Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
E M I L Y
Após o ensaio Vini me chamou para irmos comer alguma coisa, mas como eu tinha que ir para a terapia eu apenas disse para deixarmos pra próxima.
E assim que sai do prédio, meu celular apitou avisando que havia uma nova notificação. Ao olhar para a tela vejo que era uma mensagem dele dizendo:
"E quando seria essa próxima?"
Dou um sorriso bobo e reviro os olhos entrando dentro do meu carro. Mesmo eu tendo ficado puta por Javi não ter me avisado que seria um ensaio assim, de todo mal não foi tão ruim, me divertir bastante confesso, coisa que eu na fazia a dias. Fora que eu ganhei um conjunto de cada lingerie que usei no ensaio, fala sério.
Troquei número com Marcus, ele é muito gente boa. Acho que deve ser coisa de brasileiro ser tão animado assim.
Enquanto diria pelas ruas de Madrid eu parecia uma idiota sorrindo pro nada, quando eu parei em um semáforo eu ri sozinha me lembrando das gracinhas de Vini durante o ensaio.
Mas logo meu sorriso some ao me lembrar de ter visto uma notificação com o nome do Gavi. Ele havia reagido ao meu story que eu postei no treino ontem.
A cara dele nem treme, estamos sem nos falar tem uma semana e ele acha que é só simplesmente aparecer reagindo meu story assim? Ridículo.
Estacionei meu carro em frente ao prédio que há um ano eu não via, nem acredito que estou voltando a fazer terapia.
Peguei minha bolsa e saí do carro, ativei o alarme e caminhei até a entrada. Ao entrar cumprimentei algumas pessoas que estavam ali no andar e fui em direção ao elevador entrando dentro do mesmo.
Apertei o número do andar da doutora Ryan. Confesso que estou nervosa, faz tanto tempo que não faço isso.
Quando as portas se abriram avisando que eu havia chegado ao meu destino, confesso que hesitei um pouco, e se eu voltasse para o carro e ligasse para a secretária dizendo que não poderia vim porque havia acontecido um imprevisto? Pensei.
Mas logo balancei a cabeça negativamente, mandando esses pensamentos para longe, qual é Emily, você já fez isso uma vez e sabe que não tem nada demais, porque está com medo? Meu subconsciente me alfineta.
Então, com uma falsa coragem, ergo a cabeça, ajeito a alça da bolsa em meu ombro e saio do elevador.
A sala de espera estava vazia, se ouvia apenas umas dessas musiquinhas de elevador tocando e o barulho do telefone tocando enquanto a secretária estava sentada em sua mesa mexendo no computador.
Me aproximei da moça que já não era mais a mesma de quando eu vinha aqui e ela me olhou abrindo um sorriso gentil.
- Oi, eu... sou Emily Díaz e tenho um horário marcado com a doutora. - falei um pouco acanhada
