𝐯𝐢𝐢𝐢. 𝘤𝘰𝘶𝘳𝘢𝘨𝘦

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CAPÍTULO OITO❛ CORAGEM ❜

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CAPÍTULO OITO
CORAGEM










CAPÍTULO OITO❛ CORAGEM ❜

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MEADOW NÃO SE CONSIDERAVA UMA PESSOA CORAJOSA. O que era coragem, afinal? Era a ousadia de Rick em acreditar que eles eram capazes de controlar milhares de caminhantes? Era a esperança de Deanna, que a fazia crer na possibilidade de uma sociedade em um mundo regido pela morte? Ou poderia ser a familiaridade que Daryl tinha em arriscar sua vida para salvar a de outros?

Meadow não acreditava que carregava alguma dessas qualidades que ela tanto admirava. Ela não sentia coragem, ela não sentia esperança. Não depois de uma série de eventos desastrosos ter acontecido em um espaço de poucas horas, ameaçando a existência de sua comunidade.

Era para ser um treinamento. Apenas uma explicação prática de como o plano ocorreria no dia seguinte. Mas, em questão de segundos, eles precisariam estar prontos para algo que, talvez, nunca estivessem realmente preparados.

─ É aqui onde tudo vai acontecer amanhã. ─ Rick declarou, sua postura demonstrava sua tranquilidade, sua voz transmitia sua autoridade. Ele estava em cima da caçamba de um caminhão, discursando para os moradores encarregados do plano de defender Alexandria, de costas para a cratera que servia de moradia para centenas de caminhantes. A única coisa que os separava dos mortos eram os caminhões que os prendiam, mas as pedras não os aguentariam por muito mais tempo.

Meadow conseguia ouvi-los, seus gemidos nunca cessavam. Ela conseguia sentir o cheiro repulsivo que emanava de seus cadáveres. O cheiro da morte. Mas não de qualquer morte, era como uma maldição que continuava os arrastando, os forçando a permanecerem presos mesmo depois de mortos.

─ O Tobin vai pegar o caminhão, vai abrir a saída e ai nós vamos. ─ O xerife afirmou, apontando para os grupos que cercariam as estradas. ─ Depois ele sai e vai até a equipe dele no vermelho, ficando no lado leste da estrada. O Daryl vai de moto...

O discurso de Rick foi interrompido por um estrondo que soou do outro lado da pedreira. ─ Viu aquilo? ─ Sasha pediu, apontando para a origem do som. Uma parte da estrutura de pedras cedeu, derrubando uma das carretas que segurava os caminhantes.

𝐒𝐏𝐑𝐈𝐍𝐆, 𝐝𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐝𝐢𝐱𝐨𝐧Where stories live. Discover now