Capítulo 2

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( Evie na mídia)

Devon

Esperei todos se recolherem e escalei a parede de sua janela, não era muito alta, então abri devagar a janela e assim que pus meus pés no chão frio de seu quarto ela estava encolhida e chorando em sua cama, como se as cobertas fossem sua tábua de salvação, falei baixinho

Dev- Evie... sou eu, vim apenas falar com você – assim que reconheceu minha voz ela me abraçou

Evie- Devi, eu senti tanta falta... – ela chorava baixinho molhando minha camiseta – não deveria vir aqui, ele vai nos matar – enrijeci

Dev- Ele quem? – me deixava nervoso pensar que poderia ser seu Edgar

Evie- meu pai, ele nos viu aquele dia, ele não me quer com você, ele me quer... – quando ela ia terminar de falar a porta e arrombada bruscamente e um senhor Edgar transtornado e tomado pela raiva e pelo álcool entra pela porta, ela corre para trás de mim e eu tento argumentar, mas é em vão sou atingido por um soco forte e caio sendo amparado por Evie, mas ela logo é lançada na cama e vejo seu Edgar pular nela e a estrangular ainda em cima dela

Edgar- sua vadia imunda, eu avisei – ele grita, eu tento me levantar e quando consigo o pego e tiro de cima dela ele levanta rindo cinicamente- você a quer? Que se enfiar dentro dela – uma raiva sobe em mim e eu soco a cara dele, mas ele revida e me derruba, eu era muito magro e jovem, ele grande e forte mesmo que gordo e velho

Dev- não... – cuspo – fale assim dela, eu a amo, quero desposa lá- ele gargalha

Edgar- nunca, ela vai me render muito, quer estourar a flor dela? Pois irá – ele diz me pegando pelos cabelos e me arrastando para acama e me jogando nela e logo me dando um soco que me deixou atordoado, apenas escuto a voz de dona Marta

Marta- o que é isso? – barulho de pano sendo rasgado, mas não consigo me mover estou tonto de tantos socos na cabeça

Edgar- este, merdinha quer foder a nossa menina, a menina que vai nos tirar da pobreza pois vou amar ver esta cena, vem meu amor, me ajude- eu não podia crer no que ouvia e nem que ele estava achando que eu faria isso, apenas ouvia o choro abafado de Evie, eu tentava ficar de pé, mas estava tonto

Marta- Claro querido, esta imunda não vale nada mesmo, ela é jovem e se recusa a nos ajudar, vai perder sua flor intocada e quem sabe assim pare de se sentir tão acima de todos- eu não entendia e nem acreditava que os pais amorosos que vi aqui agora falam este tipo de coisa sobre sua própria filha

Dev- não...- eu senti dores em minha cabeça – não toquem nela! - senti minha camisa ser rasgada e minha calça tirada e mãos macias tocaram minha pele

Marta- Nossa, querido, este garoto é muito bem-dotado, bem diferente do outro que trabalhou aqui, pobrezinha de nossa flor intocada – ela tirou meu pau para fora e senti algo quente ser colocado sobre ele e se mover, forcei minha visão e vi o que jamais imaginei que fosse possível, ela sugava ele com vontade, tentei tirar ela de mim, foi em vão, a mulher parecia uma máquina de sugar, eu não queria aquilo, mas meu corpo traídor se eriçou e fiquei duro, olhei para o lado em busca de Evie, o homem que se dizia pai a estava apalpando e sugando seus seios, aquilo me deixou com raiva e ânsia de vomito, e consegui tirara a boca da mulher de mim e arranquei o velho de cima dela que chorava copiosamente, então senti algo gelado em minhas costas, o desgraçado tinha uma arma

Edgar- está bem merdinha! Já chega de gracinhas, tire logo a porra da calça e coma essa vadiazinha que você tanto ama, ande logo ou estouro os miolos dela e depois estupro o cadáver, afinal uma flor intocada não pode ser desperdiçada, mas não se precisa da cabeça para isso, talvez ela até fique melhor sem ela – ele disse rindo e gargalhando com o meu pavor, ele ameaçou ela porque sabia que eu não faria se minha vida fosse a única a ser tirada, este homem é um sádico, ou maluco, eu não posso fazer isso com ela, tentei argumentar

Dev- não, não faça isso, ela é sua filha, seu sangue, é loucura o que estão fazendo, eu imploro, matem a mim, mas a deixem viver, por favor? – Cai de joelhos chorando, só me restava implorar, ou eles me fariam ferir a única que realmente amei em toda essa merda de vida que tenho, mas assim que abri meus olhos eu vi que nada mudaria, a reação do homem foi de total prazer e logo atrás dele eu vi o mesmo rosto de antes, aquela coisa que sussurrou em meu ouvido, o que será isso? Então logo sumiu e eu vi o homem se posicionar ao lado de Evie e destravar a arma e ela se encolher e direcionar seu olhar de puro pavor para mim e apenas consigo ficar parado sem acreditar que isso está acontecendo

Evi- Por... favor Devon... faça o que ele diz – ela falou em sussurros, como se o tom de sua voz fosse acabar a matando, a encarei sem acreditar que ela me pedia aquilo, eu apenas fiz que não e o vi começar a firmar o gatilho então levantei correndo e gritei

Dev- EU FAÇO! POR FAVOR PARE! EU FAÇO! – aquele filho da puta soltou uma gargalhada e disse

Edgar- começe logo merdinha, ela está anciosa – eu apenas abaixei minha calça e fiquei entre as pernas de Evie, eu não acreditava que eu teria de fazer isso, na frente de sua mãe que segurava a cabeça de sua filha e seu pai uma arma em sua cabeça, e ele é capaz de me obrigar a fazer isso com certeza também será de atirar nela, eu tenho apenas 16 anos e ela 1 a mais que eu, somos jovens e tínhamos sonhos, e agora tudo será destruído por dois desgraçados sem almas

Dev- me perdoe, por favor me perdoe – eu chorava e ela também, eu podia sentir seu medo, podia sentir sua vergonha, mas eu não tinha escolha, não poderia tentar algo, um erro e ela estaria morta, então apenas tentei fazer o que o desgraçado queria, mas eu estava mole e não conseguia me excitar com aquela situação, então mexi e mexi em mim e chorando eu fiquei um pouco duro, nossas vidas dependiam daquilo, então assim eu a toquei, era algo bom e mórbido ao mesmo tempo e os imundos se deliciavam com a cena, que porra de pais são estes seres? Então comecei a entrar em Evie, fui ficando mais duro e sentir suas entranhas apertadas e escorregadias era ótimo, mas a situação horrível, ela gritou de dor e o velho mandou eu entrar com força, tentei não fazer, mas ele firmou o gatilho então entrei de uma vez, sentindo sua pureza se romper e eu estar atolado nela e seu sangue escorrer por minhas bolas e um grito sair de sua garganta e mais lágrimas rolarem se juntando as gargalhadas de seu pai e sua mãe, eu chorava e ela também

Evi- siga Devon, eu não quero morrer, por favor acabe logo com isso – ela disse chorando quando sentiu que eu não seguiria, então chorando eu segui e segui, o velho gargalhava e a mãe apalpava os seios de Evie, eu nunca tinha feito isso e eu sentia prazer com meu pau, mas minha cabeça sentia nojo e repulsa, então senti que algo forte iria sair de mim, enquanto Evie chorava e me apertava em seu interior pela dor, então algo saiu de mim e urro gutural e alto saiu de minha garganta em meio ao terror e o prazer de meu ápice então cai sobre Evie que respirava rápido e logo acalmou, levantei rápido e sai dela, havia sangue e muito liquido expelido por mim, Evie desmaiou, e fui jogado longe pelo velho e então ele começou a me espancar

Edgar- isso é por tirar a inocência de minha filha – soco, coice, coronhada – isso é por deixar sua porra inútil dentro dela – soco, soco, e chute no estomago- e isso, é por ter este caralho enorme, agora nenhum outro será mais suficiente para ele, e agora nunca mais quero ver sua carne podre aqui seu filho de uma chocadeira- coice no rosto, soco e soco e soco, enfim sou levado pela escuridão... 

Quero ver o que tem No Escuro- LIVRO 1 Saga Luz e EscuridãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora