentos continuamente.

"Eu não sei mais quem você é, Meadow", a voz de Spencer invadiu suas memórias. Ela não culpava o Monroe por pensar daquela forma, porque, ultimamente, nem ela se reconhecia mais. Meadow temia, nas vezes em que ela gostava do sangue em suas mãos, a pessoa que se escondia sob sua pele. Ela temia que não fosse uma mudança, mas sim quem ela sempre foi.

Deanna disse uma vez que aquele mundo quebrava as pessoas. Mas e se ela já fosse quebrada? Mas e se seus pedaços fossem pequenos demais para serem colocados no lugar? E se suas feridas fossem profundas demais para serem sanadas?

Spencer. Sua figura sempre impregnada em sua mente. Ela se sentia uma telespectadora, sendo obrigada a assisti-lo se afundar em seu próprio sofrimento, sem ser capaz de resgatá-lo. Era como um sentimento de luto, observar a pessoa que você ama sumir lentamente, sem conseguir salvá-la.

𝐒𝐏𝐑𝐈𝐍𝐆, 𝐝𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐝𝐢𝐱𝐨𝐧Where stories live. Discover now