Ana Pinheiro
Acordei com o celular do Gabriel despertando.
Tento levantar pra desligar mas o braço tatuado prende minha cintura.
Como eu estou basicamente em cima dele, eu apenas o balanço para que acorde.
Ana: Gabi. - dou um beijo em sua testa. - acorda, você tem treino.
Ele abre os olhos devagar, e quando me vê, sorri.
Gabigol: eu ia amar muito minhas manhãs se em todas elas você estivesse em cima de mim e sem roupa.
Eu dou um sorriso idiota.
Ana: seu bobo.
Gabigol: que horas são?
Estico o braço e pego seu celular.
Ana: seis da manhã. - digo me levantando. - vou tomar banho, você vem?
Ele sorri igual criança ri quando ganha doce.
Gabigol: estou indo, amor.
Tomei um banho, ou pelo menos tentei.
Gabriel ficava me agarrando toda hora, e só parou quando dei oque ele queria.
Me enrolo na toalha e saio do banho.
Ele sai também e está mais sorridente que nunca.
Gabigol: bom dia, amor. - ele me da um selinho.
Acho incrível que ele sempre me dá bom dia, não importa se a gente já dialogou ou não.
Ana: bom dia, jogador. - sorrio pra ele.
Começo a andar pelo quarto juntando minha roupa que está toda espalhada.
Ana: Gabriel, não tô achando meu sutiã.
O encaro.
Gabigol: esse daqui? - ele levanta a mão.
Ana: e teria mais algum? - arqueio a sombrancelha.
Gabigol: só o seu mesmo.
Eu coloco minha roupa e desço as escadas até a cozinha.
Coloco água ferver e deixo tudo arrumado pra passar café.
Passa um tempinho e ela finalmente ferve.
Gabigol: seu pai sabe que está aqui?
Ana: meu pai sabe que eu sai com você.
Ele me abraça por trás enquanto eu faço o café.
Gabigol: acho que vai ser meio estranho ver ele hoje. - ele beija minha nuca e apoia a testa em meu ombro.
Ana: porque vai ser estranho?
Gabigol: porque? - ele diz como se fosse óbvio. - eu irei dar " oi " pra ele sabendo que algumas horas atrás eu estava macetando sua filha.
Eu dou risada imaginando a cena.
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Meu Camisa 10
FanfictionOlha como nós combina igual Mbappé e Neymar. Com você e com o Flamengo eu acostumei ganhar.