09. safe harbor

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"você sabe que eu farei qualquer
coisa que você me pedir,
mas oh meu Deus, eu acho que,
estou apaixonado por você,
ficando aqui sozinho agora,
acho que podemos dirigir por aí,
eu só quero dizer como eu te amo"

- Sofia, Clairo

Sexta-feira, 27 de Março, 2017

Molly's point of view on

Estava junto de Ammy em frente as escadas de desembarque, finalmente havia chegado o dia em que Joseph viria para Nova Iorque em comemoração ao meu aniversário que seria neste sábado.

Sorrio ao vê-lo na ponta da escada, ao seu lado havia Jamie, que eu conhecia devido ao famoso papel em Crepúsculo, devo admitir que era secretamente uma grande fã do loiro, e à esquerda de Joe, um rapaz que pelo topete julguei ser Joseph Keery, não era grande fã da série então poderia estar falhando miseravelmente em minha conclusão.

Quando finalmente Joe estava no andar de baixo, corri em sua direção sem me importar muito com as pessoas que estavam ali, naquele momento era apenas o garoto de belos cachos dourados que me importava, ele abre os braços ao meu aguardo e então pulo em seu colo o abraçando forte.

— Eu senti tanto a sua falta, grandão! — digo descendo do abraço.

— Eu também senti a sua, baixinha! — sorri se soltando de mim e me encarando nos olhos.

Segurávamos a mão um do outro, e podia sentir uma energia diferente percorrer meu corpo no instante que os enormes olhos de Joe pareciam desvendar todos os segredos que haviam em meu coração, suspiro e saímos de nosso transe com a voz de Jamie.

— Essa mocinha deve ser Molly, uh? — sorri de forma gentil para mim e posso sentir parte do meu coração se derretendo.

— Acertou em cheio, Mr. Vecna! — brinco com o mais alto que sorri me envolvendo em um apertado abraço — É um prazer conhecê-lo!

— O prazer é todo meu, querida — diz em meio ao abraço.

Me solto do loiro e então meus olhos são levados até o rapaz ao lado da dupla, Keery usava uma jeans surrada em tom de azul, um par de mocassins pretos e uma suéter em tom de índigo, a combinação o deixava absurdamente impecável aos meus olhos, e posso ouvir Ammy quebrar o transe limpando a garganta e me empurrando delicadamente para cumprimentá-lo.

— Você deve ser... — aperto os olhos com receio do que dizer.

— Keery — sorri largo e retribuo — Joe Keery!

— Achei que tivesse falado sobre ele com você, Molly — Joe diz arqueando as sobrancelhas de uma forma firme, porém ainda gentil.

— Havia me esquecido, perdoe-me — sorrio para Joe que me abraça e arregalo os olhos para Quinn em reprovação.

O que diabos ele estava tentando fazer eu não sabia, mas definitivamente não poderia me fazer passar a maior vergonha do mundo em frente à um tremendo partidão como esse, recebo seu sorriso divertido em resposta.

— Rapazes, essa é Ammy, minha — antes que pudesse terminar a garota me interrompe.

— Melhor amiga! — diz apertando a mão dos três, Joseph parecia me fuzilar com os olhos, com a atitude da garota, e ergo as mãos em rendição.

Seguimos em meu carro até o hotel onde os rapazes ficariam, diferente de Quinn, teriam algumas sessões de entrevistas durante o dia. Joe ficaria em meu flat como combinado, e Ammy passaria a semana na casa de sua irmã, era boa a sensação de estarmos juntos novamente.

Dirigia ao som de mais uma música do One Direction e cantarolava bem alto com Joseph, nossos amigos no banco de trás também cantavam e pareciam se dar mais do que bem, seria o fim de semana perfeito e eu podia sentir isso, afinal, nada poderia ser mais incrível do que ter meu melhor amigo na cidade.

Molly's point of view off

~*~

Joseph's point of view on

Após deixarmos todos os nossos amigos em "suas respectivas camas", como Molly havia carinhosamente dito, seguimos caminho até o flat da ruiva, que ficava à poucas quadras do hotel dos rapazes.

Ela tagarelava animada sobre os planos que havia feito e sorrio de forma gentil escutando atentamente, havia quase me esquecido de como ela era barulhenta e divertida, e confesso que sentia falta dessa energia perto de mim.

A decoração era clássica, Molly sempre foi amante de algo refinado, mas que entregasse sua identidade, portanto não era tão surpreendente que seu flat fosse daquela maneira.

— Você pode deixar suas coisas ali, e pode tomar um banho também se quiser, o quarto fica — interrompi.

— Hey! — seguro em seus punhos — Está um dia lindo lá fora, por que só não vamos, tomar um sorvete?

Ela sorri de forma adorável e concorda com a cabeça, joga as chaves do flat para que eu guarde em meus bolsos e tira o seu casaco, ficando apenas com seu lindo vestido em verde exército, que combinava com seu típico par de vans.

~*~

Passamos a tarde conhecendo o máximo que Molly conseguia me apresentar da cidade, caminhávamos agora pelo Central Park, era verão e a noite estava quente como de costume, tomava meu típico sorvete de pistache e a ruiva saboreava seu inseparável creme de frutas vermelhas.

— Senti falta disso — digo caminhando, acompanhado da menor.

— Sorvete de pistache? — zomba me fazendo revirar os olhos em uma risada calma.

— De momentos como esse, com você — suspiro ao notar o sorriso se formar no rosto da ruiva.

Havia passado inúmeros dias longe de Molly, mas sabia que no instante em que meus olhos encontrassem seu lindo sorriso, meu corpo seria preenchido por tamanha felicidade que seria quase impossível não me sentir genuinamente completo.

— Olha — aponta — Dizem que aquela fonte é dos desejos, podíamos fazer um pedido juntos, o que acha? — fala animada e concordo com a cabeça.

Caminhamos até a tal fonte, e Molly tira dos bolsos uma pequena moeda dourada, estende a mão para mim, aperto a sua palma contra a minha, prendendo a moeda, fechamos os olhos.

— Está preparado, Jojoe?! — ela diz empolgada.

— Mais do que nunca! — sorrio ainda com os olhos fechados.

E então jogamos juntos a moeda pela fonte, Molly comemorava feliz o grande feito, e era absurdamente adorável a forma como ela estava animada, embora fosse segredo à garota, havia pedido para aquela simples fonte que os momentos com a ruiva tivessem a capacidade de durar para sempre em meu coração.

Caminhávamos de mãos dadas sem perceber, retornando para o flat da garota, ela me contava sobre seus dias de filmagens e era fascinante como não havia nenhum lugar no mundo que eu quisesse estar naquele momento, que não fosse ao lado de Molly e seu doce coração.

Alguns poetas dizem que nosso coração, como um avião que voa ao alto, possui um local de conforto, um lugar seguro para realizar seu pouso, e talvez Molly fosse o meu, afinal sempre me sentia genuinamente tranquilo e confortável ao seu lado, ela era de fato o meu porto seguro.

MARRY ME - JOSEPH QUINN Where stories live. Discover now