Kêā

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Tailândia,Bangkok;

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Tailândia,Bangkok;

Vegas Theerapanyakul

Passei no flat de Big e depois de muita insistência consegui levar Pete de volta para o meu apartamento, no entanto, sentia que havia algo de errado, ele estava estranho, mais quieto do que o normal; seu pensamento estava longe daquele carro e quando chegamos em casa, continuou em silêncio.

Tentei lhe dar espaço, pois se quisesse me contar o que lhe afligia, ele sabia que tínhamos intimidade suficiente para isso, o faria sem que eu lhe pressionasse.

Tomei um banho e jantamos, sendo eu o primeiro a encerrar s refeição, então subi para o quarto e iniciei o término da leitura de "Vermelho Escarlate", desejando com todas as minhas forças que Pete viesse até mim, se abrindo comigo e contando seus temores, mas como isso não aconteceu, fechei o livro que lia com afinco e jogando o orgulho junto com o livro, dentro da gaveta da cômoda fui até seu quarto, batendo na porta, antes de entrar.

- Está estranho desde que saímos do flat do seu amigo. - Quebrei o silêncio, sentando ao seu lado, na cama. - Eu fiz algo que não gostou? - Me atormentava pensar que eu havia criado um espaço entre nós dois, mesmo eu dando o meu melhor para não falar alguma merda para o cara que estava nítido que estava cobiçando o que era meu.

- Não é nada. - Continuou dedilhando pelo teclado do laptop, entretido com algo ou alguém.

Tentei descartar a ideia de estar me deixando de lado, por estar se interessando por outro homem. Geralmente eu era confiante, no entanto, após Tay me trair com o meu melhor amigo, não conseguia confiar cem por cento em ninguém.

- Se não fosse nada, não estaria tão quieto, Pete. - Me aproximei mais do ômega, na esperança de que me desse atenção, entretanto, a ação não surtiu efeito, ele continuou com os olhos fixos na tela luminosa. - Fala pra mim o que você tem, amor. - Fechei o laptop, tomando o objeto para mim.

- Já disse que não é nada. - Foi ríspido ao falar, tomando o laptop de mim de forma abrupta.

- Hey, o que eu fiz? - O segui até a cômoda, onde o prensei com o meu quadril contra o móvel. - Seja honesto e me diz qual foi a merda que eu fiz, porque eu não lembro de ter feito nada para ser tratado com frieza.

- Só estou cansado. - Sabia que não era só isso, e o fato de não me falar o que o perturbava, deixou-me ainda mais frustrado. - Preciso dormir e você também, já é bem tarde, não acha? - Com pouca sutilidade, ele me afastou de si, apoiando as mãos no meu quadril, depois foi até a porta do quarto e a abriu.

- Quero dormir com você hoje.- Externei meu desejo. - Dormir, amor, não falo de sexo porque eu mesmo estou todo dolorido. - Esclareci, ao ver seu semblante constrangido na minha direção. Não importava se já tivesse visto ele sem roupa, feito amor com ele, continuava tímido quando o assunto era sexo. - Digamos que o meu personal trainer inventou um novo método para que eu me exercite. - Arqueei os ombros, fazendo movimentos giratórios com o pescoço. Ao menos fiz ele rir.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Where stories live. Discover now