Capítulo 8

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Devon

Assim que saio da cidade sinto meu celular vibrar e lembro que posso ser rastreado por ele, jogo longe e sigo meu caminho pensando no que faze, vou para meu refúgio, sim eu tenho um, é longo e fica em baixo da água, ele fica numa mata de difícil acesso e embaixo de uma cachoeira de água negra, no fundo dela não há beleza, em minha sala há uma parede de vidro em que posso enxergar o fundo e a entrada e saída fica atrás da queda d'água, é louco, mas é o que eu consegui criar para que se algum dia precisasse fugir, e este dia chegou, eu não entro lá há 6 anos, deve estar sujo, mas não importa, vou deixa-la lá e depois verei o que fazer e sairei para comprar mantimentos e roupas.

Com o pensamento nisso nem noto que se passaram horas, olho para o lado e vejo que ela dorme com o rosto e os lábios inchados pelo choro, sorrio de lado ver tal cena, sinto vontade de beija-la, desço meu olhar para suas pernas totalmente a mostra, me sinto duro novamente, me remexo no banco e olho para frente percebendo que estou chegando, encosto o carro e a acordo

Dev- Melissa! – minha voz sai grossa e demoníaca, ela se assusta e senta no banco e me encara e arregala os olhos e sinto seu medo

Mel- o...o que o senhor vai fazer comigo? – ela fala chorosa e isso faz eu ficar mais duro – vai fazer como fez com papai e mamãe? – ela engole um soluço e eu fico com raiva por ela ao menos cogitar que eu a machucaria, apenas solto seu cinto e a puxo de dentro do carro e ela geme pelo aperto em seu braço, mas nada diz e eu a escoro em uma árvore

Dev- não se mova! Ou vou machucar você! – ela se encolhe e concorda coma cabeça, eu faço a volta com o carro e enfio entre as árvores e logo cubro com galhos e ponho fogo, vai queimar qualquer rastro, assim que me viro escuto a explosão, aqui é deserto as cidades próximas ficam a 500 km, é impossível se ouvir ou ver algo, logo chove e apaga tudo, eu fumo meu cigarro olhando o carro completamente carbonizado, olho para onde a deixei e vejo que ela não está mais lá, merda! Ela vai pagar! – cubro com mais galho e pronuncio palavras antigas o que faz o chão engolir o carro e tudo parecer nunca ter sido mexido e corro para perto a árvore para ver por onde ela foi, mas assim que chego olho para o lado a vejo, mijando? A garotinha apenas foi mijar? Como pode ela ser tão burra a ponto de não tentar fugir? A sim! Ela não é como todas as outras adolescentes, ela tem a mentalidade de uma criança de 9 anos, por isso obedece sempre, gosto disso! Vejo ela subir a calcinha e abaixar o vestido, não consigo ver nada, mas a expectativa me fez ficar alucinado, assim que ela retorna devagar ela não me olha, pego em sua cintura e a puxo e a faço me olhar pegando em seu queixo, forte, ela resmunga e deixa escapar uma lágrima e eu sorrio de lado, a observo e analiso suas feições delicadas e perfeitas, aspiro seu cheiro e reviro os olhos rosnando, cheiro de quem nunca foi maculada, não tem maldade alguma, está garota me fez acabar com toda minha vida.

A pego e ponho sobre meus ombros e começo a caminhar sentindo a chuva ficar mais forte, temos mais 500 quilômetros a pé, então depois de algumas horas sinto ela dormir, então uso minha velocidade sobrenatural para ir mais rápido e em 2 horas chego em frente a cachoeira sem vida em meio ao breu e a chuva, entro com ela em meu ombro que se acorda assim que a água toca seu corpo, ela grita desesperada pelo susto e eu a solto no chão em pé, ela olha tudo ao seu redor acalmando sua respiração

Dev- em frente! Digo apontando para ela ir a minha frente, quero ver esse rabo balançando então ela faz e eu sigo atrás admirando o que é meu, ela olha tudo curiosa e assim que chegamos em uma enorme porta de ferro e feitiços eu corto minha mão fazendo o sigilo e pondo no local exato, está porta só abre com meu sangue e com as palavras sendo proferidas por mim. Ela olha tudo com atenção e receio, e eu como um bobo a observo, então passamos pela porta e entramos em outro corredor e depois cegamos em uma porta de metal, ponho a senha e depois abro a porta mostrando a ela que pode passar

Dev- entre! – digo mais como uma ordem, ela morde o lábio e depois abaixa a cabeça e passa por mim, mas eu seguro seu braço – aqui vai ser sua casa, nunca! Me ouviu bem? Nunca tente sair ou terá consequências! – ela se assusta e eu solto seu braço notando que está bem roxo pelos apertos que dei nela desde que nos vimos. A levo até a sala onde tem a enorme parede de vidro que mostra todo o fundo do rio em que construí minha casa, escuto ela falar sem tirar os olhos do que vê e eu chego bem próximo dela me tocando de leve em seu corpo quente

Mel- Nós moramos em baixo da água senhor? – eu rio de lado quando ela diz "moramos"

Dev- sim! Gosta? – ela se vira se chocando com minha barriga e ergue a cabeça com as bochechas vermelhas e mordendo o lábio e a vontade que tenho é de joga-la no chão rasgar este trapo que ela usa e a foder duro e lento, sem nenhuma piedade, mas sei que ela não suportaria e não quero ter mesma experiência que tive com Evie, quero ela gritando meu nome e não por piedade.

Mel- eu- é- sim! Eu gosto senhor- ela esfrega as mãos mostrando nervosismo

Dev- sente-se ai nesse sofá e só saia daí para ir ao banheiro, vou sair em busca de comida e roupas para nós! – Ela vai e senta ainda me olhando, eu solto a fumaça de meu cigarro e saio, preciso ir logo ou em breve estarão em meu encalço.

Quero ver o que tem No Escuro- LIVRO 1 Saga Luz e EscuridãoWhere stories live. Discover now