| D A R K R O M A N C E | BDSM | + 18 |
─ Senhor, isso é inapropriado e tenho certeza que você está ciente disso. Você é meu chefe.
Seu corpo alto se levantou e ele caminhou lentamente até mim com um brilho lascivo em seus olhos. Sua mão levantou e...
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- O chefe estará aqui em breve - falou o guarda que quebrou o microfone, e rezei para que Joseph pudesse me encontrar mesmo quando não pudesse falar comigo.
A única coisa que manteve minha ansiedade mais baixa do que poderia ser, foi saber que Griffin e Arya estavam do lado de fora, mas isso não significa que eles poderiam entrar, eu exalei um grande suspiro.
- Um de vocês vai dizer a ele que houve um intruso - o guarda virou a cabeça para mim. - Ele é quem vai querer fazer a tortura.
Eu enviei a ele olhos semicerrados.
Dois guardas saíram da sala lado a lado, enquanto o que estava na minha frente os seguia.
Arthur foi o único que restou até que um rosto diferente entrou também, certamente aqui para ter um segundo par de olhos em mim.
- Mariano - um breve aceno do guarda em uma saudação foi enviado a Arthur. Sua voz era baixa e quase inaudível, mas consegui entender o que ele disse.
Mariano.
Arthur Mariano.
Ares Mariano.
Isso me atingiu de uma vez.
Arthur é filho de Ares. Tudo se juntou em um segundo. A semelhança nos olhos e no queixo de Arthur eram de seu pai.
Meu pai.
Choque ondulou através de mim, junto com o que parecia ser um milhão de perguntas.
Vinte e um anos atrás, eu era uma criança. Vinte e um anos atrás, meu pai teve um filho. Foi com a minha mãe? Outra mulher?
Eu nunca tinha ouvido Ares falar dele.
Nem uma vez.
Olhei para o chão enquanto meus pensamentos giravam em milhões de perguntas e cenários.
Mudei meu olhar para Arthur, que estava encostado na parede com os braços cruzados. Agora que olhei para ele, vi mais.
Eu vi Ares, mas uma versão mais suave, vi uma mãe doce com um pai terrível misturado em suas feições.
Não poderíamos ter a mesma mãe. Não me lembro de ela estar grávida quando eu era pequena.
Ela não poderia ter escondido isso de mim.
Parecia que horas haviam se passado. Horas de mim em um mundo separado, enquanto tudo ao meu redor acontecia como eles.
Eu levantei minha cabeça ao som de batidas contra a parede externa da câmara.
As sobrancelhas de Arthur se enrugaram, assim como o guarda estava ao lado dele.
E repetiu, além de gritos e um tiro ao fundo. Sentei-me ereta e virei minha cabeça para os dois homens no lado esquerdo da sala.
