VyH - parte 1

1.1K 45 49
                                    

Oiieee, genteee!

Deixarei esse espaço aberto para de tudo um pouco, incluindo algumas continuações de únicos que vocês vem me pedindo.

Ah, Déh, mas vai ficar confuso. vai? Me digam ai o que acham melhor.

Esse espaço é quase que um 2.0 de Únicos e eu espero que gostem, assim não deixo vocês sem nada meu para ler.

O relógio marcava seis da tarde, os dedos tamborilavam no volante do carro, o céu clareava, avisando que logo se desmancharia em água. Heriberto olhou mais uma vez para o relógio de seu pulso, estava ansioso, preocupado pela demora de sua amada, olhava pelo retrovisor, virava o corpo para ver se assim passava mais rápido o tempo, mas o mesmo parecia engatinhar e brincar com seu coração afobado.

Vinte e cinco minutos esperando. Não era normal esperar tanto tempo por ela, pegou o celular para ligar, saber se estava tudo bem ou até mesmo se remarcariam o encontro. O celular foi destravado ao mesmo tempo em que a porta do passageiro se abria. O perfume inconfundível tomou conta de todo o espaço o fazendo sorrir.

A bolsa foi jogada no banco de trás e enfim os olhos se encontraram. Ternura, saudade e muito tesão era visto a quilômetros de distância. Victória se aproximou um pouco mais dele, puxou seu corpo pela gravata para completar a distância e o beijou na boca, suas línguas se encontraram uma na outra os fazendo gemer.

— Me perdoe à demora, mas peguei um trânsito quase chegando aqui. – Victória justificou-se assim que afastou seus lábios dos dele. — Agora me tire daqui.

Heriberto não foi capaz de dizer nada, arrumou seu corpo no banco, girou a chave no contato dando partida e dali saíram com um destino certo. O motel não ficava longe. Pediram a suíte de sempre que para a sorte deles estava vaga, o carro foi estacionado na garagem, desceram e subiram alguns degraus até a porta do quarto.

O médico tinha pressa. A agarrou por trás, abraçou seu corpo enquanto a estilista ria e tentava abrir a porta, conseguiu com muito custo e os passos foram ligeiros para dentro. Heriberto a virou, beijou sua boca, raspou sua língua na dela e Victória gemeu arfando.

— Que saudade da sua boca. – Victória gemeu as palavras.

As mãos passeavam por seu couro cabeludo, descia pelas costas arranhando, subia novamente até encontrar sua gravata.

— Você me deixa louco! – Grunhiu se afastando para que ela pudesse terminar o que fazia.

As roupas rapidamente encontraram o chão, com pressa, sem delicadeza e os corpos nus se encontraram com Heriberto a tirando do chão. As pernas de Victória apertaram a cintura do médico, os lábios se buscavam com afinco e as mãos exploravam os lugares certos os fazendo ter calafrios.

Victória sentiu o gelado do lençol em suas costas, os cabelos esparramaram sobre o mesmo e Heriberto a ajeitou melhor com a cabeça no travesseiro. Não eram muito de conversar quando atravessavam a porta, sempre faltava tempo para diálogos mais profundos e o melhor era aproveitar a companhia se fundindo um no outro, tornando-se apenas um.

Heriberto ajeitou as pernas no colchão para não deixar seu peso completamente em cima da estilista, os lábios arderam de encontro a pele macia, o rasto rosado ia sendo deixado por onde passava e ao encontrar o seio rijo, o chupou, apalpou o outro e a cada novo gemido que escava da boca dela fazia com que seu corpo vibrasse.

— Heriberto...

Era um pedido velado para que a preenchesse, estava molhada, no limite e mais um pouco que seu corpo raspasse no dele se perderia em prazer, mas não era assim que queria seu primeiro orgasmo. Heriberto levou os dedos até sua entrada, girou os dedos sem penetrá-la, subiu mais os dedos encontrando seu ponto de tensão pronto pra ser destruído, sorriu e a olhou nos olhos.

Victória sorriu, as bochechas rosadas, a testa acumulando gotículas de suor e levemente ondulou o quadril em seus dedos. A boca se abriu perfeitamente em prazer, mas nenhum som foi emitido por ela que o olhava esperando o próximo passo e Heriberto deixou de torturá-la e de se torturar.

O quadril se encaixou no dela, o pênis ganhou lubrificação suficiente para a primeira deslizada, Victória raspou as unhas em seus braços, o gemido ecoou pelo quarto e Heriberto deixou a razão e começou a ir forte, duro, repetitivo o suficiente para que a estilista gozasse depressa. Era quase sempre assim o primeiro momento e então a aura de desespero se esvaia e ele começava tudo de novo, lento, mas não menos intenso até que ela recuperasse o ar.

As mãos apoiaram o peso ao lado do corpo de Victória e novamente o corpo de Heriberto ganhou ritmo, os dedos da mão esquerda circularam a perna esquerda e a trouxeram mais para cima. O atrito foi mais intenso e antes que pudessem se controlar, lá estavam gozando juntos. O beijo foi intenso, como tudo que acontecia entre eles, e ao final sorriram colocando a testa suada uma na outra.

¿?

Heriberto a levou para o banho, era pra ser somente isso, mas não aguentou e novamente se fizeram um do outro molhando os cabelos da estilista. Riram, se acariciaram ao estar saciados. Victória o puxou para a cama, o fez sentar na ponta da mesma e sentou sobre suas pernas, beijaram-se fazendo com que os corpos se acendessem mais uma vez e ela se encaixou em seu membro.

— É assim que mais gosta né?! – Sorriu com a mão espalmada em seu peito com poucos pelos.

Heriberto gargalhou, levou as duas mãos a sua bunda e espalmou um tapa nas duas bandas, Victória gemeu e seu corpo começou a subir e descer mais rápido, mas não era ele quem deveria ditar o controle. Victória empurrou seu corpo para que deitasse, continuou na mesma posição espalmando agora as duas mãos em seu peito e o cavalgou forte, intenso até jogar sua cabeça para trás, tremer e o gozo lhe tomar por completo.

Victória deixou seu peso cair sobre o peito dele, respirava fundo ouvindo as nuances de seu coração bater desgovernado contra o dele. Heriberto a apertou em seus braços, beijou seus cabelos e respirou fundo de olhos fechados, poderia dormir placidamente, porém não queria perder nenhum segundo ao lado dela.

— Quer beber alguma coisa?– Heriberto perguntou.

— Uma água. – Victória pediu e deslizou seu corpo para o colchão.

Heriberto levantou, abriu o frigobar, tirou de dentro duas garrafas de água que foi secada rapidamente. O silêncio entre eles não era problema, gostavam de dividir o espaço sem tantas questões, mas as horas estavam se passando e ela precisava ir. Mexeu-se ao lado de que entendeu perfeitamente e assim foram para o banho.

Victória secou os cabelos, o modelou do mesmo modo como quando chegou ali, alinhou sua roupa e fechou a pequena malinha que sempre andava consigo para aqueles encontros. Heriberto já estava pronto à espera dela que se aproximou e o beijou calmamente nos lábios.

— Você está bem? – O questionou. – Eu sei que o silêncio nunca foi problema entre nós dois, mas hoje especialmente está quieto demais.

Heriberto acariciou suas costas, levou os lábios até seu pescoço e aproveitou para sentir seu cheiro.

— Só estou cansado. – Sorriu para ela.

— Então podemos ir?

O médico concordou. Conferiram para ver se não deixavam nada para trás e saíram do carro. A conta foi paga, deixaram o motel sentido ao posto onde ela havia deixado seu carro. Heriberto a olhou de relance por um segundo e a na tela de seu celular piscava o nome "Amor" era a sexta chamada perdida, sem contar as mensagem.

Heriberto julgou ver um pouco de arrependimento no rosto da estilista, mas nada poderia dizer ou seria ele a se arrepender por ter aberto a boca. Victória era casada há tempo suficiente para ele saber que não poderia ter ciúmes de algo que nem era dele, nunca seria e minutos depois o carro parou no mesmo lugar onde se encontraram.

Victória conferiu se não havia qualquer marca em seu pescoço, o olhou, beijou seus lábios e com um "adeus" deixou o carro. Por mais que o médico fingisse costume, seu coração batia forte, destroçado por saber que a mulher pela qual estava apaixonado era de outro...

The End ou Continua.

Eu tô no pátio do posto

Louco, louco, loucoEla voltou pro outro

🎵

Virada do destinoWhere stories live. Discover now