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Tailândia,Bangkok;

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Tailândia,Bangkok;

Pete Saengtham

Há exatamente uma semana, eu estive pela última vez em seu apartamento, ouvindo sua voz quente seguida de seu olhar perverso e desde então, minha vida não fora a mesma; não durmo direito, não consigo me concentrar em absolutamente nada e tudo que penso, de alguma forma, me leva a ele e lembrar a forma como ele me rejeitou após nosso primeiro e único beijo, me perturba como um pesadelo contínuo. Às vezes me pergunto se tudo aconteceu de verdade e não poder compartilhar o que aconteceu naquela sala, torna tudo ainda mais angustiante.

Às 23h:26min, saí para dar uma volta no bairro, não conseguia dormir, como na maioria das noites. Fazia frio e as luvas de algodão e todas as camadas de roupas, pouco me aqueciam. Subi na calçada e puxei o capus do moletom cinza para minha cabeça, parando em frente a um outdoor com o anúncio da notória 'educação sexual' de Vegas Theerapanyakul Fiquei ali parado por algum tempo, estagnado e sacudindo a cabeça, voltei a caminhar. A rua estava pouco movimentada e sensação de tranquilidade me deixava menos tenso, amenizava a dor.

Já havia levado foras antes, mas nenhum daquela forma, nenhum doeu tanto, nenhum era do Veja se eu sabia que por mais que eu tentasse esquecê-lo, eu não iria conseguir, embora soubesse que era uma perda de tempo, ele só queria me ensinar a foder e eu interpretei mal seus sinais mistos, não conseguia me envolver com mais ninguém ao ponto de querer transar e nas poucas vezes que pensei acerca, envolvia algum método sádico para intensificar o prazer.

Já estava fazendo o caminho inverso, quando uma SUV sport preta parou ao meu lado e meu coração deu um salto triplo seguido de uma cambalhota ao ver quem estava no volante.

Vegas Theerapanyakul.

Ele não falou nada, apenas abriu a porta e sinalizou com os olhos para que eu entrasse e mesmo sabendo que não devia, eu entrei, observando ele de esguelha e quando menos esperei, ele tirou o cinto de segurança, se inclinou em minha direção e me puxou pela cintura para o seu colo, sem mais, invadiu minha boca de forma urgente, me deixando sem fôlego em questão de segundos e quando nos afastamos, seus lábios estavam vermelhos e sabia que os meus não estavam muito diferente.

Puta que pariu.

Mil vezes puta que pariu!

- Achei que não quisesse mais me ver, sr.Vegas. - Murmurei sem olhá-lo, tentando controlar a respiração, mas fraquejei quando senti sua mão apertar minha coxa, gemi alto no meu subconsciente.

- Passei por essa rua a semana toda. - Com o indicador, virou meu rosto para que eu o olhasse e seu semblante era devastado, como o meu. - Queria te ver, mesmo que de longe. - Confessou, acariciando meu lábio inferior com o polegar.

- Eu não... não entendo você, eu juro que não entendo. - Disparei, me distanciando e voltei minha atenção na direção contrária. - Quer me deixar louco? - Cansado emocionalmente, deslizei ambas as mãos pelo rosto, batendo a cabeça contra o banco do carro.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora