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Jesus: obrigada por levar meu celular até mim. Eu teria perdido um jogo muito importante se não tivesse atendido. - ele diz assim que entra pela porta.
Ana: por nada, só cuida pra não esquecer o celular em qualquer canto, nem sempre eu posso ver e levar a tempo.
Ele concorda com a cabeça.
Jesus: filha, os meninos vão vir aqui hoje, eles sempre fazem isso depois do treino, e hoje é a vez de ser na minha casa.
Eu o encaro, ele deve gostar muito deles. Meu pai não é do tipo de pessoa que se relaciona muito com as outras. Mas ele parece estar tão feliz ao lado deles.
Jesus: tudo bem pra você?
Ana: claro, pai. Você merece se divertir.
Jesus: me divertir? Eu vou ter que cuidar de um bando de marmanjo bêbado.
Ana: do jeito que você fala parece até que são seus filhos.
Jesus: eu cuido como se fossem.
Sorrio orgulhosa dele.
Jesus: o Gabriel já está vindo com o arrascaeta, preciso verificar se vão trazer comida.
Meu pai diz mechendo no celular.
Ana: Gabriel? - eu pergunto casualmente.
Jesus: sim, o cara da sua blusa - ele aponta. - você é fã do Gabigol?
Gabigol: é minha fã número um. - ele diz chegando com várias sacolas nas mãos.
Jesus: vocês já conversaram?
Gabigol: breves palavras.
Meu pai da de ombros e vai pegar as sacolas.
Logo chega mais um homem, loiro, o De Arrascaeta.
Arrascaeta: tu me deixou com as coisas mais pesadas - ele diz dando um tapa na nuca do Gabriel. - oi, você é linda. - ele diz olhando pra mim.
Ana: obrigada- sorrio.
Jesus: parem de dar em cima da minha filha por favor.
Gabigol: ela que dá em cima de mim, sou o ídolo dela.
Ana: cara, eu nem sabia da sua existência até aquele dia. - minto.
Gabigol: sabia da minha existência sim, é impossível não saber quem é o Gabigol.
Ana: pois eu não sabia. E se eu já vi alguma coisa sobre você, foi tão inútil que nem atenção eu prestei.
Ele me encara sorrindo, como se estivesse gostando de ser desafiado.
Gabigol: cansei de fazer gol contra o timinho.
Se fosse a um tempo atrás eu me ofenderia muito, mas depois do que os amigos do meu ex falou de mim em uma rodinha, eu perdi toda a admiração que eu tinha pelo time.
Ana: espero que seus amigos sejam mais legais que você.
Arrascaeta: eu sou bem mais legal que ele. - o homem bonitão senta do meu lado. - como que é seu nome?
Ana: Me chamo Ana Pinheiro.
Arrascaeta: Prazer, eu sou Georgian De Arrascaeta, mas só Arrascaeta já basta.
Ana: posso te chamar de Arrasca?
Arrascaeta: claro que pode.
Fiquei conversando por um bom tempo com o Arrascaeta, enquanto o Gabriel ficava se exibindo pela casa sem camisa.
Aqui entre nós, que homem gostoso do caralho.
Na minha conversa com meu novo amigo, descobri que o Gabriel não é o tipo de cara que namora, que come uma mulher por dia, e que tem o ego maior que o mundo.
Nada de surpreendente.
Descobri algumas coisas do Arrasca também, ele é apaixonado pelo Flamengo, mesmo ele pegando geral é muito difícil de se apaixonar, e que ele sabe cozinhar.
Sinto que vou me dar muito bem com ele.
Ana: acho que vou subir pro meu quarto, jogo os amigos de vocês chegam, e eu não quero atrapalhar a noite dos garotos.
Arrasca: claro que não! Agora você é a minha nova melhor amiga, tem que ser amiga dos meus amigos também. Mas eu tenho que ser o preferido.
Dou risada do jeito que ele fala.
Gabigol: Arrasca, tem que decser lá abrir o portão. - grita ele da cozinha.
Arrascaeta: tô indo - ele sorri pra mim ao se levantar.
Vou até a cozinha e pego um copo de água.
Gabigol: tá tomando água? Olha o tento de bebida que tem aí. - ele me olha como se eu tivesse cometendo um crime.
Ana: bebida não é o meu forte. Quando começo a beber não paro mais, e bebo até ficar tonta e desmaiar.
Gabigol: posso te ajudar a se controlar, sou bom nisso.
O encaro com a sombrancelha arqueada.
Gabigol: confia no seu ídolo, por favor.
Ana: se meu ídolo vacilar comigo, e deixar eu me embebedar qual punição ele leva?
Gabigol: no próximo jogo uso uma blusa com o seu nome, o jogo inteiro.
Dou um sorriso satisfeito.
Ana: então tá, boa sorte pra não deixar uma mulher ficar bêbada.
Pego uma garrafinha de cerveja e começo a tomar.
Logo os outros chegam e eu comprimento um por um.
Falo um pouco com o Pedro, e com o Bruno Henrique também.
Gerson ou Coringa, ri de algumas piadas que eu faço, mas não é muito comunicativo.
E os outros estavam conversando em grupo.
Meu pai se junta a nós, e começa a conversar com os meninos, nunca o vi tão contente.
Arrascaeta: o Pedro, para de roubar minha melhor amiga por favor - diz ele sentando em nosso meio.
Fazendo eu encostar o meu corpo no do Gabriel. Minha pele se arrepia com o toque e meu coração acelera.
Não gostei do impacto que um simples toque dele trouxe em mim.
Consigo desfrutar de seu perfume, que incrível!
Sempre tive problemas com o perfume masculino, eu achava muito forte, e um pouco fedorento.
Mas o dele é tão... diferente?
Ignoro meu raciocínio, e abro mais uma garrafa. Gabriel sorri pra mim com o gesto.
Parece que ele quer que eu fique bêbada, mas porque ele iria querer ir para um jogo com uma blusa onde meu nome estaria escrito?.
O encaro de perto, sorrio de volta pra ele, para o provocar. Não estou entendendo o joguinho dele, mas aposto que vou ganhar.
Volto a prestar atenção na conversa dos meninos e me perco em meio às risadas.
Eles são tão diferentes dos outros, acho que vou me dar muito bem com eles.
Arrascaeta: meus amigos não são tão legais assim, eu sou bem mais! - ele diz vendo meu sorriso de orelha a orelha.