Capítulo 5

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Devon

Assim que chego em alta velocidade e com meu carro todo amassado em frente ao enorme castelo que pertence ao comando da família todos se curvam, já sabem que eu estou alegre e eu eufórico apesar de minhas expressões não demonstrarem nada, mais um serviço concluído, vim apenas entregar o que me foi ordenado, saio de meu carro acendendo um cigarro e abrindo as portas do que em breve será apenas passado e jogo um isqueiro lá dentro e quando eu ergo as mãos o carro explode atraindo a atenção dos soldados que vigiam ali, mas eles sabem que nada devem fazer, sou apenas eu me livrando de possíveis provas, entro com um sorriso diabólico soltando a fumaça de meu cigarro e me dirijo ao meu capo, Claus já me ligou mil vezes, mas não me dei ao trabalho de atender, ele sabe que não falo, mas nunca desiste de falar ao meu ouvido, nem mensagens eu escrevo, minhas palavras nunca mais foram ouvidas ou lidas desde o dia em que causei dor a quem amei.

Bato na porta de Claus que ordena que eu entre e abre um sorriso enorme ao me ver, solto a fumaça de meu cigarro e o jogo no chão pisando em cima, largo a cruz que trouxe comigo, a ponho na mesa virada para baixo e ele sorri, é a prova de que o serviço foi feito

Cla- Ótimo! Como sempre excelente Devill, agora levarei as meninas até o porco e se ele escolher alguma, o que com certeza fará, sua grana estará em sua milionária conta- ele ri sarcástico, ele sabe que tenho uma enorme fortuna por tudo que já fiz, e não tenho onde enfiar mais, mas sempre junto, eu não tenho ninguém para gastar, apenas eu e meu ego e ambição são inflados de outra forma, vivo com luxo, mas em uma casa pequena e secreta, nem mesmo meu capo sabe onde fica, vivo só, gosto assim. – Vá se divertir hoje, temos garotas novas, sei que não gosta que toquem em você, mas precisa de sexo meu caro, apenas tente ver se alguma te agrada, reservei as melhores, irá gostar – eu penso e torço a cara, mas irei apenas tentar, muitas já dançaram, se masturbaram para mim, mas nenhum efeito teve, apenas fiquei ali vendo as mulheres se comerem e gozarem a sós ou umas com as outras e no fim, matei todas e isso me deu mais prazer do que toda a cena, mas meu capo insisti em me fazer tentar e eu faço pois no fim, eu gosto de matar, então sorrio de canto e aceno que sim e ele nega com a cabeça- só tente não mata-las, são as melhores! – ele grita pra mim enquanto saio pela porta já sentindo sangue pulsar em mim a espera de matar, hoje a noite será ótima!

Assim que adentro o clube todos param o que fazem e olham diretamente para mim, mas logo voltam temerosos ao que estavam fazendo, sinto cheiro de sexo, bebida e medo, medo por parte das mulheres que sabem que ao não poder fazer algo eu goste acabem mortas, elas não podem me tocar para me provocar ou e fazer desejar a carne molhada dela, fica mais difícil para elas, pois eu não sinto nada ao olhar, tudo que consigo lembrar e dos gritos de Evie, do rosto dela ao me ter em seu interior forçadamente, seu sofrimento, sua vergonha, aquilo me faz sentir repulsa por qualquer tipo de contato, entro na sala particular que tenho para que as vadias dancem pela última vez, a dança da morte, sorrio ao lembrar disso, do cheiro do sangue, dos gritos, encho meu copo do whisky que me é servido, sinto a bebida amadeirada queimar minhas entranhas, acendo um cigarro e encho novamente meu copo e logo 3 mulheres adentram minha sala selando a porta com meus poderes eu selei os destinos destas 3 pobre almas perdidas, elas são magnificas, mas nada nelas me atrai, apenas sinto asco ao ver seus corpos balançarem e se roçarem umas nas outras e eu revivo de novo e de novo aquela maldita noite que me atormenta, me faz gritar por dentro, me fez ser o monstro que sou hoje, um cão do inferno, eu servo do inferno, alguém que nunca saberá o que é sentir amor, o que é ser tocado com amor, senti apenas isso uma vez com um simples beijo, depois foi tudo um mar de dor e traumas que jamais superei, nem mesmo com a presença de um demônio em mim eu pude me livrar dos gritos, do asco que sinto com tal ato.

Eu bebo 3 garrafas de minha bebida e nada me faz, elas já não sabem mais o que fazer para tentar me cativar, e pela primeira vez uma se aproxima, sem me tocar, e fala

xxx- qual é cara! Você só pode ser broxa, cortaram seu pau fora e você sente raiva das mulheres por não poder foder? Você já matou centenas das garotas daqui e sempre volta e faz o mesmo, me deixe toca-lo, prometo que sentirá desejo, a não ser que não tenha mesmo um pau – eu sorrio macabro e ela se afasta, eu tenho um pau e ele é enorme e grosso, mas nunca mais vou usar ele a não ser para mijar e essa vadia vai pagar por ter me afrontado, as outras estão tremendo e encolhidas perto da porta, provavelmente já tentaram abrir a porta e viram que não tem saída. Levanto devagar e a vadia vai dando passos atrás já se arrependendo de ter me afrontado, movo minha mão e começo a esmagar o cérebro dela devagar, ela começa a gritar e se contorcer de dor até que sua cabeça inútil se espedaça saltando pingos em meu rosto, gargalho com a cena e olho rápido para as duas que agora gritam desesperadas batendo na porta, abro meus braços e rasgo as costas da loira fazendo cair seus pulmões para fora e ela cair morta no chão fazendo a de cabelos vermelhos gritar de pavor e se escorar na porta chorando e começando a suplicar por sua miserável vida

xxx- por favor! Me deixe ir, eu não fiz nada ao senhor, pelo amor de DEUS! – eu a deixaria ir para que contasse aos outros o que viu, para que tivessem mais medo de mim , mas quando ela tentou usar aquele que me fere para me fazer parar eu não poderia deixar passar, então arranquei seus braços e pernas e ela caiu gritando e espirrando sangue então abri seu peito com um movimento de minha mão, sempre de longe, meu mestre me deu poderes para que eu não precisasse tocar para matar e então seu coração caiu aos meus pés levando sua alma pecadora e devassa a meu mestre, eu peguei o coração ainda pulsante e comi, aquilo tinha um sabor inigualável, assim que terminei limpei minha boca com um guardanapo e aspirei o cheiro da morte e do medo que ali jazia e então arrebentei a porta com um coice e saí fumando meu cigarro e todos já estavam encarando a porta o mais longe possível e então eu sorri para todos e sai soltando a fumasse de meu cigarro e pondo a outra mão no bolso sabendo que todos estavam apavorados e as manchas de sangue em meu rosto, mão e roupas não deixava dúvidas do horror que se encontraria naquela sala.

Entrei em meu novo carro negro e acelerei, dirigi como um louco até chegar a meu destino. Assim que cheguei em minha alcova senti um vazio que até então era desconhecido por mim, uma sensação de que agora não estava satisfeito, o que era novo para mim, sempre ficava depois de matar e principalmente de comer carne humana, mas dessa vez algo não estava bem, senti meu demônio gritar em mim e comecei a quebrar tudo e gritar com sua voz pois a minha não saia e então depois de tudo desmanchado cai sentado ao chão chorando, coisa que desde aquela noite eu não fazia, chorei como uma criança, aquele vazio doía muito, aquela sensação de insatisfação me deixava com raiva e frustrado como uma criança mimada que não tem o seu brinquedo, mas o que meu demônio quer? O que eu quero? Por que isso agora? Eu não sei, então fumei a noite toda e bebi tudo que encontrei aqui, entre tremores e suores frios, nada fazia passar, roguei a meu mestre, mas ele estava calado, apenas me dava calma e me dizia que em breve eu teria aquilo que me faz falta, então sai a esmo a procura de bebida e encontrei, enchi meu porta malas com elas e sai, parei um uma mata escura e a beira de um penhasco vendo o dia clarear escuro e chuvoso, bebi até que desse 8 horas da manhã e então só parei porque meu celular tocou, era meu capo, não era normal ele me ligar pela manhã , não depois de um serviço, algo aconteceu, apenas coloquei o celular no ouvido e soltei a fumaça do cigarro e ele começou

Claus- preciso que venha até aqui, algo não deu certo, o velho porco não gostou de nenhuma garota, nem das menores, ele quer algo diferente e acho que encontrei, mas ela tem família, só você conseguirá traze-la, venha até aqui agora, tem milhares de bombas plantadas em nossas casas e se eu não entregar a garota a ele hoje tudo vai pelos ares – eu desligo e jogo a bebida toda de uma vez pela garganta jogando a garrafa no penhasco e pisando no toco de meu cigarro, algo me diz que o que preciso está nesse lugar!


INSTRAGAM @lopesmonique27

Quero ver o que tem No Escuro- LIVRO 1 Saga Luz e EscuridãoWhere stories live. Discover now