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                                           Ret🤬

Porra, o tempo passou tão rápido que parece que foi tudo um sonho.

Luana: É muito meu orgulho- ela abraça meu braço me tirando um sorriso sincero- Ele tá tão grande, né? - ela faz aquela cara de sofrimento sempre que menciona que nosso filho tá crescendo rápido demais .

Ret: 4 anos loirinha; não é pouca coisa não.

A gente veio ver ele na escolinha de futebol, o moleque adora isso aqui. Dou todo apoio em tudo que ele quiser fazer, gosto que ele se interesse por diversas atividades.

Luana: Lara quer por o Ruan aqui, assim que ele tiver a idade mínima.  Ele quer fazer junto com o Gui.

Ret: É né, aniversário do moleque tá chegando.

Luana: Você é padrinho dele, não ouse esquecer a data.

Ret: Não vou, mas a parada do presente fica tua responsabilidade, sou bom com isso não.

Murilo: Tu não é bom com nada, inútil.

Óbvio que ele tá aqui, o cara é um vô super presente e faz de tudo para ver os netos felizes.

Ret: Esse aí fica cada vez mais velho e chato- reclamo para a minha esposa.

Murilo: Falou o cara de cabelo branco.

Ret: Tá descolorido seu babaca- choramingo quando Luana da uma cotovelada.

Luana: Não fala assim na frente dela, você sabe que a Maia repete tudo que você fala. Parece um papagaio.

Encaro a mini loirinha que tá sentada no colo do vô se entupindo de algodão doce.

Ret: Foi mal aí loirinha.

Luana: E você para pai, todo mundo sabe que no fundo vocês se adoram.

Murilo e eu nos encaramos com cara de nojo.

Luana: Se comportem no almoço, se o Gui aprender outro palavrão vocês estão ferrados, eu juro.

Eu pensei que eu ia morrer no dia que o Gui soltou um "porra" depois de ter me ouvido falar, cheguei a gelar.

Antes do jogo acabar Maia acabou se esgueirando para o meu colo e me obrigando a comer algodão doce.

Bom, ela não me obrigou mas pediu com aqueles olhos lindos e as leves sardinhas que nem as da mãe. Ficou complicado dizer um não.

Sou muito trouxa quando se trata da minha família. Faço tudo que posso pra agradar e não tô nem aí, só quero eles felizes.

                                         [...]

Depois do almoço a gente voltou pra casa, mal pisamos no Complexo e o Guilherme já perturbou minha mente pra ir para casa do Flávio ver o Renan.

Os dois são grudados, gosto muito disso. A brincadeira dele não agrada muito a Maia mas nunca deixam ela de fora, incluem ela em tudo, mesmo que ela só vá ficar sentada olhando.

Acho isso foda, amo o fato de que mesmo sendo novos, Gui 4 e Maia 2, eles já são unidos demais.

As coisas no Complexo estão em ordem, sempre tem seus altos e baixos, mas tô fazendo desse lugar uma fortaleza, minha família mora aqui e ela é tudo que me importa.

Cabelinho: A mina é maluca, cara. Mas ultimamente a mulher tá virada no diabo, tô quase sofrendo agressão física dentro de casa.

Aranha: Tem que bater mermo pra largar de ser otário. Onde já se viu deixar mulher dar as ordens.

Encaro ele, que cara de pau. Logo ele dizendo uma porra dessa.

Cabelinho: Cala a boca antes que eu quente o teu nariz.

Aranha: Eu nem vou reclamar se tu quebrar, gosto da atenção que recebo quando me machuco.

Penso eu zoar, só que eu também gosto da atenção que a minha enfermeira me dá quando eu me machuco. Cara, parada boa demais .

Ret: Posso saber desde quando minha sala virou ponto de encontro pra pau mandado.

Cabelinho: Desde que o maior pau mandado de todos trabalha aqui.

Ret: Na moral, só não deixo a Nicoly viúva porquê ela vai querer se engraçar com a minha mulher, vontade de te dar um sumiço não me falta. Na real dar um sumiço em vocês dois. Da uma moral aí Orochi.

Orochi: Tô fora. Os encostos são teus, então te vira seu fodido.

Ret: Que mau humor é esse porra?- Filho da puta ignorante.

Orochi: Ao que parece eu fui simpático demais com a moça da sorveteria. Tenho meus problemas pra resolver com a dona encrenca, tô nem aí pro te rolo com esse dois patetas.

Luana nunca teve um surto muito grande, nunca chegou a dizer muita coisa, mas eu pescava umas informações.

Bom, até hoje tem uma ou outra que rende e não dá a mínima que eu tô casado. Querem fazer tudo na encolha e virar a amante que tem vida de luxo.

Mas porra, eu tenho a deusa da Luana em casa, que porra essas malucas acham que podem me oferece que minha mulher não faça 10x melhor ou então seja  10x melhor?

Já eu? Eu surto mesmo, olho pra minha loirinha eu já fico bolado.

Ficar olhando pra mulher casada, parada errada demais.

Cadu era uma pedra enorme no meu sapato, mas aí começou a se aproximar da Natália e do nada tinha duas pedras a menos no meu sapato.

Ret: Porra, tão no fundo do poço, né? Feião isso aí.

                                        [...]

Que inferno de mulher gostosa!

Me ajeito na cama quando ela senta no meu calo.

Luana: Tá cansado? Você acordou tão cedo hoje- ela me dá um selinho- Tá tudo bem?

Ret: Tá tudo certo, era só uma carga. Não tô casando, tá tudo bem. E tu? Soube que o postinho encheu hoje.

Luana: Época de gripe - ela me dá outro selinho - Amanhã  a Maia tem uma festinha de aniversário da casa de uma amiguinha lá no asfalto.

Ret: Hmm...- lembro que ela comentou sobre isso.

Luana: Ela tá animada, não quero tirar isso dela. Ela ama o pessoal do balé. Vai ficar só uns 2 ou 3 horinhas.

Ret: Ferreira vai tá de olho o tempo todo, ele e o Aranha.

Luana: Tudo bem, sei que é para a segurança dela.

Ret: Certo. Amo meus filhos mas agora quero deixar eles um pouquinho de lado e focar em ti em cima de mim. Aliás, não canso de dizer o quanto eu amo essa vista.

Ela sorri e aproxima o rosto do meu me beijando de um jeitinho que eu sei que hoje a minha noite vai ser incrível.

FightWhere stories live. Discover now