[Finalizada]
A busca pela compreensão de sua sexualidade inexplorada leva o o ômega Pete Saentgham a procurar uma orientação profissional. Vegas Theerapanyakul, um sexólogo renomado parecia a indicação perfeita, entretanto, o alfa misterioso e terri...
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Tailândia,Bangkok;
Pete Saengtham
— Pete, acorda! — Fui acordado pelos berros do meu amigo, além de sentir meu corpo sendo chacoalhado para os lados. Podia jurar que o meu cérebro estava balançando no meu crânio.
— O que... — estava tão atordoado, que não conseguia nem levantar da cama, ou completar um raciocínio, sem falar da dor intensa que eu sentia pelo corpo todo. — O que você está fazendo aqui? — Indaguei, ainda lutando para abrir os olhos.
— Você não atendia as minhas chamadas e eu estava começando a me preocupar com você, mas parece que o idiota aqui se preocupou à toa. — Porsche andava de um lado para o outro, parecia furioso comigo e eu nem sabia o porquê, olhando para o lado, apertei os olhos ao ver Big dormindo do meu lado. Não lembrava em qual momento havia adormecido ao seu lado. — E não vim sozinho, Vegas, SEU NAMORADO, estava comigo, mas ao ver o ômega dele só com essa blusa do Big, dormindo abraçadinho com ele, o coitado foi embora. — Fiquei em pânico ao descobrir que Vegas esteve ali, que me viu dormindo com meu melhor amigo, com certeza ele estava me achando um traidor. — Acho que se eu fosse ele, teria feito um barraco dos diabos, depois, daria um soco em você, Big, um soco 'pra' deitar você no chão. — Ele berrou isso nos ouvidos do nosso melhor amigo, fazendo o dorminhoco acordar assustado.
— Engraçadinho. — Big protestou, se revirando na cama, até cair de cara no chão. — Puta que pariu, você quer me matar do coração ou o que, seu doido?
— Falo sério, porque eu acho uma puta sacanagem com o coitado do Vegas. — Ele bradou com mais ênfase, jogando um travesseiro na cabeça do maior, se sentando ao meu lado na cama. — Ele estava desesperado te procurando, Pete e você estava dormindo com esse daí.— Apontou para Big, jogando uma almofada em sua cabeça. — Agora sai, vai dar uma volta e não precisa ter pressa para voltar. — Apontou em direção a porta do quarto. — Vamos, Big, saí.
— Mas o flat é meu. — Ele protestou indignado, se levantando do chão com dificuldade.
— Vai mesmo querer discutir comigo, querinho? — Praticamente fuzilou o coitado com um olhar mortífero, apontando outra vez em direção à saída do quarto e resmungando algo inaudível, Big nos deixou ali sozinhos. — Agora me conta o que aconteceu, porque eu não quero acreditar que o meu melhor amigo é um filho da puta traidor. — Ouvir aquilo dele doeu, me deixou pior do que já estava emocionalmente.
— Olha. — Tirei a blusa de Big e mostrei todos os hematomas do meu corpo; primeiro os do busto que se estendiam até o abdômen, depois os dos ombros e pulsos. — Isso foi o motivo pelo qual, eu praticamente desmaiei em cima da cama do meu melhor amigo. — Murmurei com a voz embargada, limpando a única lágrima que ousou a descer desenfreada pelo meu rosto. — Não sou um filho da puta traidor, não estava dormindo após uma foda com meu melhor amigo, mas por estar tão cansado que não conseguia manter os meus olhos abertos.