Decisões e Despedidas

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Tomo um banho, deito no sofa e ligo a tv, escuto a campainha tocar e vou até lá abrir a porta.

Matteo entra com tudo.

— ei calma, ta tudo bem?— pergunto sem entender por que ele esta assim.

— hj era a ultrassom do meu filho e vc não me falou nada.— ele fala bravo.

— pensei que lembraria, fui perguntar sobre vc pro Gabriel mas ele disse que vc tinha saído. Achei que iria me encontrar lá.— mentira, eu sabia que ele não iria me encontrar la, ainda mais por que saio com aquela girafa modelo.

— fala serio Bella, ele é meu filho e eu perdi a ultrassom dele.— ele fala me encarando serio.

— ok, da próxima vc vai, e o filho não é só seu.— falo tentando manter a calma, por conta do meu filho.

— BELLA ATÉ PARECE QUE VC NÃO QUER QUE EU SEJÁ O PAI DESSE BEBE.—ele se altera e grita comigo.

— FALA SERIO, NÃO POSSO FAZER NADA SE VC LEMBRA O DIA DO ENCONTRO COM SUA VADIA, E ESQUECE O DIA DA ULTRSSOM DO SEU FILHO.— falo já me exaltado.

— PODERIA TER ME AVISADO.— ele fala serio.

— NÃO SOU SUA SECRETARIA NEM SUA MULHER.

— O QUE VC TEM ISABELLA.

— não era pra ser assim.— falo cansada de brigar, sempre temos briguinhas, mas essa é a primeira vez que ele grita.

— o que não era pra ser assim?— ele me encara.

— isso, eu estou gravida de um cara que é...— Paro de falar quando percebo o que eu iria falar, ele fica me encarando.

—QUE É UM VAGABUNDO, VAI FALA ISABELLA, DE UM CARA QUE DORME COM TODAS AS MULHERES. É ISSO NÃO É... É ISSO QUE VC IRIA FALAR.

Eu fico quieta, e ele concorda com a cabeça, quando eu ia falar alguma coisa sinto uma pontada muito forte na barriga.

— AAAH.— grito de dor, e Matteo vem correndo preocupado até mim.

— o que foi, Isabella.

Eu coloco a mão na barriga quando olho pra baixo vejo sangue escorrendo pelas minhas pernas.

— eu to perdendo o bebe. AAAHHH.

Matteo me pega no colo e corre até o carro, e vamos pro hospital. Assim que chego me levam pra dentro, sorte que este é o mesmo hospital que a minha ginecologista trabalha, vejo ela entrar na sala.

— ta doendo muito.— falo chorando de dor.

— eu sei, querida vamos levar ela pra sala de cirurgia 01, vamos tentar controlar a hemorragia.— escuto minha medica falar, mas no meio do caminho eu desmaio.

MATTEO NARRANDO

tudo aconteceu muito rápido, eu não devia ter gritado com ela, onde é que eu estava com a cabeça. Assim que chegamos no hospital levaram ela direto pra dentro onde somente pessoas autorizadas podem entrar, me sentei na sala de espera e liguei pro meu irmão, não demorou muito e ele chegou junto com a Bia.

— o que aconteceu?— Oli pergunta preocupado.

— como ela esta?— Bia me encara.

— ela entrou, estávamos discutindo e der repente ela começou a gritar de dor e escorrer sangue.— falo chorando me lembrando da cena.

— espera vcs estavam o que?— Bia pergunta brava.

— estávamos discutindo, eu esqueci que hj ela tinha consulta e ela não me falou nada, então o Oli veio me perguntando como foi a consulta e eu lembre que era hj, e fui até a sala dela, ela não estava então fui pro ape dela e nem dei tempo dela se explicar, eu acabei me exaltando e gritando com ela.

MEU SÓCIO É UM BABACAWo Geschichten leben. Entdecke jetzt