S̄ib xĕd

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Tailândia,Bangkok;

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Tailândia,Bangkok;

Vegas Theerapanyakul

— Foi um... — Parecia não saber o que falar, mas o que me assustou mesmo, foi o fato de fugir do meu toque. — Um assalto. — Respondeu, evitando me olhar diretamente.

— Por que você não denunciou à polícia? — Questionei, voltando a abraçá-lo. Não lembrava de ter ficado tão preocupado com alguém daquela forma, desde o acidente de carro do meu irmão.

— Fiquei muito assustado e não quero denunciar, por favor. — Seu nervosismo era preocupante, fato que me deixou alardeado, entretanto, não queria contrariá-lo e correr o risco de deixá-lo ainda mais nervoso do que já estava. — Não quero ter que ir na delegacia e ter que reviver aquele momento, a forma como tudo aconteceu, não vou conseguir, entenda. — Só em imaginar que alguém triscou um dedo no seu seu corpo já me deixava louco, seria capaz de cometer um desatino se descobrisse quem fez algo tão hediondo.

— Tudo bem, não vou mais insistir nesse assunto. — Lhe guiei até o sofá, onde sentei-me e lhe puxei para o meu colo. — Mas vamos para um hospital. — Interpus, acariciando seus cabelos entre os meus dedos.

— Não precisa, Vegas, estou bem. — Protestou abruptamente, me deixando confuso com a reação exagerada. — Detesto hospitais, detesto mais ter que ser examinado por médicos, tudo que não preciso é que me olhem com pena e me tratem como um ômega indefeso. — Mesmo todo machucado, sua marra seguia igual, talvez numa dosagem ainda maior do que normalmente.

— Então eu vou ligar para o meu médico pessoal, e isso não está em discussão. — O olhar mortífero que Pete me lançou, foi ignorado, parecia uma criança birrenta quando adoece e precisa ser bajulada para fazer o que queremos. —
Está todo machucada, Pete, precisa saber se há algo de errado com você internamente, sabe que eu tenho razão, não adianta fazer cara feia para mim, meu amor.

— Não é preciso, não seja chato ou superprotetor, odeio quando me tratam como uma criança. — Contrapôs, mas ao tentar se levantar do meu colo, ficou ainda mais preso entre os meus braços.

— Claro que é preciso, meu amor, para o seu próprio bem. — Para amolecer Pete, beijei de leve seu pescoço, nuca, entretanto, só em voltar a ver todos aqueles hematomas, precisei me conter, sentindo um ódio esmagador me consumir por tamanha covardia.

— Não estava com raiva de mim? — Questionou sarcástico, cruzando os braços em sua frente. — Por que, de repente, está tão preocupado comigo?

— Não era raiva, só estava magoado com a possiblidade de ter me traído. — Só pensar que esteve nos braços de outro, já me deixava fora de mim, apenas um ódio mortal me consumindo sem que eu pudesse contê-lo. — Aconteça o que acontecer, não me traia nunca, prefiro que acabe tudo e faça isso às claras, do que ser enganado. — Pete me ouvia atentamente, olhando em meus olhos.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Where stories live. Discover now