Emma nunca imaginou que a sua vida poderia mudar de uma hora para outra, entretanto isso aconteceu quando ela sofreu um acidente.
Completamente perdida quando acordou no hospital, Emma descobre que estava em outro lugar onde pessoas estranhas dizia...
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Ouço três batidas na porta do meu quarto. Deitada na cama penso se vale a pena me levantar, eu poderia fingir estar dormindo e a pessoa iria embora. Mas essa pessoa poderia ser o Sam, e eu estou com medo de deixá-lo entrar.
Não sinto medo dele. Sinto medo do rumo que as coisas podem seguir. Engoli em seco.
Mais três batidas. Fechei meus olhos. Se eu ignorar as batidas, elas vão embora. Uma última batida e uma voz me chamando.
—— Emma. Vamos conversar, por favor. —— ouço sua voz.
Eu não quero conversar. Não quero ver ele. Mas o meu coração teimoso grita pelo seu nome e o quer perto de mim.
Devo agir racionalmente ou emocionalmente?
Sempre fui uma amante de histórias de amores impossíveis, onde os mocinhos lutam até a última página do livro para ficarem juntos e terem o seu, finalmente, final feliz.
Deve ser por isso que eu estou aqui abrindo a porta e encarando Sam. Deve ser por isso que eu quero lutar pelo meu final feliz. Ou estou apenas dando um tiro no escuro sem saber se essa bala vai voltar e me matar no final de tudo.
—— Entre, Sam.
Dei passagem, mas não o olhei quando passou por mim. Também não o olhei quando fechei a porta e me encostei nela, esperando ele começar a falar.
—— Eu-
—— Você gosta dela?
Precisei perguntar, mesmo sabendo que a resposta poderia doer. Essa dúvida ficou martelando na minha cabeça o dia todo. Preciso saber se existe a mínima possibilidade dele se apaixonar por ela, ou se já estava.
—— Não. —— ele respondeu rápido e firme.
Uma chama se acendeu em meu peito, seria esperança? Eu não sei. Meu cérebro gritava constantemente que era mentira, mas quem estava mentindo? Sam ou meu subconsciente?
