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O jogo termina, e eu saio provocando a torcida rival, como eu sempre faço.
Entrevistadora: vimos um torcedor da torcida rival, dizendo que preferia morrer do que torcer pro flamengo. Oque você acha disso?
Abro meu melhor sorriso.
Gabigol: não, isso é questão de gosto, e não é minha culpa a pessoa ter mal gosto né. - eu dou uma leve gargalhada. - e assim, a gente tem quarenta milhões, não precisa da torcida de ninguém não.
A estravistadora sorri pra mim, sorri até demais.
Entrevistadora: e quem é a mulher que esta usando sua camisa? É uma torcedora maluca que acha que teria uma chance com você?
Eu fecho a cara, é brincadeira que eu estou escutando isso né?
Gabigol: pra falar bem a verdade, sou eu que sou o maluco que acho que tenho alguma chance com ela.
Saio de lá, e quando meus olhos encontram o dela eu sorrio.
Sinto uma sensação estranha, um estranho bom.
Faço minha comemoração devagar pra ela.
Tiro a camisa e eu e os meninos começamos a resenhar.
Meu corpo todo se arrepia. Eu estou em casa.
Isso é flamengo.
Eu vou cumprimentando um por um e dou um abraço no Jesus.
Jesus: parabéns, meu menino.
Gabigol: obrigada, é tudo por causa de você.
Eu sorrio pra ele e corro pro vestiário.
Quando vou mandar mensagem pra ela, ela entra pela porta.
Gabigol: mais rápido do que eu esperava.
Ela sorri pra mim e revira os olhos.
Eu chego perto dela.
Ana: vou relevar, porque estou com orgulho de você.
Eu a encaro, essas palavras entra pelos meus ouvidos e não saem.
Eu gostei até demais de ter ouvido ela falar que está com orgulho de mim.
Isso é perigoso.
Gabigol: pode repetir?
Ana: estou com orgulho de você. - ela coloca as mãos no meu rosto. - é sério.
Ela sorri.
Eu vou chegando mais perto e ela vai indo pra trás.
Só que chega em um momento, que ela bate na parede e não tem mais como ela escapar.
Eu coloco seu cabelo pra trás, e minhas mãos vai em sua nuca.
