S̄ib s̄xng

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Tailândia,Bangkok;

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Tailândia,Bangkok;

Pete Saengtham

- Vegas... Vegas... Vegas! - Acordei assustado, chamando por ele desesperadamente.

- Calma, amor, estou aqui. - Não demorou para que ele estivesse ao meu lado. Havia largado o notebook em cima de um móvel. - Você desmaiou e eu quase morri de tanto medo de te perder, e... - Parou de falar por um instante, para acariciar a minha barriga, depois beijou o topo da minha face. - Nosso filho, ele está bem? - Indagou e aquela foi a primeira vez que Vegas demonstrava tanta preocupação com o nosso filho, o que me deixou feliz, por um momento até esqueci o real motivo pelo qual eu havia desmaiado.

- Sim... - tirando um medo angustiante que continuava a entorpecer todo o meu corpo. - Eu acho. - Resmunguei, sem olhar diretamente para ele. -Aconteça o que acontecer, não me deixa aqui sozinho. - O puxei para mais perto de mim pelos ombros, subindo em cima do seu colo. - Não me deixa sozinho, por favor, Vegas. - Minha tentativa de não demonstrar o quanto estava assustado, estava saindo pela culatra, era algo que não dependia do meu querer.

- Hey, por que está assim, tão assustado, amor? - Interrogou, segurando meu rosto entre as mãos. - Ficou assim quando o papai entrou na sala, algum problema com ele? - Engoli a pergunta em seco. Por um instante pensei que Vegas conseguia ler cada um dos meus pensamentos, enquanto olhava fixamente nos meus olhos. - Você já conhecia o papai, Pete? - Fiquei petrificado com a pergunta, só pensando em mil formas de não contar a verdade para ele, ao menos, não naquele momento. - Seja sincero, por favor.

- Não, de onde eu conheceria, o seu pai? - Meu lado ator parecia não funcionar com aquele homem, nunca conseguia mentir com tanta eficácia. - Não faz sentido, nenhum sentido. - A firmeza da voz já não era a mesma de quando iniciamos a conversa, piorando tudo, ele continuava com aquele olhar interrogativo sobre mim. - Não acredita em mim? - Eu mesmo não acreditava em mim.

- Ficou nervoso novamente. - Detestava o fato dele me conhecer tão bem. Vegas sempre parecia estar me analisando, desde a orientação sexual. Era uma sensação que não conseguia me livrar. - Se tem algum problema em relação ao meu pai, me conta agora. - A forma incisiva de falar me paralisou de vez, não conseguiria contar, mesmo desejando mais que tudo, conseguir me abrir com o alfa que eu amava. - Ele tem um gênio difícil e sempre foi super protetor em relação ao meu irmão e eu e pode ser que ele já tenha te procurado e te falou algo que não gostou, foi isso?

Ele lia pensamentos, não tinha outra explicação.

- Ele já fez algo assim antes? - Perguntei no modo automático, mordendo a língua no final da pergunta.

- Tirando você, Tay foi meu relacionamento mais sério, e o papai gostava muito dele, se davam super bem. - A informação me afetou mais do que eu admitiria em voz alta. Afinal, por que gostar dele e me detestar tanto, sem ao menos me conhecer direito? - Mas não fuja do assunto, estamos falando de você, meu amor. - E eu achando que tinha me livrado do interrogatório. Respirei longamente, apoiando a cabeça em seu ombro. - Fala, Pete, me diga alguma coisa. - Quanto mais Vegas me pressionava, mais acuado eu me sentia.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Where stories live. Discover now