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∆~𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓~Δ

Estagiários são os mais injustiçados do mundo. Isso não é uma brincadeira, veja Jeongin como exemplo: ele é exemplar dentro da Coffe and Guns, faz seu trabalho com perfeição, porém, uma vez ele conseguiu um cigarrinho diferente e dividiu com um amigo. Logo depois, obviamente, Jeongin estava levando uma bronca do patrão.

— Jeongin, eu não estou de brincadeiras, se você fizer isso de novo eu vou ter que tomar providências drásticas. — Seungmin andava em circulos, com seu cérebro completamente semelhante ao de uma rã no microondas, esturricado de tanto pensar.

— Seung, eu já falei, foi só uma vez. Não vai acontecer de novo. — o mais novo tinha os braços cruzados e suas pernas batucavam o chão.

— Ai, meu velhinho, essas crianças um dia me matam. — choramingou indo abraçar o namorado, esse que estava lendo um jornal sentado em uma poltrona.

— Você que se preocupa demais, meu bem. Jeongin é muito confiável, ele só é imaturo. Quando ele amadurecer você vai sentir falta das traquinagens. — falou enquanto distribuia beijos pelo rosto do garoto. O seu jornal já havia sido deixado de lado.

— Eu duvido muito! — sentou-se no colo do namorado e depositou um beijo em seus lábios.

Jeongin podia listar o que sentia em diversos tópicos, mas os principais eram: nojo, tédio e ânsia de vômito. Fala sério, ver seu chefe beijando seu outro chefe era de fazer o estômago se revirar.

De repente, um toque de celular ecoa em toda a sala. Christopher, tira o namorado de seu colo e pega seu telefone para atender rapidamente.

— Alô? — falou assim que atendeu.

— Oi — disse a voz de uma criança, talvez. — O papi tá dormindo, mas eu to com medo. O papi disse pra ligar pra você, titio, quando sentisse medo.

— Oh, meu amor! Por que você está com medo? — perguntou já descrevendo a situação para Seungmin e Jeongin em um pedaço de papel, ele estava escrevendo o que se passava na chamada.

— O moço perigoso! Ele vai vir atrás de mim e do papi.

— O seu papi é quem, meu bem?

— É o papi Changbin!

Bangchan rapidamente se virou para Seungmin e lhe entregou um papelzinho com tudo anotado.

— Acorde seu papai, por favor. Peça para ele trazer vocês dois para a minha casa, o titio cuida de você, tá bom? Confia no titio, por favor. — falou com uma voz calma, tentando tranquilizar a criança.

Como foi pedido, Eunji acodou seu pai. Eles rapidamente foram para a casa do Bang, esse que obviamente tinha passado seu endereço. A chegada deles na casa foi meio desesperada, desajustadas. Eles estavam cheios de sacolas e o Seo mais velho ainda tinha a filha em seu colo.

— Ai, meu velhinho, toda vez que eu vejo ela eu desejo mais ter um útero. Vamos ter um filho, por favor. — Seungmin suspirou, sentado novamente no colo do mais velho de todos.

Quando o Seo soltou a filha, ela começou a chorar. Chorar desesperadamente.

— Papi! Não me deixa, por favor papi! — se agarrou na perna de Changbin com toda a força que tinha em seus bracinhos.

— Oi, Eunji! Eu sou um amigo do titio que você ligou, meu nome é Jeongin! — falou se ajoelhando do lado da menina.

— Oi, Jeongin — a menina falou entre soluços.

— Quer vir no meu colo? Eu posso colocar um desenho bem legal para nós assistirmos! — falava com todo o carinho.

A menina assentiu coçando os olhinhos enquanto ainda chorava.

— O papi vai embora?

— Ele não vai não, Eunji! Ele está resolvendo problemas de adultos chatos. — pegou a menina em seu colo e fez cócegas nela, vendo ela rir.

Changbin assistia a cena sorrindo bobo, sua filha era adorável. Bom, quer dizer, o garoto segurando a menina também era adorável, muito adorável.

— Velhinho, vamos aproveitar quando eles dormirem. — Seungmin sussurrou no ouvido do namorado.

— Para quê? — perguntou confuso.

— Para fazer o nosso filho. — sorriu safado.

— Seungmin! Seu safadinho! — apertou a cintura do namorado e deu selinhos nele.

Jeongin cobriu os olhos da menina e Changbin apenas ficou constrangido.

— Credo. — o Yang suspirou.

Credo, Changbin pensou.

Jeongin pegou a menina de volta em seu colo e a levou em direção a televisão, que não era distante, mas tinha uma distância segura para não presenciar atos... Libidinosos? Ele não tinha certeza do que aquilo poderia virar.

Imediatamente Changbin se sentou ao lado do mais novo.

— Eles são íntimos, né? — perguntou o baixinho, rindo nervoso.

— Sim, eles são casados, por causa disso se acham no direito de quase... — fez uma pausa repensando suas palavras. — quase fazer o que não se deve fazer em público. — colocou o desenho para a menina assistir.

— Titio, pode por Steven universo? Papi sempre assite comigo, não é papi? — sentou no colo de Jeongin, mas deixou a sua mãozinha agarrando o dedão do seu pai.

— Sim, meu amorzinho! A minha favorita é a Garnet, já perguntou a Gem favorita do Jeongin? — respondeu em um sorriso.

— A minha Gem favorita é a Garnet também... — respondeu analisando o rosto do mais velho.

Ele era bonito, músculo, delicado e tinha a Garnet como Gem favorita, ele era o homem dos sonhos de Jeongin. Qualquer um que estivesse vendo aqueles dois sentiria o clima pesando, eles realmente se atraiam.

— Meu velhinho, aquilo ali vai dar casamento. — comentou olhando os dois que ainda se encaravam enquanto a menininha em seu colo berrava a abertura.

Changbin desviou o olhar, completamente envergonhado. Respirou fundo e pensou, Uau, acho que ele é, uau.

-∆-

Notas: uau, o jeongin é, uau.

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fototeta? - MINSUNG Where stories live. Discover now