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Chegamos no Rio de Janeiro ontem a noite, e eu fui direto pra minha casa dormir.
Agora estou no laboratório, tirando sangue pra fazer um exame.
Dhiovanna: meu deus, eu vou surtar. - ela diz entrando na sala.
Ana: finalmente, achei que vocês não iam chegar nunca.
Marília: eu estava dormindo quando você ligou, sai correndo e deixei o Everton sem saber de nada.
Eu dou risada.
Ana: queria que vocês estivessem comigo pra quando sair o resultado.
A mulher tira a agulha do meu braço e manda eu voltar daqui uma hora.
Estamos indo pro estacionamento agora.
Dhiovanna: contou pro meu irmão?
Ana: ainda não, quero ter certeza.
Nos encostamos no carro.
Ana: vamos até uma cafeteria? Não comi nada até agora.
Elas concorda, e as duas vão no meu carro.
Fomos na padaria mais próxima e nos sentamos pra comer.
Ana: meninas, como vocês acham que o Gabriel vai reagir?
Marília: bom, ele trata meus filhos tão bem, acho que ele vai amar ter um bebê.
Dhiovanna: Ana, eu tenho até medo do meu irmão infartar de tanta alegria. Ele te ama, e ser pai é o maior sonho dele, é capaz de ele pedir pra casar com você.
Ana: o meu deus, eu tô nervosa. - digo pegando um pedaço de bolo.
Marília: não precisa ficar nervosa amor, a gente tá com você e vai te ajudar.
Ana: quero dizer que eu não quero ter que escolher uma de vocês duas pra serem madrinhas tá? Eu quero as duas.
Elas se entreolham e agora as duas estão chorando.
Dhiovanna: não acredito que você me fala uma coisa assim na maior calma do mundo. - ela diz chorando.
Ana: vocês aceitam?
Dhiovanna/ Marília: sim!
❤
Saio do laboratório com o resultado na mão.
Pedi pra Dhiovanna abrir pra mim.
Dhiovanna: amiga..
Marília: fala logo antes que eu infarte.
Dhiovanna: deu positivo.
Eu me jogo pra trás no banco e sinto as lágrimas escorrer.
Ana: eu vou ser mãe?
Dhiovanna: sim, você vai ser mãe. - ela diz sorrindo e chorando.
As duas me abraçam e eu olho pra Marília.
Ana: é muito difícil?
Ela dá uma risada leve.
Marília: nada que você não dá conta.
Ana: espero que vocês estejam certas.
Eu seguro o volante forte.
Dhiovanna: vou dormir na casa do meu namorado hoje. A casa vai estar vazia, então acho que é a oportunidade perfeita.
Ana: bom, vou esperar ele depois do treino então, nem vou contar que vou lá.
Marília: tabom, quando puder liga pra gente pra contar como foi a reação dele.
Ana: ligo sim.
A gente se despede.
Me encosto no banco novamente e coloco a mão em minha barriga.
Tem um bebê aqui..
Agora que a ficha começa a cair.
Ana: será que você vai se parecer com seu pai ou comigo? - converso com o bebê. - confesso que eu queria que você tivesse os olhos do seu pai, sou apaixonadinha neles.
Abro um sorriso.
Ana: mas espero que você tenha algum traço meu, acho justo já que sou eu que vou te parir. Seu vô vai amar muito você, e aposto que seu pai e seus tios do Flamengo vão brigar muito pra ver quem que vai te ensinar a jogar bola.
Rio imaginado a cena.
Ana: sabia que seu pai é o camisa dez do Flamengo, chamam ele de gabigol, ele já virou uma libertadores nos acréscimos e bate pênalti como ninguém. Acho que você vai poder se gabar disso pro seus amigos na escola.
Meu Deus, eu tô parecendo uma doida falando " sozinha ".
Ana: eu acabei de descobrir da sua existência, mas eu já te amo muito.