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LÍVIA

Bebericava minha cerveja olhando pro reservado, la estava ele com uma ruiva ao seu lado e cheio de homens armados, final de baile e tinha muita gente indo pra casa já.

MICAELA: Vou despiar pra casa, vai ficar?- disse me tirando dos desvaneios.

LÍVIA: Vai la com o seu amado, vou marcar um 10- falo vendo ela sorrir.

MICAELA: Se cuida vagabunda- me deu um beijo e virou as costas indo até Peixinho que estava encostado na moto.

Senti um olhar sobre mim, mais me direcionei até o começo do baile jogando o latão fora, agarrei meu corpo, do nada tinha esfriado.

Ooh doidona?- escutei uma voz familiar atrás de mim me causando arrepios, virei e vi seu sorriso de canto, meu coração tava batendo frenético, nem tava entendendo isso.

LIVIA: Oi?- falo tímida, tava tremendo dos pés a cabeça agora.

TH: Posso te levar em casa?- assenti. Eu não queria mais me afastar dele, isso só durou algumas horas.

Subi em sua moto e ele saiu cantando pneu lá pra casa, segurei forte na sua cintura sentindo seu cheiro, meu estômago havia borboletas, como não tinha reparado nisso antes?

TH: Eu sei que tu não queria papo e tal, mais não dá pow, senti sua falta- disse me fazendo rir.

LÍVIA: Nem parece que brigamos horas atrás- ele da de ombros me puxando pra um abraço.

TH: Me pede tudo, só não me pede pra ficar longe de tu loirinha- diz me arrepiando toda com sua voz rouca.

LÍVIA: Dorme comigo hoje?- falo olhando em seus olhos, e ele sorri de cantinho novamente.

TH: Tô quase morando aqui mesmo pow.

Entro em casa com ele atrás, me jogo no sofá tirando o salto, meus pés doíam, já marcava 2 da manhã e daqui umas 6 horas iria trabalhar.

LÍVIA: Vou trabalhar na merda cara- falo vendo o mesmo se deitar no sofá ao meu lado.

TH: Eu te levo pro trampo- concordei.

Tirei minha roupa ficando só de lingerie e ele me olhou, levantei e fui pro banheiro, logo em seguida senti suas mãos na abertura do meu sutiã abrindo o fecho, fechei os olhos.

TH: Eu quero te amar loirinha, me deixa eu fazer isso- virei vendo seus olhos em meus seios, como se fosse me devorar a qualquer momento.

LÍVIA: Deixo- sorri segurando sua mão e me jogando no chuveiro com ele.

Eu nunca me senti tão amada, com ele eu me sinto tão feliz, eu queria viver isso, queria poder amar e ser amada como mereço.

Sua mão segurou meus cabelos com força, sua boca foi de encontro com a minha, senti minha calcinha descer do meu corpo. Eu tava ansiada por isso, sempre estive.

1 hora tinha se passado e depois do amor que fizemos no banheiro estava aconchegada em seus braços, olhando pro teto sem noção do que ia dizer.

TH: Te conheço como a palma da minha mão, sei que errei contigo aquela vez, tava te cobrando coisas nada a vê sabe?- sorri, achava até ele emocionado mesmo.

LÍVIA: Eu sei... eu tô aqui, quero tentar- falo olhando pro seu rosto que tava em choque.

TH: Papo sério loirinha? Qual foi mano não acredito- disse se sentando na cama com a mão no peito. Seguro suas mãos rindo de sua expressão.

LÍVIA: Eu amei muito o Marlon, não vou mentir dizendo que não sinto mais nada, mais eu achei a pessoa certa, e é você.

TH: Papo só que não acredito ainda, tô fraco, sou gamado em tu, quero te fazer minha mulher, vou fazer tu se apaixonar todos os dias por mim, prometo ser tudo pra tu Namoral- eu abracei ele. Eu sentia aquelas borboletas novamente, eu sabia que estava apaixonada por ele, mais só iria falar quando tivesse 100% certa dos meus sentimentos pra não magoa-ló.

Existia ainda o Cabeça no meu coração, mais vou tentar tirar por completo.

Acordei já indo pro banho, olhei no relógio e marcava 7 da manhã, tava muito fudida, me arrumo com uma calça jeans, a blusa do mercado e minha rasteirinha, escovo os dentes e passo um gloss, Anthônio dormia igual um bebê na cama, subi nas suas costas o alisando, escutei seu riso abafado.

TH: Caralho, maldade ser acordado assim- fala se virando me fazendo cair ao seu lado na cama.

LÍVIA: Vamos preto, vou chegar atrasada- faço biquinho vendo o mesmo se levantar correndo pelado pro banheiro, puta que pariu de homem gostoso.

Demorou uns 10 minutos e ele veio molhado e já vestido pra cima de mim me beijando, retribuo segurando seu pescoço.

TH: Vamo logo porque se não tu vai chegar ainda mais atrasada pow- ri da sua cara de pau.

LIVIA: Aa se eu pudesse- sigo o mesmo até a porta, trancando a casa toda, o mesmo liga a moto me ajudando a subir.

De longe dava pra vê umas meninas descendo do baile tudo com cara de cu, seguro ainda mais no Anthony sabendo que agora ele é meu.

ARABIANA⚡️Where stories live. Discover now