30 - O Retorno

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"Voltar é sempre nostálgico e deveras temoroso. Porém, em alguns caso, é extremante necessário".

JOAN MORRISON

— JOAN MORRISON

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5 ANOS DEPOIS

Londres, 1895

Era uma manhã nublada, em Londres, cena bastante comum naquela região da Inglaterra, quando Joan Morrison retornou a sua terra natal após ter passado cinco longos anos na América.

A imponente vastidão do céu encontrava-se coberta por uma camada densa de nuvens cinzentas, tornado luz do sol difusa e fraca. Ao descer a rampa de desembarque do navio, Joan notou a temperatura agradável do clima de outono e sorriu ao vislumbrar a cidade em que nasceu.

— Mal cheguei nessa cidade e já detesto esse lugar. — reclamou, Dursley, que havia acompanhado Joan naquela viagem.

— Tenho certeza de que, antes de retornarmos à New York, seu posicionamento será outro, meu amigo. — assegurou Joan.

— Dificilmente, Morrison. Não gosto de chuva e acredito que aqui chove além do necessário. — murmurou, praguejando as gotas pesadas que começaram a se desprender das nuvens.

— Vamos, Dursley! Precisamos encontrar uma carruagem de aluguel.

Ambos disparam a correr, cada um carregando a própria mala.

Tentando escapar da chuva, Joan e Dursley percorrem as ruas lotadas de pessoas se dirigindo para seus trabalhos, muitas vezes em condições precárias, nas fábricas, trajando roupas pesadas e escuras, com casacos e chapéus para proteger do frio e da sujeira. Pouco tempo depois, avistaram uma carruagem de aluguel, Joan ergueu a mão fazendo sinal para carruagem parar, adentrou no transporte junto de Dursley e solicitou que o cocheiro a levasse para sua casa. Finalmente iria rever a família que tanto amava.

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Foi mais uma longa viagem até a residência, situada aos arredores de Londres, em que a mãe de Joan, lady Katherine Morrison, residia junto a irmã caçula, Felicity. Ao avistar a exuberante mansão em que Joan viveu, foi inevitável, para mulher, sentir os olhos lacrimejarem diante de tantas lembranças. Estar de volta a Londres significava tantas coisas, sobretudo, afirmava que ela havia conquistado tudo o que fora buscar na América. Quando deixou aquela residência, Joan era apenas uma jovem sonhadora que ansiava desbravar o mundo. Retornou como uma mulher, forte e independente. Tornou-se exatamente quem desejava ser.

— Estou tão nervosa, Dursley. — revelou, mexendo as mãos de forma agitada.

— Ela é a sua mãe, Morrison. Ficará feliz em te ver, que mãe não ficaria?

— Espero que esteja certo e meu retorno seja uma surpresa boa. Seria vergonhoso, eu, uma mulher adulta, apanhar de minha mãe.

Dursley gargalhou ao ouvir aquele comentário.

Como Domar Lorde DevilOnde as histórias ganham vida. Descobre agora