Onde tudo começou

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O melhor presente Deus me deu
A vida me ensinou a lutar pelo que é meu

O melhor presente Deus me deuA vida me ensinou a lutar pelo que é meu

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Quase perfeita, isso... é como posso descrever a minha vida, quase perfeita, ela seria mais perfeita se eu saísse do Brasil, mas com minha vida e carreira eu acho difícil de acontecer, se bem que ainda sou nova e tenho muito o que viver, mas enfim ,está na hora de parar de sonhar acordada e encarar a minha rotina.

Eu sempre sonhei em seguir os passos do meu pai e ir para a carreira militar, mas eu também queria ser profissional da saúde e eu dei um jeito de ser os dois. E foi o que eu fiz, entrei para o exército logo quando me formei no ensino médio e fiz todos os processos para me tornar tenente e eu consegui isso relativamente cedo. Aos meus 20 anos eu já era tenente do exército brasileiro, pronto, metade desse sonho de profissão foi realizado, e logo quando comecei a atuar como treinadora eu notei que eu não sabia bem até onde ir com os soldados, quais eram seus limites... então foi aí que eu fui fazer uma graduação na área da saúde, e a escolhida foi a fisioterapia, porque além de eu saber os limites dos soldados eu poderia prevenir lesões e torná-los ainda melhores.

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            Acordei novamente antes do despertador, olhando para a tela do celular e ainda eram 4:30h da manhã.

-Grr! Como eu odeio isso- falei contra o travesseiro.

           Mas já que eu não conseguia dormir eu levantei e fui ao banheiro para minha higiene matinal e fui correr, eu preciso estar em forma, preciso ser exemplo para meus soldados. Após correr uns 10 km voltei para casa tomei um café da manhã reforçado e me arrumei para mais um dia de trabalho, vesti a minha farda a qual eu me certificava de ser uns três números maiores que meu tamanho normal e que tapava o máximo de pele possível, eu não gostaria de ser assediada( de novo), homens são incríveis , não podem ver uma mulher que querem abrir as asas e como eu não posso bater em um batalhão eu prefiro essas roupas, mesmo sabendo que não deveria, pois eu sou superior a eles e me devem respeito e que roupa não é convite, eu prefiro evitar essas situações.

            Após dirigir uns 20 minutos eu chego no batalhão.

-Bom dia tenente Clarke! O Capitão gostaria de falar com você- O guarda que fica na portaria me avisa e eu apenas assenti.

            Eu caminho até a sala do Capitão Alvez meio apreensiva, me perguntando o que ele queria essa hora da manhã, dei duas batidas na porta e esperei.

-Entre.

Eu entrei na sala e o Capitão estava sentado em sua mesa preta que ficava no meio da sala.

-Capitão, gostaria de falar comigo?

-Sim... Na verdade eu tenho uma proposta para te fazer, mas sente- se primeiro.

Eu fui até a cadeira e me sentei, ele retirou uma pasta da gaveta do lado esquerdo da mesa e colocou sobre a mesa.

-Aqui, já ouviu falar da base militar de Goldcrest, a Fort Albion? -neguei com a cabeça- Ela fica em uma cidade pouco conhecida na Inglaterra, e eu sou muito amigo do Capitão de lá e ele está precisando de pessoas para trabalharem lá e eu sei do seu desejo de ir para fora do país...Sem enrolação...Você gostaria de ser enviada para lá?

Eu estava em choque, foi uma proposta boa, mas que veio de uma forma muito surpreendente, mas como funcionaria isso?

-Eu tenho algumas dúvidas antes de aceitar, eu terei a mesma função? Quanto tempo eu vou ficar? Se eu não me adaptar eu posso voltar? Onde eu vou ficar lá ?

-Não tenho certeza sobre sua função, mas posso falar com o Capitão para manter a patente de tenente, você pode voltar e poderá ficar o tempo que quiser. No começo você ficará na base militar mas se preferir pode morar na cidade.

-Certo... se eu aceitar, quando eu partirei?

-Você partiria daqui uma semana.

Ai, minha nossa senhora das mulheres sofridas, será que eu aceito? Não terei uma oportunidade dessas caindo do céu direto no meu colo nunca mais, eu posso voltar se eu não gostar...ai não é difícil assim Elena.

-Ok Capitão, eu aceito sua proposta.

O que pode dar errado? E o que será que o destino tem guardado pra mim?

No caminho da GuerraWhere stories live. Discover now