Resiliência - L.S

11 - Você Sempre Foi Lindo.

Beijar Louis Tomlinson após quinze anos sem receber um toque dele, me faz pensar loucuras e me deixa extremamente fraco aos seus toques.

Quando éramos mais novos, beijar Louis era a minha salvação. Eu me sentia feliz, eu me sentia completo, eu me sentia em casa. Louis sempre foi carinhoso comigo, calculando qualquer toque que pensava em me dar pra eu não me ferir, talvez. Mas ele não sabia, que só quando ele me tocava, não importava de qual jeito seria, eu estava longe de me ferir.

Agora, recebendo as mãos de Tomlinson por todo o meu corpo enquanto andamos com nossas bocas coladas até o seu quarto – que é o mais próximo – me faz perceber o quão necessitado ele está. Ele está descontrolado. Ele passa as mãos pelos meus braços, cintura, costas, coxas, cabelo, rosto, nuca e peitoral. Ele parece querer gravar na sua digital cada canto do meu corpo, parece querer ver qual parte aqui mudou e qual continua do mesmo jeito que ele costumava ver quando éramos mais novos.

Tomlinson abre a porta do seu quarto em poucos segundos, sem desgrudar sua boca da minha. Eu tiro seu blazer, o jogando em algum lugar do quarto, que não faço questão de saber onde. Puxo seus cabelos com uma certa força e ele geme no meio do beijo, me deixando maluco.

Eu sei que ele estava querendo, eu sempre soube, mas eu não imaginava que eu também queria, e queria muito.

Ele abandona meus lábios apenas para beijar e morder meu pescoço, me prendendo na parede. Ele chupa meu pescoço, tentando deixar sua marca ali, me fazendo arfar quando passa a língua por onde marcou.

Eu não estou no controle mais, sinto minhas pernas ficarem bambas, meu pau começa a latejar dentro da minha calça.

Tomlinson volta sua atenção á minha boca, onde morde meu lábio inferior, me fazendo soltar um gemido descontrolado.

- Quieto, Edward. - ele sussurra em minha boca com a sua voz rouca, me fazendo não esperar mais.

Empurro ele pra trás, ele franze a testa, não entendendo o que estou fazendo. Coloco a ponta do meu dedo em seu peito, empurrando-o até que ele se sente na cama, com a respiração pesada. Percorro meu olhar por todo o seu corpo até parar em sua ereção, que marca a calça social que veste.

- Tira. - ele diz, me olhando de cima a baixo. - Tira a calça. - ele leva a mão até a sua ereção, apertando ali e soltando um gemido abafado.

Desabotuo a calça, tirando-a devagar, sem cortar o contato visual. Seus olhos azuis estão presos em meus movimentos, ele não perde nenhum deles. Termino de tirar a calça e sinto um arrepio correr por todo o meu corpo quando Tomlinson encara a ereção formada em minha cueca box e humidece os lábios, em seguida, morde o lábio inferior.

Caminho até ele, me agachando em sua frente, com o olhar preso no dele.

Eu não sei o que sentir nesse momento, a não ser tesão. Eu não deveria estar fazendo isso, mas eu já não me importo mais, chegamos até aqui e não vou voltar atrás.

Desabotuo sua calça, ele levanta o corpo apenas para que eu tire ela, me dando a visão de sua box completamente cheia.

Eu não me lembrava de ser tão grande assim.

Passo a língua de forma sensual em meus lábios, enquanto deslizo a ponta dos dedos em cima da sua ereção. Ele solta um gemido involuntário e franze a testa, jogando a cabeça pra trás.

- Não me tortura, Edward. - diz, com a voz arrastada e fraca.

Sorrio com malícia e tiro seu pau de dentro da box, que está humido pelo pré-gozo. Envolvo ele com a mão e espalho o pré-gozo por toda a sua extensão. Ele geme um pouco mais alto.