Vermelho
Layla era a típica garota solitária, que vive de fones de ouvido e capuz o tempo todo.
Viver em Gotham já era uma tarefa difícil, então ela tentava manter sua vida o mais parada possível. Tudo que menos queria era atenção. Queria viver co...
Leiam os avisos no primeiro capítulo intitulado CAST
Já leram?
E agora? Ainda não?
É o último aviso.
A partir de agora, todo mundo que ignorar os avisos será tratado de forma ignorante pela autora. Dei todas as oportunidades pra lerem, se mesmo assim vieram a ocorrer violações, tomarei liberdade de ser estúpida com os indivíduos.
Bem vindos ao primeiro capítulo da nova versão de RED.
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Gotham.
A cidade do crime. Onde se escondiam os piores tipos de pessoas, fossem elas apenas pessoas ou algo pior.
Concerteza não era a número um na lista de cidades para se morar, não quando você é uma pessoa com senso ou com poder de escolha. Acontece que Layla não tinha nenhum dos dois.
A garota de dezessete anos odiava aquela cidade, preferia estar do outro lado do país, mas não tinha como. Tinha uma lista de motivos que tornava Gotham o melhor lugar pra si no momento, e nenhum deles era muito agradável.
Ela andava pelas ruas mal iluminadas de Gotham, vestia seu famigerado moletom vermelho, uma máscara de boca descartável e seus fones de ouvido. Apesar disso, Layla estava atenta a cada mínimo barulho e movimento ao seu redor. Era um costume estar alerta vinte e quatro horas por dia, tendo a vida que tinha. Infelizmente a sensação de ansiedade era a única coisa que tinha em comum com os moradores de Gotham.
Naquela noite de quinta feira, tudo que ela mais queria era chegar ao apartamento e dormir. Estava fora de casa desde as sete da manhã e isso era uma merda. Uma adolescente não deveria passar tanto tempo fora de casa ou sozinha. E uma adolescente com certeza não deveria ser seguida por semanas, mas era o que vinha acontecendo. Sentia a sensação dos olhos fixos em si e da companhia silenciosa. Nem mesmo um barulho. Nunca teria percebido se não fosse treinada. Ela não tinha certeza se queria saber quem era. Infelizmente, isso mudaria naquela noite, pois a pessoa não estava a seguindo.
Layla passou pela entrada do prédio rapidamente, pegando o elevador até o quarto andar. Sentia uma urgência de chegar ao apartamento logo, não sabia o porquê. Ou melhor, tinha uma idéia. Ela atravessou o corredor rapidamente, abrindo a porta do apartamento e entrando o mais silenciosamente possível. Seus olhos passaram por cada canto do apartamento, notando o tapete fora do lugar e as janelas da sala abertas. Tinha alguém alí, como ela suspeitava.
