Elizabeth Petrova é uma adolescente de 17 anos, vive em Outer Banks curtindo ao máximo tudo que a ilha tem a oferecer. Mas nesse verão as coisas vão mudar, tudo por causa de uma aposta, caça ao ouro, novos amigos e uma paixão.
História +16
*A histór...
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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆
Depois que a minha mãe saiu do quarto, eu dei uma pausa nas visitas, tinham sido muitas emoções no últimos minutos. O medico aproveitou essa pausa pra me passar alguns exercícios, coisa simples só pra meu andar voltar ao normal. Quando terminei os exercícios comi e recebi a visita dos pogues, foi bom ver todo mundo lá, conversamos e rimos, ter todos eles.por perto sempre era leve.
Durante a noite, quem dormiu aqui foi o Rafe, aproveitamos esse momento sozinhos pra conversar, ele me contou mais sobre o julgamento, sobre o diagnóstico dele, sobre a terapia, a mudança na faculdade. Nesses cinco meses muitas coisas tinham mudado na vida dele, mas era nítida a melhora dele, ele mesmo assumia que tudo que aconteceu ajudou ele a melhorar, ele se sentia mais leve em relação a tudo e nunca pensou que fazer terapia seria tão bom. Só de conversar com ele percebia que ele estava mais leve, ele não estava com antes, mas também não era mais o Rafe psicótico, era uma novo versão dele, uma versão melhor e o que me deixava feliz era que ele estava se sentindo bem.
Aproveitei e falei com ele sobre a conversa com a minha mãe, debatemos um pouco sobre eu ter falado tudo pra ela e sobre essa nova chance que teríamos, mas ele também achava que era uma boa coisa tentar de novo, afinal de contas ela era minha mãe e no fundo eu sempre quis ter uma boa relação com ela e agora teria essa chance.
A noite foi bem longa, conversamos sobre muitas coisas e ainda assistimos um filme na tv, sentia falta dessas noite com o Rafe.
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14 de Março
Pela manhã o medico veio com os resultados dos exames, eu estava ótima e receberia alta amanhã de manhã, estava contando os minutos pra chegar a hora de ir embora, ja estava cansada desse hospital. O dia foi como tem sido todos desde que eu acordei, recebo visitas. Meu avô veio me ver de novo, Mary também e claro o JJ, passei horas falando com ele, falamos mais a fundo sobre o pai dele ter ido embora, por mais que eu achava ótimo aquele velho ter sumido,sabia que no fundinho o JJ se sentia triste por não ter se despedido, mas ele estava levando a vida de uma forma leve, me contou aos sorrisos que até tirando notas altas no colégio ele estava agora.
Pedi pro loiro dormir comigo hoje, mas ele disse que tinha uns assuntos pra resolver e não conseguiria, então eu não insisti. Recebi mais visitas e no fim do dia foi minha mãe que dormiu no quarto comigo, confesso que foi meio estranho, ainda era meio esquisito ter ela tão perto, mas conversamos um pouco sobre esses meses que tinham se passado e ela me falou que não pretendia mais me levar pra New York, disse também que estava tentando modificar a agenda dela pra conseguir ficar mais tempo aqui na ilha comigo, mas eu precisava entender que ela continuaria morando fora e trabalhando. Claro que eu entendia ela precisar ficar longe, mas concordamos que ela poderia vir pelo menos uma vez no mês e não uma vez no ano.
