Bônus III

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Aurora: Maldição, porra — eu amaldiçoei palavras aleatórias

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Aurora: Maldição, porra — eu amaldiçoei palavras aleatórias.

Suor pingou em minha testa enquanto eu engolia respirações pesadas.

Minhas unhas cravaram na mão de Joseph, mas ele não pareceu nem um pouco incomodado com isso.

Morgan: Eu sei, amor, eu sei.

A mão livre de Joseph descansou ao lado da minha cabeça, seu polegar acariciando meu cabelo.

Acho que as contrações angustiantes foram a pior dor que já senti.

Tenho vontade de esfaquear uma dessas enfermeiras por não tirar meu bebê mais rápido. Porém, eu sei que no fundo não posso culpá-los.

— Quase lá, só mais um pouco — falou a enfermeira à minha frente.

O suor escorria pelas bordas da minha linha do cabelo.

Comecei a pensar em coisas em vez da dor chocante em todo o meu corpo, como o quão lindo esse bebê vai ser.

Não sabemos o sexo, mas Joseph meio que esperava uma menina. Embora nenhum de nós se importasse.

Ele beijou o topo da minha cabeça, deixando-o demorar antes de inclinar a cabeça para baixo, permitindo-me ouvi-lo enquanto ele sussurrava.

Morgan: Quase lá, querida. Nosso bebê está quase aqui. Eu te amo.

Um ruído de agonia veio de mim e fechei os olhos com mais força do que nunca.

Pense em coisas boas.
Não pense na dor.

— Nós vemos a cabeça, só mais um empurrão, Aurora — a enfermeira encorajou.

Ela havia me apresentado a si mesma algumas horas atrás. Marissa, ela é provavelmente uma das mulheres mais doces que já conheci.

Morgan: Vamos, querida — os sussurros de palavras doces de Joseph encheram meus ouvidos, e eu me concentrei em sua voz ao invés da dor que percorria meu corpo.

Marissa: Aqui vamos nós — Marissa falou suavemente, estendendo a mão.

Eu poderia ter gritado se quisesse, as lágrimas transbordaram em minha linha d'água.

Prendi a respiração quando Marissa embalou o bebê em seus braços, não pude vê-lo quando ela o carregou para uma mesa separada.

Um silêncio tomou conta da sala.
Um silêncio horrível e tenebroso.

Meu coração parou e, por um momento, pensei que todo o meu mundo desmoronava sob meus pés.

Morgan: Por que não está chorando? — perguntou. Quando ninguém respondeu, senti seu aperto em minha mão aumentar. — Por que diabos nosso bebê não está chorando? O que é -

O choro de um bebê o interrompeu e eu quase desatei a chorar de alívio.

Eu sorri largamente, minhas sobrancelhas franzidas em muitas emoções Alívio, felicidade - poderia ter sido qualquer coisa com a quantidade de emoções que me atingiram de uma vez.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto quando virei minha cabeça para Joseph, vendo-o soltar um suspiro trêmulo.

Segurei sua bochecha em minha mão enquanto virava sua cabeça para baixo para um beijo de alguns segundos.

Quando abri os olhos, Marissa carregava meu bebê nos braços, enrolado em um pequeno cobertor.

Marissa: Aqui está sua filhinha, Aurora — ela sorriu, estendendo os braços para me entregar meu bebê.

Meu olhar estava cheio de admiração com a quantidade de cabelo que ela já tinha, fios escuros em sua cabeça, assim como seu pai.

Aurora: Oi, meu bebê — eu sussurrei.

Segurei-a contra o meu peito o mais perto que pude, nunca querendo deixar ir a menina pela qual acabei de me apaixonar em questão de segundos.

Morgan: Ela é tão linda quanto você — Joseph sussurrou, balancei a cabeça com um sorriso no quase e olhei para ele. Ele sorriu. — Ela tem o meu cabelo.

Aurora: Ela tem — eu funguei.

Eu nem tinha notado que as enfermeiras do quarto haviam saído até que olhei para cima e vi o quarto vazio.

Desloquei-me para o lado esquerdo da cama, dando as boas-vindas a Joseph, pois ele não perdeu tempo subindo no colchão comigo.

Eu a segurei entre nós, dando-a lentamente para ele.

Aurora: Como vamos chamar ela? — eu sussurrei, inclinando-me para o lado dele enquanto olhava para o nosso bebê.

Morgan: Ela parece uma Charlotte — Joseph respondeu. — Talvez uma Brie.

Meus olhos arregalados olharam para ele, e acho que me apaixonei por ele de novo pelo sorriso em seu rosto quando ele olhou para o nosso bebê.

Aurora: Charlotte era o nome do meio da minha mãe — eu sussurrei. — Gosto de Charlotte.

Morgan: Eu gosto de Charlotte, também — ele sorriu. Beijando minha testa, ele mudou Charlotte para sentar em ambos os nossos braços.

Afastei um fio pequeno e escuro de sua testa, impressionada com a quantidade de cabelo que ela já tinha na cabeça.

Eu não conseguia parar de olhar para ela, ela era o bebê mais lindo que eu já vi.

Para ser justa, ela tem bons genes. Mas ainda assim, como recém-nascida, ela é adorável.

Aurora: Devemos deixá-los entrar?

Morgan: Ainda não.

Aurora: Eles estão lá fora há horas — eu ri baixinho. — Quando vamos contar que eles serão os padrinhos?

Morgan: Quando Arya não quiser colocar batons em Charlotte, Griffin não quiser ensinar ela a manusear armas e Simon não desmaiar com a notícia.

Nós rimos.

Joseph ocupou seu lugar, agora ficou à minha frente enquanto colocava um beijo na minha testa novamente.

Morgan: Eu te amo.

Ele se afastou para fixar os olhos nos meus, haviam tantas emoções girando sob eles.

Mudei minha voz para um sussurro.

Aurora: Eu te amo.

Aurora: Eu te amo

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𝐀𝐝𝐝𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧 | +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora