Capítulo 16

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Desta vez suas mãos desceram por baixo do vestido apertando minhas coxas com precisão, e seus beijos tornaram-se urgentes. Coloquei uma das mãos em apoio assim que senti meu corpo quase deitar sobre a mesa e escorregar em alguns papéis. Tae-Moo interrompeu o beijo empurrando todos os objetos que nos atrapalhavam os derrubando no chão, eu podia ouvir alguns lápis e papéis sendo espalhados ao caírem junto a outros itens de papelaria. Comecei a abrir alguns dos botões de sua camisa a retirando por completo quando descia por seus braços voltando a tocar sua pele e abdômen. Embora estivesse escuro, mas as luzes dos prédios vizinhos contribuíam para que eu pudesse admirar um pouco daquele corpo que logo estaria em cima de mim. Alguns flashes da nossa última noite juntos vieram a tona, ele iria me enlouquecer.

Tae-Moo acompanhou seu olhar em minhas mãos que pararam em seu abdômen, pegando a mesma de seguida a beijando antes de deitar meu corpo em sua mesa continuando em pé entre minhas pernas, ele desceu sua mão por meu pescoço, entre meus seios me causando um certo arrepio quando passou o polegar por cima de um dos mamilos, continuando a descer por minha barriga e agora entre minhas pernas, alcançando minha buceta a massageando por cima da calcinha, ele não tinha limites. Em movimentos circulares o sentia pressionar de forma contínua sem sessar me fazendo soltar um pequeno gemido encarando o teto, logo minha calcinha foi puxada para baixo se perdendo junto aos papéis. Podia vê-lo abrindo seu cinto e calça sem desviar seu olhar do meu, eu o queria dentro de mim o quanto antes, quando vi sua boxer branca quase molhada ser baixada revelando seu pau sedento e molhado esperando por mim. Mordi meu lábio com força abrindo um pouco mais minhas pernas o dando passagem, quando Tae-Moo segurou minhas pernas as fechando e me deitando de lado, pousando uma de suas mãos em minha coxa e a outra apoiada ao meu lado, me fazendo virar o rosto para o encará-lo. Senti seu pau me invadir aos poucos, eu estava molhada o suficiente para recebê-lo de todas as formas.

Seu rosto estava a centímetros do meu, não perdi a oportunidade de beijá-lo e arranhar sua pele com minhas unhas, ele me fodia com desespero e vontade, segurei em seu braço que estava ao meu lado em apoio, enquanto sua mesa balançava a medida em que seu corpo batia contra o meu em movimentos rápidos. Mordi seu lábio inferior com força e alguns dos objetos que sobraram na mesa foram ao chão a medida em que suas investidas se tornavam mais fortes. Minha respiração estava ofegante, assim como a sua. Passei uma de minhas mãos por seu rosto deixando meu polegar encostar em seu lábio. Seus olhar expressava dominação, e meu corpo não conseguia ter seu próprio comando. Eu podia ouvir a chuva cair lá fora molhando os vidros do lado de fora, eu não me importava nem um pouco se fossemos pegos por pessoas dos prédios ao lado caso a energia voltasse de surpresa.

A sala estava um tanto quente agora, e o único barulho que podíamos ouvir naquele ambiente, eram nossas respirações e seu corpo chocando-se ao meu, a medida em que me fodia gostoso como apenas ele sabia fazer. Com a mão livre procurei apoio a beira da mesa para não escorregar.

- V-você vai me enlouquecer. - Falei assim sentia meu corpo estremecer por completo a medida que seu pau roçava meu clitóris entre uma investida e outra.

- Eu já estou ficando louco. - Tae-Moo respondeu ofegante quando apertou minha coxa com força e estocou pela última vez grunhido baixo e apertando os olhos inclinando seu corpo sobre o meu, estávamos prestes a gozar quando ouvimos um pequeno barulho da mesa e uma rachadura se formar. O encarei assustada e ainda sem entender o que havia acontecido, até que pude sentir Tae-Moo gozar, seu olhar era de desejo.

Antes mesmo que a mesa se partisse conosco, ele me pegou no colo me deitando na poltrona que ficava próxima a janela de vidro, jogando seu corpo ao meu lado. Podia ver seu peito subir e descer com rapidez, ele ainda não havia recuperado o fôlego, assim como eu. Baixei meu vestido de seguida, quando Tae-Moo fechou seu zíper jogando um dos braços sob os olhos.

- Agora terminamos. - Falei por fim sentando na poltrona de costas para ele.

- O que? - percebi que sua voz agora era de dúvida.

- Não podemos fazer mais isso. Não é certo. - Ergui meu corpo enquanto procurava meu telefone ligando a lanterna afim de procurar minha calcinha.

- O que não é certo? A gente foder? - Ele arqueou sobrancelha quando direcionei a lanterna em seu rosto, o fazendo apertar os olhos.

- Sim. Não estamos aqui para isso. - Entreguei meu telefone para o mesmo enquanto vestia a calcinha, Tae-Moo olhava cada passo meu com atenção.

- Já passamos do horário de expediente, se é isso que quer dizer. - Peguei meu telefone de volta procurando minha bolsa.

- Se Young-Seo suspeitar que tivemos alguma coisa, ela vai pensar que estou tomando partido nos acordos por ter me envolvido pessoalmente com um dos nossos clientes. Isto se sua ex-namorada paranoica não tenha falado. - Encontrei minha bolsa enquanto tentava ajeitar meus cabelos.

- Isto não temos certeza. - Tae-Moo ficou de pé enquanto colocava seu cinto, e rapidamente as luzes voltaram. O que me deixou aliviada.

- Me responda uma coisa. - Arqueei a sobrancelha o vendo ainda vermelho e com alguns arranhões no braço antes de vestir sua camisa. - O senhor Cha sabe de algo? - Ele hesitou em falar assim que desviou o olhar do meu.

- Em partes sim. Como sabia? - Ele pegou a chave do seu carro e encarou a mesa que estava com uma pequena rachadura e sorriu de forma disfarçada.

- Você não faria toda essa investigação sozinho, faria? - Cruzei os braços.

- Ele está me ajudando a obter informações nas quais estão fora do meu alcance. - Logo ele caminhou em minha direção.

- Até quando devo esperar? Até quando não poderei resolver tudo isso por conta própria? - Me aproximei do mesmo o encarando nos olhos de forma desafiadora, e fui surpreendida por sua mão em minha nuca segurando meus cabelos, seguindo de um beijo nos lábios me deixando em silêncio. Não demorou muito para que eu saísse do transe e o afastasse devagar - O que está fazendo?

- Você me deixa impaciente e inquieto. - Ele suspirou - Porque não utiliza essa energia com outras coisas no momento? Estou resolvendo da melhor maneira possível, eu peço apenas que espere um pouco mais.

- Não gosto de depender de alguém, principalmente quando esse alguém é você. - Ele retirou sua mão da minha nuca e a colocou em seu bolso.

- Não entendo o porque da relutância. Acabamos de foder, nos beijar e você diz que não quer a minha ajuda?

- Acha mesmo que vai me convencer do que quer através de uma simples transa? - Arqueei a sobrancelha e logo ri com ironia. - Você precisa aprender como funciona a hierarquia das coisas. Eu transei com você porque eu quis, e não em troca de informações. E mesmo se fosse não seria essa a resposta que eu estaria procurando. - Aquilo pareceu deixá-lo com uma certa raiva - Ah, e antes que eu esqueça - andei em direção a porta parando apenas para encará-lo - Eu não preciso da sua pena ou amizade. Se realmente quer me ajudar, fale tudo o que sabe e não esconda mais nada. Caso contrário, será difícil manter o ritmo do que nem começamos.

- Amanhã. - Ele falou por fim enquanto eu caminhava em direção a saída.

- Amanhã então. - Falei saindo e fechando a porta da sua sala.

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