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ÍSIS

Escuto uma gritaria e uma mulher subir no palco com o microfone, o baile
todo parou quando ela anunciou o desfile, olho pra Livia que concorda e vou indo na direção do palco, vejo quem eu menos queria na fila pra subir, eu seria uma da últimas, tava cheia de vergonha, mais estava tudo certo pra minha entrada, era só tirar o vestido, fiz o favor de estar preparada.

BEATRIZ: Pronta pra esse show?- diz dando um risinho falso.

ÍSIS: Nasci pronta- digo debochada.

Não vou ficar aturando isso não, querer me intimidar é uma coisa, agora debochar da minha cara?Não!
Pensa que me engana com aquela cara de puta, sei muito bem que ela quer voltar pro Malvado, se depender de mim, ela enfie ele no cu.

Não gosto de brigar por causa de homem não, ainda mais de quem não é meu, eu só não vou deixar ela querer me humilhar e querer fazer gracinha, não tenho paciência e muito menos sangue de barata.

Vejo a própria subir no palco atraindo vários olhares, ainda mais dos jurados, não dá pra negar que ela era bonita, o silicone é o que mais se destacava, pelo menos era bem feito, mais não sabia desfilar em nada, rio desse pensamento, posso ter chance porque sei desfilar, logo eles foram chamando uma de cada vez, tu subia e desfilava, simple o processo.

Fui subindo atraindo olhares, no meio do caminho liberei meu vestido o fazendo cair, não tinha um que não me olhasse, via a cara de alguns surpresos, os mavambos tudo gritavam, é eu sabia que era bonita e aquele biquíni tinha me deixado gostosa pra porra, sorria e fazia poses, me virei pra continuar e quando virei de novo mandando beijinhos pros jurados que olhavam surpresos, fui pegando meu vestido do chão e logo reparei no Malvado que estava encarando branco igual papel vindo ao meu encontro, sai devagar do palco, quando desci e estava perto da saída do baile senti um puxão no meu cabelo.

MALVADO: Bota essa roupa agora Maria Ísis, anda caralho, antes que eu quebre tuas pernas- diz puxando meu cabelo forte e me virando pra ele.

ISIS: ME SOLTA, AAIII- o mesmo saiu me puxando pra fora, todo mundo olhava, fiquei com tanta vergonha, as lágrimas caiam do meu rosto.

MALVADO: Tu não viu nada- o mesmo me jogou dentro do carro, ainda tinha o vestido em mãos, fui colocando as pressas, o próprio sentou do meu lado arrancado o carro no ódio.

Chorava baixinho, fechei os olhos sentindo muita dor, ele sumiu naquela noite, me deixou com um buraco enorme, porque ele não me deixa em paz? Que droga!

MALVADO: Nunca mais vai fazer isso de novo, nunca mais porra- diz parando o carro na mesma casa que ele me traz.

ÍSIS: Não vou entrar no seu abatedouro , NÃO VOU!- grito vendo o mesmo sair e bater forte a porta do carro.

Só sinto ele me puxar me pegando no colo, começo a bater nas suas costas mais ele não liga, ele rapidamente me joga no sofá.

MALVADO: Tu tá pedindo uma surra, papo reto, não me faz perder a paciência que não tenho Maria Ísis- diz com as mãos no cabelo.

Respiro fundo, e choro, choro tão alto que vejo o mesmo saindo da casa, ponho as mãos pelo corpo, me encolhendo no sofá.

Logo a porta se abre e ele joga minha bolsa em mim.

ÍSIS: Aonde tu achou?- pergunto  pegando meu celular na bolsa.

MALVADO: Pedi tua amiga pow, relaxa aí, não vou encostar em tu- diz pegando um copo cheio de whisky na bancada da cozinha.

ÍSIS: A gente não tem nada pra dizer, você me deixou sozinha no banheiro aquele dia, você... você-  não consigo terminar.

MALVADO: Sou bandido porra, não tenho coração, eu não sei como tratar uma mulher e pow, tu fodeu tudo, tudo mesmo- diz bebericando a bebida me encarando.

ÍSIS: Eu nunca te pedi nada Malvado, só aconteceu, eu, eu... Eu ainda te amo, eu amo pra caralho- falo limpando as lágrimas e vendo o mesmo negar e me olhar surpreso.

MALVADO: Tu não pode me amar não neguinha, papo só não entra na minha mente- nega.

Não consigo falar mais nada, deito mais no sofá me encolhendo, o mesmo não parava de me olhar.

MALVADO: Tu é minha filha da puta, minha entendeu? Demônia- diz me puxando pro seu colo e me beijando, retribuo ficando em seu colo, sinto o mesmo puxar meu vestido pra cima, não parávamos de nos beijar.

Quando menos espero sinto o próprio abrir o zíper da calça por baixo de mim, não espero muito e enfio a mão no seu pau o botando pra fora, me roço em cima do seu pau.

Minha calcinha do biquini já se encontrava molhada, ponho de ladinho sentindo seu pau esfregando em mim.

Gemo e ponho a cabeça pra trás, o mesmo vem beijando meu pescoço e segurar forte na minha cintura, pego o seu pau deslizando pra dentro de mim, entra com facilidade e sento devagar vendo o mesmo gemer.

Porra esse homem tinha que ser tão gostoso?

Seguro seu pescoço e começo a sentar devagar, o mesmo gemia, porra, tava quase gozando.

MALVADO: Tua putinha gostosa, rebola pro teu macho- o mesmo bate na minha bunda me arrancando mais um gemido abafado, puxava meu lábio sentindo um tesão enorme em meu ventre.

O abraço e começo a sentar mais rápido, ele me ajudava com as mãos em minha cintura, gemia em seu ouvido até o mesmo começar a estocar forte por baixo de mim.

ÍSIS: Eu vou gozar, não para filha da puta- falo ofegante em seguida no seu ouvido fazendo o mesmo me socar mais bruto. Nos dois estávamos suados já quando senti todo meu corpo tremer em êxtase.

Gozei loucamente o abraçando, logo sinto algo quente me invadindo, sinto uma lágrima cair e o abraço mais forte.

O mesmo retribui alisando meus cabelos, ficamos assim por um tempo até sentir seu pau endurecer novamente, só que dessa vez ele me deita no sofá de frente pro mesmo, sou rasgada mais uma vez.

Ele dessa vez se movimenta lento, rebolando dentro de mim, gemo sentindo um tesão fora de mim.

MALVADO: Molhadinha, gostosa- diz sorrindo pra mim, sorrio de volta agarrando seu pescoço e beijando seus lábios carnudos.

Logo sou preenchida novamente, e ele se joga ao meu lado.

ARABIANA⚡️Where stories live. Discover now