Capítulo- 08

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- Josh Beauchamp. -

Bati o olho naquele bundão do caralho e reconheci na hora quem era a dona dele! Essa pirralha maldita tá querendo me deixar surtado de vez, cacete! ISSO NÃO É POSSÍVEL!

Mandei o papo reto pro filho de uma puta do Bailey vazar de perto da Gabrielly e puxei ela pelo braço, puto da cara! QUE PORRA É ESSA?! ELA NEM TEM IDADE PRA ESTAR AQUI!

- Se você pode estar numa boate dessas, por que eu não posso?! - Ela dizia enquanto arrastava ela pelo corredor do segundo andar, respirando e tirando paciência do cú com ela!

- Porque eu sou traficante, sacou? Eu tenho arma, tenho grana e, sabe o que é o mais foda da porra toda?! - Empurrei ela contra uma parede. - EU TENHO MAIS DE 18 ANOS! - Gritei.

- NÃO GRITA, BEAUCHAMP! - Ela berrou, passando a mão no cabelo.

- Tu tá chapada, caralho?! - Olhei Any nos olhos, puto. - Sério mesmo?!

- EU SÓ TOMEI UM DRINK, EU JURO! - Ela rendeu as mãos pequenas. - Eu...nunca...nunca tomei nadinha, a madrinha fala que é errado. Então eu não faço! - Any cruzou os braços, achando que tava com a razão.

Eu mereço essa merda mesmo, puta que me pariu.

- Tu vai tomar água pra essa pira aí baixar e depois tu vai pra casa. - Rosnei, fazendo ela entrar dentro de um dos meus escritórios.

Sim, eu e os manos somos donos dessa boate. A gente curtia tanto vir pra cá que acabou comprando e foda-se. Mandei a Any sentar na minha cadeira giratória e peguei uma garrafa de água pra ela e uma vodka pra mim, no frigobar.

- Anda. Dá um golão. - Dei a garrafa pra ela, que fez careta. - Não tô brincando, porra.

- Eu não tô bêbada, e você não é meu pai. Nem NADA meu, pra mandar em mim assim! - Ela retrucou, tomando a merda da água de uma vez. - E nada, NADINHA, que euzinha aqui faço é da sua conta, Joshua! - A pivete rosnou.

- Any, se tu continuar me estressando... - Respirei fundo, virando a vodka inteira.

- Vai fazer o quê?! - Ela jogou os cabelos cacheados pra trás, me analisando com aqueles olhos castanhos e brilhantes. - Vai me bater?! - Any caiu no riso. - Se enxerga, Josh! - Ela sorriu.

- Se eu não te soquei ainda é porque eu não bato em mulher. É coisa de cuzão. Eu sou um mano do fluxo, não um covarde, pivete. - Rebati, olhando pra ela.

- Você é tão surtado... - Ela riu baixo. - Você é um imbecil comigo num dia e no outro me beija e me leva pra casa. Invade o meu quarto e me coloca no seu colo, mas depois atende uma ligação de outra mulher na minha frente e fala que vai transar com ela... - Vi seus olhos se perderem no meu rosto. - Eu nunca sei como você vai acordar e agir comigo, é bizarro!

- Bem-vinda ao meu mundo. - Respondi. - É assim que funciona, Gabrielly. Ou tu entra e fecha ou tu nem tenta entender. A parada é simples. - Dei de ombros.

- Já tô fora faz tempo! Você que não me deixa em paz! - Ela riu alto, negando com a cabeça.

- Eu tô garantindo que tu não vai dar uma de bocuda do caralho e contar a porra que tu viu naquele dia. Só isso. Ou tu acha que eu tô na tua cola por outro motivo?! - Cruzei os braços, rindo alto. - Any, tu não é nem de longe o tipo de mina que eu pego. Relaxa aí... - Eu ri.

Champions - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora