Quero ver o que tem No Escuro- LIVRO 1 Saga Luz e Escuridão

Capítulo 38

Autora narrando

Os meses se passaram e o corpo de Melissa estava inerte, exceto pela parte em que abrigava um novo ser, a vida que surgiria depois da morte, o lado bom de tudo de ruim que se orquestrou.

Longe dali

Lúcifer agora era dono de uma das maiores boates noturnas da cidade, ele foi para a Russia, é lá onde os portões ficam, ele dominava a área, era um dos mais renomados nomes, claro, ele era o rei do inferno nada mais comum do que ele ser dono de um inferninho aqui na terra, ele traficava garotas, drogas e várias coisas ilícitas, o pequeno garoto de cabelos pretos e olhos extremamente azuis, era um prodígio, com apenas 3 meses ele já lia e sua mamadeira era de sangue humano, ao menos 1 vez ao dia, as outras eram de leite comum, ele ainda era pequeno, mas tinha aparência de um garotinho de 5 anos, a cada pedaço de carne humana ele crescia, e conforme ele crescia, sua fome aumentava, isso não era problema para Lúcifer, ele proporcionava o melhor para o garoto, ele o tinha como seu filho, já que ele mesmo nunca poderia ter um, o que ele nem imaginava era que o bebe que pegou era um demônio muito poderoso, mas não era o sangue que ele queria, a irmã o tinha e ele descobriria isso da maneira mais difícil possível.

No hospital

O dia do tão esperado parto chegou, fariam uma cesárea na garota, a enfermeira que cuidava dela ficou ao seu lado o tempo todo apenas para segurar sua mão, ela queria se despedir

- Sabe que assim que desligarem os aparelhos não poderá mais vir a terra, o que te prende aqui não existirá mais, seu corpo será desligado e terá de ficar no céu

- eu sei, mas quero apenas ver meu bebe, apenas isso, assim poderei ter paz.

A cesárea se iniciou e alguns minutos depois um choro ecoou pela sala e o médico gritou

Xxx- é uma menina, é uma linda menina

A enfermeira chorou e entregaram a pequena menina em seus braços, e então a hora que ela temia chegou, o médico mandou desligarem o aparelho que mantinha o corpo da mãe vivo, ela se despediu com um beijo e no momento que ouviu o bipe ela ouviu um muito obrigada em seu ouvido e uma mão tocou a bebe que sorriu instantaneamente, ela chorou agarrada ao pequeno ser que segurava, faria de tudo para mante-la feliz, ela seria sua filinha.

Os dias se passaram, a enfermeira adotou e pequena, ela cuidava e se revezava em seu trabalho e sua vida de mãe solteira, a menina irradiava alegria por onde passava.

Ela nunca pode ter seu filhos, depois que descobriu ser estéril seu marido descobriu um câncer e em questões de meses ele se foi, decidiu ficar só, mas quis o destino que esse pequeno ser caísse em seus braços, ela não tinha muito, mas seria suficiente para que a pequena vivesse feliz e bem confortável, a pequena era linda, cabelos castanhos como os da mãe, os olhos mais furtivos que já viu, eram um tom de mel que as vezes se pareciam verdes, ela não sabia de quem, sua mãe nunca abriu os olhos.

Seu pai ela nunca saberia quem era, a pequena era esperta e muito sorridente, ela ficava em uma pequena escolinha para que sua mãe adotiva pudesse trabalhar, as professoras do lugar ficavam surpresas com suas habilidades, era muito mais inteligente que as outras crianças e transmitia uma paz a todos, nunca chorava, assim a menina foi crescendo e vivendo feliz na Bulgária, mas seu destino já estava selado, ela nunca poderia ser realmente feliz, um futuro incerto e sombrio a aguardava, cheio de terrores e horrores que atormentavam a noite, ela sonhava, ela sentia, mas nunca dizia nada, a garotinha era calada, a única coisa que acalmava era uma voz doce que vinha em seus sonhos cantando e falando que tudo ficaria bem, ela não sabia de quem era, mas era este voz que a fazia sorrir e acreditar que tudo estaria bem, por enquanto.