Dois corações e um destino

Plano

- Você está divertindo, certo? – O albino pergunta enquanto sorria, confessando que estava ansioso para usar as habilidades especiais do seu Ka pessoal.

O rei dos ladrões olha para o seu amado e sorri, falando:

- Claro. Afinal, eu não quero apenas derrotá-los. Eu desejo humilhá-los antes de matar o bastardo no trono. – Ele fala com um sorriso quase enlouquecido enquanto Kura correspondia.

Enquanto isso, ao perceber que o seu filho deseja lutar sozinho, Akhenaden exclama:

- Hem-netjr Seto! O inimigo é poderoso! Deveríamos unir forças para...

- Afastem-se! Eu sou mais do que suficiente para alguém como ele! – O primo do Faraó exclama enquanto estendia o seu braço junto do item para reforçar as suas palavras aos outros porque derrotar aquele ka era agora um motivo pessoal.

Então, ele se concentra e começa a entoar palavras do feitiço de invocação ao mesmo tempo em que concentrava o seu Bah, fazendo surgir uma placa de pedra Wedju grande atrás dele que estava em branco, contendo apenas uma borda definida.

- O que ele está fazendo? – Yuugi pergunta exibindo curiosidade em seu semblante.

- Ele está invocando um dos monstros que temos selado no templo Wedju à Oeste do palácio. Nesse templo tem as placas de pedra que contém monstros selados de criminosos e que podem ser invocados pelos portadores das relíquias sagradas milenares. Há milhares de monstros selados. O meu primo está entoando um feitiço para convocar um monstro para a tábua.

- Então é assim a invocação de monstros.

Do lado de fora, todas as pessoas nas ruas avistam o templo Wedju brilhando ao longe e depois, da ponta dele, surge uma espécie de feixe em forma de cometa que se dirige ao palácio.

Nas ruas, os amigos de Atemu estão conseguindo subjugar os ladrões e ka dos bandidos quando olham para o céu e avistam esse feixe que se deslocava até o complexo do palácio, fazendo-os ficar preocupados.

Naquele momento, eles haviam se reunido na praça principal da cidade adjacente ao palácio e Honda quebra o silêncio, falando:

- Pelo visto, está ocorrendo uma batalha no palácio. Eu espero que os nossos amigos estejam bem.

- Eles estão bem. Como estão invocando os monstros no templo em vez de usar os seus ka pessoais, acredito que não deve ser uma grande ameaça. – Ryou comenta.

- Ou fazem isso porque pretendem tentar derrotar a ameaça com os monstros selados em pedras do que arriscarem o seu Ka pessoal. Todos nós sabemos o que acontece se um dos nossos Ka pessoal for derrotado. Sentiremos uma dor imensa e ficaremos incapacitados por alguns minutos. – Jounouchi fala pensativo.

- Verdade. Bem, o ka pessoal de Atemu, Mahaado e de Seto são poderosos. Principalmente o de Atemu. – Mariki falava enquanto olhava em direção ao complexo do palácio.

- Nuru e Kisara estão no palácio, certo? – Honda pergunta ao olhar para o loiro.

- Sim. A minha amada Nuru controla o seu ka pessoal e pode defender Kisara que ainda não controla o dela.

Jounouchi estava se controlando para não deixar a cidade e ir para o palácio por estar preocupado com a sua amada, mesmo que fosse ciente do fato de que os seus amigos a protegeriam junto do fato da dragoa negra de olhos vermelhos ser poderosa, com Nuru conseguindo manter a sua consciência ao se transformar, fazendo com que não fosse uma donzela em perigo.

Mesmo assim, era inevitável não se preocupar e por isso, o loiro ora aos Deuses para que ela ficasse segura.

Então, ele sai dos seus pensamentos com a voz de Ryou: