A Realeza - Percabeth - Livro 2

Prazer, vossa majestade.

Agora o próximo final de semana se aproximava, tudo estava pronta, o salão de festa era separado em duas partes, sol e lua (era o símbolo da Espanha). Rachel fez questão de conseguir o melhor cantor para a noite, mesmo assim pediríamos para Apolo tocar alguma coisa, pois o mesmo adorava ser os centros das atenções. Como tínhamos que lidar com dois gêmeos opostos, a gente se dividiu para a necessidade de cada um, eu ficaria encarregada da rainha e Rachel do maior ator do mundo.

-- Está tudo quase pronto, fizemos um ótimo trabalho -- Rachel falou enquanto eu terminava de organizar o canto mais confortável para Ártemis e suas seguidoras.

-- O melhor que a gente conseguia com duas semanas de planejamento -- Estendi a mão e ela bateu. 

O salão estava lindo, nunca pensei que conseguiríamos fazer o projeto extravagante de Rachel a tempo. Rachel era muito sonhadora, pensava de mais ao mesmo tempo que não pensava em nada, seu entusiamo às vezes incomodava meu silêncio e minha concentração, porém ela dava um jeito de fazer até mesmo o Hades sorrir.

Subi para o meu quarto, já estava tarde. As meninas me ajudaram a me despir e tomar banho e eu apaguei na cama, só acordei quando o vidro da minha janela estourou, um ataque. Eu corri para os corredores, vestia um pijama nada confortável, entretanto era correr ou morrer.

Quando cheguei perto de um esconderijo, três rebeldes me encontraram.

-- É ela, peguem ela! -- O maior gritou enquanto um deles vinha para cima de mim, peguei um candelabro que estava próximo e por estar com a guarda baixa acertei o rebelde em cheio.

-- Quem é o próximo? -- Perguntei sorrindo, um pouco orgulhosa, agradeci que eles não tinham armas, eles abriram caminho e eu corri. Quando percebi estava no meio do jardim, o castelo estava pichado de amarelo, "Ao verdadeiro rei" estava escrito na porta principal. Como eles conseguiram fazer isso em tão pouco tempo? Eu não sei. Não tinha tempo de pensar, tinha muitos atrás de mim, corri para floresta antes de qualquer coisa, muitos foram atrás. 

Agora eu podia ouvir barulho de tiros, um deles passou raspando em meu braço. Se me perguntarem se levar um tiro doí, eu afirmaria sem pensar duas vezes, porém aquele momento na adrenalina não doeu tanto quando era para doer.

Avistei uma árvore de longe e me escondi perto de suas raízes gigantes, vários rebeldes passavam por mim, eu estava com medo, a qualquer momento eu poderia ser morta, a qualquer momento. Estava quase relaxando quando ouvi uma voz.

-- Fica tranquilo, ninguém me viu -- Uma pessoa de cabelos verdes todo de preto passava pela minha frente -- Fica tranquilo vossa majestade, eu não fiz nenhuma merda não, estavam ocupados de mais com uns rebeldes daqui.

A pessoa carregava uma bolsa, vários papéis, livros e alguns selos. Um deles caiu com o vento, oque eu pude ver era uma carta da Grécia, a folha estava mal conservada, mas dava para ver ser algo sobre uma criança, de alguém que iria ser guardada até a maior idade pela realeza, quando li assinatura dei um suspiro surpresa que chamou atenção da pessoa a minha frente que deis daquele momento trocava insultos com a pessoa do outro lado da linha.

Quando a pessoa se abaixou pude ver melhor sua feição, seu rosto era magro, a pessoa tinha um olho castanho escuro e um âmbar pálido, e seu cabelo é escuro nas raízes, mas tingido de verde. Abriu um sorriso maléfico quando me viu, fiquei morrendo de medo, mas apenas se se levantou e fez uma reverência para mim.

-- É um prazer te conhecer -- Disse enquanto se curvava -- Vossa majestade.

"Alex, oque está acontecendo? Alguém te descobriu? ALEX FALA COMIGO!" Pude ouvir uma voz vindo do seu pequeno fone de ouvido.

-- Cala a boca Magnus, estou indo embora -- Alex saiu em seguida.

Eu não sabia quanto tempo tinha passado, muito menos quando sangue tinha perdido, a única coisa que sei é que estava fraca de mais para deixar os olhos abertos.

Nota do autor:

Olha a gostosa aparecendo para alegrar essa merda de domingo. Oque acham em? Curiosos para os próximos caps? Porque eu mal posso eu esperar para escrever.