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Luana👩🏼‍⚕️

Misericórdia!

Que não tenha sido eu a pessoa a beijar primeiro.

Mas já que estamos aqui....

Meu pai vive dizendo que não podemos deixar as coisas pela metade.

A mão dele segura meu cabelo com força e a outra desce pelo meu corpo, isso é bom.

Seguro a blusa dele puxando o corpo quente para mais perto do meu.

Filipe me beija até a falta de ar chegar. Ele me encara por alguns segundos antes de segurar a minha mão e começar a me puxar na direção do banheiro.

Luana: Não, tá cheio de gente- ele ignora- Filipe.

Ret: Escuta só, loira - ele diz entrando no banheiro e me puxando- Aqui dentro eu vou adorar ouvir tu chamando o meu nome, mas lá fora é Ret- ele tranca a porta.

Luana: Eu não posso ser pega aos amassos com você dentro do banheiro.

Ret: Relaxa- ele empurra meu corpo até minha bunda ser pressionada contra a pia- Ninguém vai saber, desde que você fique quietinha.

Não tenho nem tempo de responder porque ele volta a me beijar com urgência.

Se me pegarem aqui eu sou capaz de nunca mais vir no Complexo.

Mas no momento eu quero isso.

Passo os meus braços ao redor do pescoço dele puxando para mais perto.

Filipe me beija até a falta de ar chegar e então desce os beijos para o meu pescoço. Fecho os olhos e inclino a cabeça para o lado aproveitando a sensação.

Ao mesmo tempo que gosto disso eu odeio o fato dele acreditar que me tem na palma da mão.

Me afasto um pouco e ele me olha confuso. Deixo um beijo rápido nele, depois beijo o canto da sua boca o maxilar e por fim mordisco o lóbulo da orelha dele.

O lugar parece abafado demais e minha pele prestes a incendiar.

Ret: Já transou em um banheiro durante uma festa? - nego e ele mordisca meu lábio inferior- Então vamos te mostrar outro fetiche.

Meu corpo é virado com brutalidade e de repente estou me encarando no espelho.

Luana: O que? Não, vão escutar - digo nervosa mas ao menos tempo excitada com a ideia.

Ret: É só você não fazer barulho, loirinha- ele usa o joelho para afastar minhas pernas.

Tento virar  o rosto pro lado  para protestar dizendo que é uma péssima ideia, mas a mão dele vai até a minha calcinha e já encontra ela molhada.

Não nego que a ideia ao mesmo tempo que me assusta me excita.

Mantenho meu olhar fixo no dele pelo reflexo, sinto o meu vestido ser erguido até a minha cintura e minha calcinha ser posta para o  lado.

Eu vou me arrepender disso depois mas agora estou vendo ele tirar uma camisinha da carteira.

Meu olhar se fixa no dele pelo reflexo quando a mão dele prende meu cabelo com força.

Apoio uma mão no espelho e a outra levo até a minha boca para prende do gemido assim que Ret entra em mim sem nenhum tipo de aviso.

Meu corpo se move com os movimentos de vai e vem.

Virei uma vergonha pra minha família.....

Tiro a mão da minha boca e apoio na pia tentando me equilibrar.

Ret: O quão puta tu vai ficar se eu meter um tapa na tua bunda?

Luana: Muito.

Ret: Beleza- ele puxa meu cabelo com força fazendo com que eu incline a cabeça um pouco pra trás - Mas quando eu te pegar sem ninguém pra ouvir vou deixar  a marca da minha mão.

Não gostei de toda essa confiança na ideia de que isso aqui vai se repetir.

                                        [...]

Voltei  para a  festa como se não tivesse dado para um traficante.

Orochi: Tu sabe que pode ficar lá em casa de boa , né? - ele dá de ombros-  Espero que saiba que é bem vinda.

Luana: Tenho compromisso amanhã cedinho.

Orochi: A maior prova que tu me odeia é pegar aquele cara.

Luana: Espero que saiba que eu jamais faria algo que te exponha.

Orochi: Eu sei - ele passa mão no meu cabelo e isso me tira um sorriso.

Luana: Agora sai de perto que eu não gosto de você.

Ele só me dá uma boa olhada e um meio sorriso.

Orochi: Vou te dar um aviso, coisa de uma vez só e não vou repetir.- concordo- Isso aqui é outra realidade, Luana- pisco confusa-  Tu saiu da casa com cara de quem aprontou, só vou te avisando que  pegar bandido tem o lado excitante mas não é uma parada fácil, não quero tu metida em confusão.

Luana: Não vou me meter em confusão, Flávio.

Ele olha para algum lugar atrás de mim e respira fundo.

Orochi: Oh, Luluzinha- ele nega- Tu já se meteu, e foi em uma confusão das grandes. O foda é que cê bem tem noção....

Não gostei disso, a fala me deixou inquieta.

Orochi: Tu vai querer ir mesmo pra casa? - concordo- Vou mandar alguém de confiança te levar, vai se mais seguro do que tu chamar um Uber uma hora dessas- apenas concordo ainda incomodada com a história de eu já ter me metido em confusão.

[...]

Eu tenho um carinho muito grande pelo seu Manoel, ele é a pessoa mais de bem com a vida que eu conheço.

Luana: Agora que ele foi no banheiro me diz, como ele tem estado ultimamente?

Pedro: Diz que tá bem- ele nega- mas eu sei que não tá e me mata não poder ajudar ele.- ele toma mais um cole de café, ele é viciado.

Luana: Eu sei como é complicado, mas é bom ver que ele não está deixando o câncer tomar conta da vida dele, é bom ver que ele tá vivendo a vida do jeito que quer.

Pedro: É. E seu pai vem quando pro Rio?

Luana: Ainda tá irritado com ele?

Pedro: Uma operação de meses para o seu pai tirar o cara da cadeia em menos de 2 meses.

Policiais e advogados criminais não se dão bem na maior parte do tempo.

Luana: Meu pai não tem culpa da lei ser falha, no fundo ele gosta de você.

Pedro: Sei... E a Lara? A garota evaporou, quase nunca vejo ela.

Luana: Tá de rolo com um cara e não desgruda mais.

Pedro: Conheço o guerreiro?

Luana: Não, ele não faz parte do grupo de amigos que temos em comum.

Pedro: E você, quando vai deixar alguém quebrar essa pedra de gelo que você chama de coração?

Luana: Acho que estou de boa com o meu gelinho.

Não quero intimidação pra minha vida, quero viver uma vida calma e sem preocupações.

Pedro: Devia tentar, talvez você se surpreenda.

Luana: E a sua vida amorosa?

Pedro: Tô preso no famoso, quem eu quero não me quer.

Luana: Complicado.

Pedro: Com certeza....- ele murmura me encarando.

FightOnde histórias criam vida. Descubra agora