Emma nunca imaginou que a sua vida poderia mudar de uma hora para outra, entretanto isso aconteceu quando ela sofreu um acidente.
Completamente perdida quando acordou no hospital, Emma descobre que estava em outro lugar onde pessoas estranhas dizia...
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—— Tudo bom?
—— Tudo bem. —— o barista respondeu. —— Vão querer beber o quê?
—— Três… —— Dean me olhou antes de terminar sua resposta. Neguei com a cabeça. Não gostava de beber. —— Duas cervejas, por favor.
Estamos em um bar, possivelmente bem antigo pela sua estrutura. O local está cheio de homens velhos bebendo e algumas mulheres. Não me sinto confortável aqui e os meninos parecem perceber. Encolho meus ombros, tímida.
Vejo pelo canto do olho um homem barbudo se aproximando um pouco demais de mim — como eu estava na ponta, ficaria fácil para ele puxar ou algo do tipo. Alguém segura meu braço e me puxa delicadamente em sua direção, deixando o cara longe. Olho para a pessoa e era Dean ao meu lado. Sammy prontamente se aproximou mais da gente e ficou atrás de mim, em uma distância confortável, para que ninguém tentasse fazer algo comigo.
Respirei aliviada. Ninguém iria mexer comigo enquanto os irmãos estivessem ao meu lado, me protegendo.
—— Estamos procurando algumas pessoas. —— Sammy começou.
—— Sei. Mas parece que vocês já estão bem acompanhados. —— o barman respondeu, me olhando.
Minha expressão foi indecifrável. Ele acabou de me chamar de prostituta? Que cara sem noção. Dá um soco nele.
—— Escuta aqui. Eu não sou nenhuma puta não, ok? Sou a irmã mais nova deles! —— respondi irritada. Claro que era mentira, mas se eu não falasse isso ele não iria se arrepender de ter se referido a mim daquele jeito.
Minha resposta pareceu ter efeito porque sua expressão foi de total surpresa. O homem se encolheu e pareceu se envergonhar da sua atitude.
—— Me desculpe, senhorita.
—— Estamos procurando algumas pessoas que se mudaram pra cá há seis meses. —— Sam continuou. —— Eram forasteiros. Gostam de beber.
—— Igual coruja, sabe? Dormem de dia e curtem a noite.
